sábado, 29 de setembro de 2018

A RAZÃO SECRETA DOS ÁRABES REPUDIAREM A LEI QUE DEFINE O PAÍS COMO ESTADO-NAÇÃO DO POVO JUDEU

Líderes árabes israelenses se manifestam de maneira depreciativa em relação a Israel com o intuito de alcançarem maior visibilidade. Eles sabem que nenhum jornal mencionaria o nome deles se estivessem às voltas com questões como esgoto ou falta de salas de aula em escolas árabes. No entanto, se eles disserem algo de ruim sobre Israel ou se provocarem os judeus, os holofotes com certeza estarão em cima deles.

Os líderes árabes israelenses podem incitar contra Israel o quanto eles quiserem. A difamação não mudará a realidade de que Israel é a única democracia próspera do Oriente Médio e que trata as minorias com respeito. Enquanto as minorias são perseguidas e assassinadas na Síria, Líbano, Egito, Iraque, Líbia e outros países árabes e islâmicos, os cidadãos árabes de Israel estão sendo integrados no país. Eles ocupam altos cargos na Suprema Corte, no Ministério das Relações Exteriores, no setor de saúde e até na Polícia de Israel. Eles podem trabalhar em qualquer lugar, podem viajar para qualquer lugar do país e continuarão desfrutando de todos os privilégios, benefícios e liberdades que os cidadãos judeus usufruem.

Certos líderes árabes querem que Israel desista de seu desejo de ser a pátria dos judeus, porque eles esperam que um dia os judeus se tornem minoria em seu próprio país. Por tempo demais, esses líderes têm incitado seus eleitores contra Israel e contra os judeus. Se esses líderes são tão infelizes em Israel, talvez devam considerar se mudar para Ramala, Faixa de Gaza ou qualquer outro país árabe. Quem sabe pensariam em renunciar ao Knesset. O que os impede? O fato de ser a pátria dos judeus, supostamente tão danosa a eles, onde eles e seus filhos podem viver e prosperar.
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

A hipocrisia dos representantes dos cidadãos árabes de Israel, que estão chorando: 'não é justo', com respeito à nova Lei que Define o País como Estado-nação do Povo Judeu, atingiu novos patamares nos últimos dias.

São os mesmos representantes cujas palavras e ações causaram graves danos às relações entre judeus e árabes nas últimas duas décadas em Israel e também aos interesses de seus próprios eleitores, os cidadãos árabes de Israel.

Os líderes árabes israelenses, especificamente os membros do Knesset, dizem estar indignados, não só porque a lei define Israel como a pátria do povo judeu, mas também porque a nova legislação não diz nada sobre a plena igualdade de direitos a todos os cidadãos.

Para quem nunca viu uma tempestade num copo d'água, é esse o caso. Desnecessário seria dizer: a nova lei não rescinde a lei anterior ou a Declaração da Independência de Israel, que já abrange tudo isso. Em Israel, existem também outras Leis Básicas que garantem direitos iguais a todos. Por exemplo, a Lei Básica: Dignidade Humana e Liberdade, aprovada em 1992, estipula:

"O propósito dessa Lei Básica é proteger a dignidade e a liberdade do ser humano, com o propósito de estabelecer em uma Lei Básica os valores do Estado de Israel como um Estado judeu e democrático".
...

"Os direitos humanos fundamentais em Israel baseiam-se no reconhecimento do valor do ser humano, na santidade da vida humana e no princípio de que todas as pessoas são livres, esses direitos devem ser mantidos no espírito dos princípios estabelecidos na Declaração do Estabelecimento do Estado de Israel".

A Declaração da independência de Israel de 1948, que obviamente não é atingida pela nova Lei que Define o País como Estado-nação do Povo Judeu, também promete igualdade a todos os cidadãos, independentemente da sua religião, cor ou raça. Ela declara:

"O Estado de Israel fomentará o desenvolvimento do país a todos os habitantes, basear-se-á na liberdade, justiça e paz, conforme previsto pelos profetas de Israel, garantirá a completa igualdade de direitos sociais e políticos a todos os habitantes, independentemente de religião, raça ou sexo, garantirá a liberdade de religião, consciência, língua, educação e cultura, salvaguardará os Lugares Sagrados de todas as religiões e será fiel aos princípios da Carta das Nações Unidas".

Portanto, uma vez que as leis preexistentes de Israel e a Declaração da Independência permanecem inalteradas e garantem direitos iguais a todos os cidadãos, o que exatamente está por trás do feroz ataque dos líderes árabes israelenses à Lei do Estado-nação? Será que é realmente porque eles estão preocupados com a igualdade ou é outra coisa? A resposta está em suas próprias declarações: no fundo eles se opõem à ideia de Israel ser a pátria do povo judeu. Eles estão cansados de saber que a Lei do Estado-nação não afeta o status e os direitos dos cidadãos árabes como cidadãos iguais a todos em Israel.

Tomemos por exemplo o caso de Zouheir Bahloul, membro árabe do Knesset (União Sionista), que divulgou nesta semana a intenção de renunciar ao parlamento em sinal de protesto à Lei do Estado-nação. Ele reclama que o Knesset se tornou a "chancela da legislação racista".

Primeiro, Bahloul é o último cidadão árabe de Israel com direito a reclamar de discriminação. Por décadas a fio, ele foi um dos jornalistas esportivos mais famosos de Israel, reverenciado tanto por árabes como por judeus. Assim sendo, ele sempre desfrutou de uma vida confortável em Israel, vida que nem em sonho ele poderia ter em nenhum país árabe.

Segundo, se Bahloul não gosta da lei que define Israel como a pátria do povo judeu, o que ele está fazendo em um partido de nome União Sionista? Uma vez que você concorda em se juntar a um partido sionista, você não pode depois reclamar se Israel sustenta que quer ser a pátria do povo judeu. Será possível que alguém possa realmente acreditar que este parlamentar árabe não sabia durante todos esses anos que o sionismo é o movimento nacional do povo judeu que defende o restabelecimento de uma pátria judaica no território definido como a histórica Terra de Israel?
Zouheir Bahloul, membro árabe do Knesset, é o último cidadão árabe de Israel que tem o direito de reclamar de discriminação. Por décadas a fio ele foi um dos jornalistas esportivos mais famosos de Israel, reverenciado tanto por árabes como por judeus. Ele sempre desfrutou de uma vida confortável em Israel, vida que nem em sonho ele poderia ter em nenhum país árabe. (Foto: porta-voz do Knesset)

Terceiro, também é digno de nota que seu partido União Sionista, de qualquer maneira, já estava farto de Bahloul e planejava se livrar dele, especialmente depois que no ano passado ele resolveu boicotar uma cerimônia do Knesset que marcava o 100º aniversário da Declaração Balfour. Ironicamente, a segunda parte da Declaração Balfour estipulou que o estabelecimento de uma pátria judaica não deve "prejudicar os direitos civis e religiosos das comunidades não judaicas existentes na Palestina".

A atual controvérsia em relação à Lei do Estado-nação, portanto, não é sobre direitos iguais. Longe disso, trata-se na realidade sobre a aceitação da existência de Israel como a pátria do povo judeu. Bahloul boicotou a cerimônia da Declaração Balfour no Knesset, ao que tudo indica, porque ele se opõe à ideia de uma pátria do povo judeu. Se não fosse por isso, por que então um árabe que vive em Israel se opõe a uma declaração que declara aberta e categoricamente que a pátria judaica não "prejudicará" os direitos de não judeus?

O presidente da União Sionista, Avi Gabbay, criticou como "extremista" a decisão de Bahloul.

É bem provável que Bahloul sabia que ele seria expulso do partido, parece que ele resolveu usar a Lei do Estado-nação como pretexto para deixar o partido, difamar Israel chamando o país de "um estado com sintomas do apartheid" e o Knesset como "chancela da legislação racista".

Quarto, vale salientar que Bahloul não apresentou imediatamente a renúncia ao Knesset. Ele disse que vai apresentar a carta de renúncia quando o Knesset retornar de seu prolongado recesso de verão em meados de outubro. Em outras palavras, Bahloul evidentemente quer passar mais alguns meses no Knesset, provavelmente para continuar recebendo um belo salário e outros privilégios concedidos aos membros do parlamento. Ao adiar a renúncia, ele provavelmente espera que alguém venha implorar para que ele desista da ideia de sair, é como se ele estivesse dizendo: 'por favor, não me deixe sair do Knesset!' Bem, Sr. Bahloul, se o senhor está tão chateado com a lei e não quer mais fazer parte do sistema político israelense, por que não se levanta e sai agora? Por que o senhor quer ficar por mais alguns meses em um parlamento que o senhor acusa de "racista" contra os árabes?

O "pequenino sórdido segredo" é que mesmo se palavras sobre igualdade para todos os cidadãos fossem adicionadas à nova lei, Bahloul e alguns de seus colegas árabes do Knesset ainda assim teriam se oposto a ela. Eles simplesmente se opõem veementemente à própria noção de ser Israel um Estado judeu.

Alguns como Ahmed Tibi, tem consistentemente pleiteado a transformação de Israel de um "Estado judeu" em um "estado para todos os seus cidadãos" ou um "estado de todos os seus grupos nacionais (étnicos)".

Outro membro árabe do Knesset, Jamal Zahalka, recentemente ridicularizou os símbolos judaicos salientando: "eu prefiro morrer a cantar o hino nacional de Israel". Muitos membros árabes do Knesset jamais aceitaram o hino nacional de Israel ou a sua bandeira que porta o símbolo de seis pontas da estrela de David. Em relação à bandeira de Israel, Zahalka disse: "para mim qualquer bandeira é um trapo. É um pedaço de pano. É muito pior do que um trapo".

Hanin Zoabi, membro árabe do Knesset, sem a menor cerimônia manifestou com todas as letras sua oposição à definição de Israel como a pátria do povo judeu. O povo judeu não tem direito à autodeterminação, ressaltou ela em outubro de 2017.


"Os judeus não são uma nacionalidade, então não podemos falar de autodeterminação para o povo judeu... Os israelenses, eles podem ter uma autodeterminação, mas não como um Estado judeu, mas dentro de um estado democrático secular".

Vale dizer que Zoabi, que vem de um enorme clã de Nazaré, foi suspensa do Knesset em 2014 por incitamento, por ter justificado a chuva de foguetes que o Hamas lançou contra Israel e o sequestro (e subsequente assassinato) de três adolescentes israelenses por terroristas palestinos.

São figuras do naipe de Zoabi que têm e continuam causando graves danos às relações entre judeus e árabes em Israel. Sua execrável retórica anti-Israel e suas ações são a principal razão pela qual um número cada vez maior de judeus está começando a olhar para os cidadãos árabes de Israel. como se eles fossem uma "quinta coluna", um "inimigo de dentro".

Líderes árabes israelenses se manifestam de maneira depreciativa em relação a Israel com o intuito de alcançarem maior visibilidade. Eles sabem que nenhum jornal mencionaria o nome deles se estivessem às voltas com questões como esgoto ou falta de salas de aula em escolas árabes. No entanto, se eles disserem algo de ruim sobre Israel ou se provocarem os judeus, os holofotes com certeza estarão em cima deles.

A prioridade Nº 1 dos cidadãos árabes de Israel é reduzir a alta taxa de desemprego entre os universitários árabes formados. Os cidadãos árabes de Israel querem ser totalmente integrados em Israel. Eles estão lutando por melhores serviços do estado, em especial no que diz respeito à infraestrutura em suas cidades e aldeias. Mas em vez de representar os reais interesses de seus eleitores, Tibi, Zoabi, Zahalka e outros passam o tempo todo condenando Israel e se identificando com os inimigos do país.

As ações e palavras desses membros árabes do Knesset só serviram para aprofundar a cisão entre judeus e árabes, justamente quando há sérios esforços por parte do governo israelense em melhorar as condições de vida dos cidadãos árabes. Por exemplo, uma comissão parlamentar israelense anunciou em abril do ano passado a decisão de alocar 20 milhões de shekels (US$5,6 milhões) para um novo programa destinado a aumentar o número de árabes israelenses com empregos no setor de tecnologia. Em 2015, como parte de uma decisão do gabinete, o comitê anunciou que o governo de Israel já investiu US$1,2 bilhão dos US$4,2 bilhões destinados ao desenvolvimento econômico da comunidade árabe e de outras minorias.

Os árabes são cidadãos com direitos iguais em Israel e os direitos que desfrutam são infinitamente maiores do que gozariam em qualquer outro país do Oriente Médio. Em uma pesquisa de opinião publicada em 2016, 55% dos cidadãos árabes de Israel disseram estar orgulhosos de serem cidadãos israelenses. Outra enquetepublicada em 2017, constatou que 60% dos cidadãos árabes de Israel trazem consigo atitudes positivas em relação ao país.

Os líderes árabes israelenses podem incitar contra Israel o quanto eles quiserem. A difamação não mudará a realidade de que Israel é a única democracia próspera do Oriente Médio e que trata as minorias com respeito. Enquanto as minorias são perseguidas e assassinadas na Síria, Líbano, Egito, Iraque, Líbia e outros países árabes e islâmicos, os cidadãos árabes de Israel estão sendo integrados no país. Eles ocupam altos cargos na Suprema Corte, no Ministério das Relações Exteriores, no setor de saúde e até na Polícia de Israel.

A nova lei não mudou essa realidade, de fato, a maioria dos cidadãos árabes, ao que tudo indica, não dá a mínima para a nova lei. A maioria dos árabes em Israel continua acordando de manhã e continua seguindo em frente com suas vidas. Eles podem trabalhar em qualquer lugar, podem viajar para qualquer lugar do país e continuarão desfrutando de todos os privilégios, benefícios e liberdades que os cidadãos judeus usufruem.

Certos líderes dos cidadãos árabes de Israel, no entanto, têm algo bem diferente em mente. Eles querem que os israelenses desistam de seu desejo de Israel ser a pátria do povo judeu, porque eles esperam que um dia os judeus se tornem minoria em seu próprio país. Por tempo demais esses líderes têm incitado seus eleitores contra Israel e contra os judeus. Se esses líderes são tão infelizes em Israel, talvez devam considerar se mudar para Ramala, Faixa de Gaza ou qualquer outro país árabe. Será que não gostariam de renunciar ao Knesset? O que os impede? O fato de ser a pátria dos judeus, supostamente tão danosa a eles, onde eles e seus filhos podem viver e prosperar.
Por: Bassam Tawil, árabe muçulmano, radicado no Oriente Médio. 27 de Agosto de 2018
Tradução: Joseph Skilnik  Do site: https://pt.gatestoneinstitute.org

domingo, 23 de setembro de 2018

"A FALÁCIA DOS DESARMAMENTISTAS"

As mais de 60 mil mortes anuais de inocentes demonstram que a tese dos desarmamentistas, na prática, não tem dado certo: pelo contrário, tem facilitado a vida dos infratores


O número de mortes que ocorrem no país, por homicídio e latrocínio, é simplesmente assustador. Várias são as causas dessa matança incontrolável, como a omissão e a indiferença dos nossos legisladores federais e a leniência presidencial em relação à guarda das fronteiras; a impunidade dos infratores; a facilidade com que entram as armas contrabandeadas; acentuados desníveis sociais e econômicos; ausência de políticas públicas com o objetivo de interação, criando fontes de lazer e de cultura, ao lado de educação de qualidade e formação profissional; desarranjos e conflitos familiares; programas televisivos com o claro objetivo de promover a discórdia e a desagregação social (como é o caso das novelas).

O Governo Federal, com sua subserviência a privilégios, ao corporativismo e ao patrimonialismo que coloca o Estado a serviço de interesses particulares, contribui em mais de um terço com a concentração de renda registrada no país. Enquanto isso, na era Lula/Dilma essa situação se agravou ainda mais, porque em torno de R$ 1,3 bilhão foi repassado a países companheiros de ideologia (Venezuela, Cuba, Bolívia, Nicarágua, Guatemala, Angola, Moçambique e África do Sul), e nada para melhorar o saneamento básico – cuja ausência é sabidamente o mais alarmante agente de poluição do ambiente – das populações periféricas.

Todo cidadão acima de 18 anos deveria ser autorizado a reunir os meios de defesa da sua integridade pessoal e dos seus familiares

Já sobre o mito do desarmamento da população, com insistência divulgado por setores à esquerda do nosso espectro ideológico, existe muita lógica nas suas ações. Querem mesmo é ver o povo desarmado para não encontrar nenhuma resistência em suas ações. Os exércitos e as milícias da Nicarágua e da Venezuela estão armados até os dentes para matar inocentes que se opõem à destruição do seu país, tudo isso sob o ímpeto e inspiração do Foro de São Paulo, o acerto de Lula e Fidel Castro para conduzir as Américas aqui de baixo ao “paraíso comunista”.

É mister dizer que o direito à vida é um direito natural. Todo cidadão acima de 18 anos deveria ser autorizado a reunir os meios de defesa da sua integridade pessoal e dos seus familiares. É evidente que esse direito não deve existir sem restrições. O porte de arma somente será possível se o cidadão possuir registro, mediante nota fiscal; tiver concluído curso de treinamento e aprendizagem de tiro; obtiver atestado de bons antecedentes; tiver passado por testes psicológicos.

O porte de arma não é para o cidadão andar a torto e direito por aí, com liberdade para matar os seus semelhantes por motivo fútil e fugaz, como ocorre com as mortes no trânsito. Não é isso! Ele é um instrumento da legitima defesa, e só dela. E as situações que permitiram a sua utilização seriam as seguintes: no interior das residências; por motivo de viagem; por residir em locais ermos, afastados dos centros urbanos, tais como chácaras, sítios e fazendas; por exercer uma profissão cuja natureza enseja o porte de arma (vigilante, trabalho em portarias de fábricas e edifícios); por ameaça à vida do portador que registre esse fato nas delegacias policiais, com detalhes da situação e provas, se possível; e por aí afora.

Mais de 63 mil mortes de inocentes ocorreram no país em 2017. Essa é uma realidade dinâmica, pois cresce, ano após ano, o que demonstra que a tese dos desarmamentistas, na prática, não tem dado certo – pelo contrário, tem facilitado a vida dos infratores.
Por: Irineu Berestinas é graduado em Ciências Sociais  
Do site:https://www.gazetadopovo.com.br

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Olavo de Carvalho - Acordem, conservinhas

NOSSA FALÊNCIA MORAL SE REVELA NO SISTEMA PRISIONAL


Após décadas de administração tucana e proselitismo em prol dos direitos humanos, prisões paulistas continuam superlotadas e disseminando doenças...

Prisões no Brasil - décadas de governo...para nada mudar.


Ana Maria Detthow Pinheiro, uma das mais respeitáveis profissionais de recursos humanos no Brasil e reconhecida liderança da proteção animal, foi testemunha de uma história trágica e cruel.

Ana Maria relatou o drama no seu perfil de uma rede social da seguinte forma:

"O filho da minha empregada bateu na irmã, na mãe e depois de uma novela em delegacias ficou preso por dois meses no Centro de Detenção Provisória de Pinheiros. Saiu este fim de semana e foi para a casa de uns amigos dela. Está subnutrido, esquelético, com furunculose, sarna e pneumonia. Havia 42 homens na cela com ele. Para ela conseguir enviar um agasalho, um cobertor, foi outra novela. As famílias ficam em filas intermináveis para conseguir uma carteirinha que lhes permita um cadastro. Isso porque estamos falando do Centro de Detenção Provisória de Pinheiros, na cidade de São Paulo. A comida era insuficiente - e nós já ouvimos mil vezes na tv falar de casos de corrupção envolvendo alimentação de presos. O colchão em que ele estava ficava perto do chuveiro e da privada, por isso estava sempre meio molhado. O preso não pode se mexer à noite, porque não há espaço. Se um esbarrar no outro, sai uma briga. A forunculose foi provocada pela baixa resistência. A sarna ele pegou pelo acúmulo de passoas e pela falta de higiene. A pneumonia não estava sendo tratada. O banho não é de chuveiro, cada um tem direito a um garrafão. Dia de visita vão todos para o tal pátio, aguardar e vão sendo chamados. Não há cobertura, assim se chover o preso fica na chuva. Com esse tipo de tratamento, será que alguém que foi preso vai sair melhor? Claro que não. Quantos anos o PSDB ficou no poder em São Paulo? Será que não dava para ter melhorado alguma coisa? Uma maneira burra de lotar as prisões no Brasil é prender pessoas com uma quantidade pequena de droga. Se são dependentes deveriam fazer tratamento e não ir para a prisão. Dependência química é doença. Ninguém vai preso porque é diabético. Se soltarem os dependentes diminui muito a população carcerária. Por que os governantes não constroem mais prisões? Enquanto o Brasil se comportar dessa maneira medieval, vai estar produzindo bandidos dentro das prisões."

O drama acima narrado, revela a presença da droga no cotidiano sofrido da periferia de São Paulo, a falta de assistência às famílias em situação de risco, a solidariedade de quem emprega e assiste de perto o funcionário e o choque de realidade face a um sistema público absolutamente corroído pelo descaso e a corrupção.

Não acho que se deva "dar moleza" pra vagabundo. Prisão é lugar de constrição e disciplina. Porém, não se deve agir contra prisioneiros na administração carcerária como se o Estado fosse um deles. Isso não é "justiça" - é corrupção e covardia.

O foco, deste artigo, portanto, é o resultado pífio da tutela penal do Estado. 

Ana Maria tem razão. Não há qualquer desculpa para o que ocorre no sistema prisional paulista.

O governo tucano, paga salários estratosféricos para manter uma Secretaria Especial para cuidar do sistema - desde a saúde até a segurança, um Conselho Penitenciário e de Política Criminal, um Conselho de Direitos Humanos, uma arroga te Defensoria Pública e um soberbo Ministério Público. 

O contribuinte paulista ainda arca com um judiciário nababesco, varas de execução penal e corregedoria judiciária de presídios. 

O Estado ainda sustenta a Assembleia Legislativa Paulista, a qual mantém comissão especial de fiscalização com competências legais excepcionais para tanto.

Ou seja, os seres humanos, por piores que sejam, são tratados pelo Estado pior que animais, mantidos em celas infectas, demonstrando que NÃO SÃO os destinatários das verbas públicas carreadas para manter a caríssima administração prisional.

Não há dúvida: mais que os marginais... é a administração pública paulista que deveria estar atrás das grades.

Por outro lado, no campo das hipocrisias militantes, constatamos que pastorais, comissões de justiça e paz, entidades de direitos humanos, partidos políticos, OAB, CNBB, etc... agitaram por décadas para nada conseguirem. 

A paisagem de desolação e superlotação permanece, como se esses corpos intermediários nada houvessem feito.

A pergunta não quer calar: será que o discurso sempre importou mais que as ações?

Melancólica parábola... 

Ana Maria Pinheiro, em pleno século XXI pensou em fazer uso das vetustas normas de proteção animal contra maus tratos, tal como o fizera o advogado dos advogados brasileiros, o grande Dr. Sobral Pinto, ao denunciar as condições sub humanas em que se encontravam os presos políticos no cárcere do Estado Novo getulista, nos anos 1930. E talvez fosse mesmo o caso, apesar da Constituição e toda carga legislativa pretensamente libertária construída em todos esses anos de "Nova República", por obra e graça dos defensores de direitos humanos. 

Não por outro motivo, o que sobra no ambiente imundo das grades mal administradas e superlotadas... é a adesão do preso à facção criminosa. 

E assim fecha-se mais um ciclo de nossa falência moral, como sociedade e Estado... 

Leia também: 


1- PEDRO, Antonio Fernando Pinheiro, "A violência nas ruas, a rebelião nos presídios e a supremacia dos idiotas", in Blog "The Eagle View". Visto em 29Junho2018: www.theeagleview.com.br/2017/01/a-rebeliao-nos-presidios-dissimulacao-e.html

Por: Antonio Fernando Pinheiro Pedro é advogado (USP), jornalista e consultor ambiental. Sócio diretor do escritório Pinheiro Pedro Advogados. Integrante do Green Economy Task Force da Câmara de Comércio Internacional (Paris), membro do Instituto dos Advogados Brasileiros – IAB, Vice-Presidente Jurídico da API - Associação Paulista de Imprensa. É Editor-Chefe do Portal Ambiente Legal e responsável pelo blog The Eagle View.
Do site: 
https://www.theeagleview.com.br





sexta-feira, 14 de setembro de 2018

DEBILIDADES

Em artigo recente, expliquei que um dos mais velhos truques do movimento revolucionário é limpar-se na sua própria sujeira, cuja existência negava até a véspera.

Desde a queda da URSS, a maneira mais usual de aplicar esse truque consiste em jurar que tudo aquilo que durante setenta anos todos os comunistas do mundo chamaram de comunismo não foi comunismo de maneira alguma: foi capitalismo.

Mediante essa simples troca de palavras a ideia comunista sai limpa e inocente de todo o sangue que se derramou para realizá-la, e gentilmente solicita da plateia um novo crédito de confiança, isto é, mais sangue, jurando que desta vez vai ser um pouquinho só, um tiquinho de nada. Por exemplo, varrer Israel do mapa ou exterminar a raça branca.

O apresentador dessa modesta sugestão não explica nunca como bilhões de pessoas inspiradas na teoria histórica mais científica de todos os tempos – insuperável, no dizer de Jean-Paul Sartre –, puderam se enganar tão profundamente quanto àquilo que elas mesmas estavam fazendo, nem como foi que ele próprio, subindo acima de Lenin, de Stálin, de Mao Dzedong e de tantos luminares do marxismo, foi o primeirão a enxergar a luz.

Nem muito menos explica como é possível, de uma teoria que ensina a unidade substancial de ideia e prática, se pode obter uma separação tão radical dessas duas coisas que uma delas saia inteiramente limpa e a outra inteiramente suja.

Mas esse pessoal é assim mesmo: quando chega na página seguinte, já esqueceu a anterior.

Dois exemplos recentes vêm-nos da Sra. Lúcia Guimarães, que é talvez o caso mais típico de ignorância elegante no jornalismo brasileiro, e da srta. Yoani Sanchez, uma abnegada que procura salvar a imagem do comunismo cubano isolando-a de um breve erro de percurso de apenas meio século.

O argumento das duas é substancialmente o mesmo: não se pode culpar o comunismo por nada do que aconteceu na URSS, na China, no Camboja ou em Cuba, porque o comunismo é a posse e domínio dos meios de produção pelos proletários, e não pelo Estado como se viu nesses lugares.

Dona Lúcia chega a passar pito no dramaturgo David Mamet porque este diz que a doce promessa de Karl Marx, "De cada um conforme suas possibilidades a cada um conforme suas necessidades" não passa de uma expressão cifrada para justificar a espoliação de todos pelo Estado.

Em todos os regimes comunistas foi isso o que se deu realmente, mas ainda assim Dona Lúcia assegura que Mamet "levaria nota baixa em marxismo, porque o espantalho invocado por Mamet estava pensando numa utopia do proletariado, não do Estado".

No mesmo sentido pronuncia-se Yoani Sanchez para jurar que em Cuba nunca houve comunismo, apenas capitalismo de Estado.

Não é preciso observar que assim, com um estalar de dedos, a teoria que se apresentava como idêntica à sua encarnação histórica se torna uma ideia pura platônica, um ente metafísico separado, imune a toda contaminação deste baixo mundo.

Eu não seria cruel de esperar dessas duas criaturas a compreensão dessa sutileza, mas elas poderiam ao menos ter lido um dos mais célebres parágrafos de Karl Marx, no Manifesto Comunista:
"A última etapa da revolução proletária é a constituição do proletariado como classe dominante... O proletariado servir-se-á da sua dominação política para arrancar progressivamente todo o capital da burguesia, para centralizar todos os meios de produção nas mãos do Estado, isto é, do proletariado organizado..."

Aí não existe, no mais mínimo que seja, o antagonismo que aquelas duas inteligências iluminadas acreditaram enxergar entre o Estado e o proletariado: o Estado é o proletariado organizado, o proletariado organizado é o Estado. E o proletariado organizado não é outra coisa senão o Partido.

A profecia da "autodissolução do Estado" na apoteose dos tempos é somente uma figura de linguagem, um jogo de palavras, uma pegadinha infernal. Marx explica que, como tudo pertencerá ao Estado, este já não existirá como entidade distinta, mas a própria sociedade será o Estado.

É uma curiosa inversão da regra biológica de que quando o coelho come alface não é o coelho que vira alface, mas a alface que vira coelho. Se o Estado engole a sociedade, não é o Estado que desaparece: é a sociedade. Que a sociedade dominada, esmagada e anulada não sinta mais o peso da dominação não quer dizer que esta não exista, mas que o dominado está exausto e estupidificado demais para tomar consciência dela. É o totalitarismo perfeito em que, nas palavras de Antonio Gramsci, o poder do Partido-Estado já não é percebido como tal, mas se torna "uma autoridade onipresente e invisível como a de um imperativo categórico, de um mandamento divino".

Um exame atento dos textos de Karl Marx teria bastado, em plena metade do século 19, para perceber neles o Gulag, o Laogai e centenas de milhões de mortos, todo o terror e misérias dos regimes comunistas como consequências incontornáveis da própria lógica interna da teoria, caso tentasse sair do papel para encarnar-se na História.

Marx, Engels e Lenin em pessoa reconheceram isso inúmeras vezes, enaltecendo o genocídio e a tirania como "parteiros da História". Que, decorridos cento e sessenta e tantos anos, ainda haja tantas pessoas que insistam em explicar como fruto de desagradáveis coincidências aquilo que a própria teoria exige como condição sine qua non da sua realização é, decerto, uma das provas mais contundentes de uma debilidade intelectual que não deixa de refletir, talvez, alguma debilidade de caráter.
*Publicado originalmente em Diário do Comércio, 2 de junho de 2013
Por Olavo de Carvalho. 

sábado, 8 de setembro de 2018

COMO A LIBERDADE MORRE


George Orwell e 1984: Como a liberdade morre

Os escritos de George Orwell experimentaram um pico de popularidade na última década e por uma razão simples – as sociedades modernas estão se tornando cada vez mais parecidas com a distopia descrita no livro mais famoso de Orwell, 1984. Seja vigilância em massa, uso incessante de propaganda, perpétua guerra, ou o culto da personalidade em torno de líderes políticos, não é de surpreender que muitos vêem o romance de Orwell como presciente em muitos aspectos.

Com isso, o Ocidente continua muito mais livre do que a sociedade distópica de 1984, mas a tendência não é um bom presságio para aqueles que defendem uma sociedade livre. Orwell, de fato, acreditava que o totalitarismo do tipo que ele satirizava em seu romance era uma possibilidade distinta para o Ocidente e, às vezes, chegava a sugerir que, de fato, poderia ser inevitável.

“Quase certamente estamos nos movendo para uma era de ditaduras totalitárias.” (George Orwell, Obras Completas – Volume XII)

Neste artigo, veremos o que causou o pessimismo de Orwell, focalizando duas tendências em particular – o movimento em direção ao coletivismo e a ascensão do hedonismo.

O coletivismo é uma doutrina, ou um conjunto de ideologias, em que os objetivos de um determinado coletivo, como um estado, uma nação ou uma sociedade, têm precedência sobre os objetivos dos indivíduos. Socialismo, comunismo, nacionalismo e fascismo são todas ideologias coletivistas. Orwell acreditava que uma pré-condição para a ascensão do totalitarismo era o surgimento de uma estrutura social coletivista, pois isso permite a centralização do poder necessário para exercer o controle social total. A visão de Orwell da conexão entre o totalitarismo e o coletivismo provou ser intrigante, pois Orwell era um esquerdista convicto, um crítico do capitalismo e um socialista. Como poderia alguém que favoreceu o socialismo, uma ideologia coletivista, ao mesmo tempo escrever um romance distópico que retrata uma sociedade coletivista de maneira tão horrenda? Para entender sua posição,

“Não é certo que o socialismo seja em todos os aspectos superior ao capitalismo, mas é certo que, ao contrário do capitalismo, ele pode resolver os problemas de produção e consumo.” (George Orwell, Obras Completas – Volume XII)

O capitalismo era um sistema tão inadequado na mente de Orwell que, como muitos esquerdistas de sua época, ele acreditava que estava em seu leito de morte e logo seria substituído por alguma forma de coletivismo. Ele viu isso como inevitável. A questão para Orwell era que tipo de coletivismo tomaria seu lugar.

“A verdadeira questão é se o capitalismo, agora obviamente condenado, será dar lugar à oligarquia [totalitarismo] ou à verdadeira democracia [socialismo democrático]”. (George Orwell, Obras Completas – Volume XVIII)

Após a morte iminente do capitalismo, Orwell esperava que o socialismo democrático fosse adotado no Ocidente. Socialistas democratas, como Orwell, defendiam uma economia centralmente planejada, a nacionalização de toda a grande indústria e uma redução radical da desigualdade de riqueza. Eles também eram fortes defensores das liberdades civis, como liberdade de expressão e liberdade de reunião, que esperavam que pudessem ser mantidas em uma sociedade que privaria em grande parte as pessoas de suas liberdades econômicas.

O problema, no entanto, que Orwell e outros socialistas tiveram que enfrentar, foi a falta de exemplos, seja passado ou presente, de quaisquer países que adotassem com sucesso o socialismo democrático. Pior ainda, os estados que se voltaram para o coletivismo na primeira metade do século 20, como a Alemanha nazista e a Rússia soviética, estavam se tornando cada vez mais totalitários – eles estavam adotando o que Orwell chamou de coletivismo oligárquico, não de socialismo democrático. O coletivismo oligárquico é um sistema no qual uma elite de poucos, sob o disfarce de uma certa ideologia coletivista, centraliza o poder usando força e fraude. Uma vez no poder, esses oligarcas esmagam não apenas as liberdades econômicas de seus cidadãos, um movimento que socialistas como Orwell favoreciam, mas também suas liberdades civis. Orwell estava preocupado com o fato de que, após a morte do capitalismo, todo o mundo ocidental talvez sucumbisse ao coletivismo oligárquico. Esse medo foi em parte devido à sua percepção de que o hedonismo estava em ascensão nas sociedades ocidentais.

O hedonismo é uma posição ética que sustenta que o objetivo final da vida deve ser a maximização do prazer e a minimização da dor e do desconforto. Em um Ocidente cada vez mais urbano e consumista, Orwell acreditava que muitas pessoas estavam estruturando suas vidas de uma maneira hedonista e isso não augura nada de bom para a liberdade da civilização ocidental. Um estilo de vida hedonista, segundo Orwell, enfraquece as pessoas, torna-as fracas e incapazes de resistir a ideólogos fanáticos que desejam governar a sociedade.

Esse medo de Orwell se revelou infundado até este ponto. Enquanto o Ocidente, desde a sua morte em 1950, em muitos aspectos se tornou mais hedonista, isso não levou os ditadores totalitários a assumirem o controle. Em vez Aldous Huxley o autor de outro famoso romance distópico século 20, Admirável Mundo Novo, pode ter tido uma melhor compreensão da forma como as sociedades ocidentais se tornaria escravo no final dos anos do século 20 e início do 21.

Huxley, como Orwell, era um anti-hedonista, mas sua aversão ao hedonismo diferia da de Orwell. A principal preocupação de Huxley era que o hedonismo pudesse ser usado como uma ferramenta eficaz para oprimir uma sociedade porque as pessoas voluntariamente renunciariam à liberdade em troca de “prazer sensorial e consumo sem fim”. Se uma sociedade pode ser estruturada de modo que as pessoas possam dedicar grande parte do seu tempo à busca de prazeres, desejos materiais gratificantes e até se drogar para fugir da realidade, então a persuasão e o condicionamento, em vez da coerção física, serão suficientes para exercer um controle extremo sobre uma sociedade. Neil Postman em seu livro “Divertindo-se até Morrer” contrasta bem os diferentes medos de Orwell e Huxley:

“O que Orwell temia eram aqueles que baniriam livros. O que Huxley temia era que não haveria razão para proibir um livro, pois não haveria ninguém que quisesse ler um … Orwell temia que a verdade fosse escondida de nós. Huxley temia que a verdade fosse afogada em um mar de irrelevância. Orwell temia que nos tornássemos uma cultura cativa. Huxley temia que nos tornássemos uma cultura trivial … Em 1984, as pessoas são controladas pela dor infligida. Em Admirável Mundo Novo, elas são controlados por infligir prazer. Em resumo, Orwell temia que o que tememos nos arruinasse. Huxley temia que o que desejássemos nos arruinasse. ”( Neil Postman, Divertindo-se com a Morte: Discurso Público na Era do Show Business )

O Ocidente, ao que parece, se encontra em uma situação um pouco análoga ao que Huxley temia. Pois, como o proverbial sapo em água fervente, os cidadãos do Ocidente aceitam intrusões cada vez maiores em suas liberdades e com pouca resistência. A coerção física aberta que Orwell achava necessária para escravizar uma sociedade até agora se revelou desnecessária. Antes de ignorar completamente os medos de Orwell, porém, deve-se notar que Orwell estava familiarizado com a posição de Huxley e não negou que a sociedade hedonista que Huxley temia fosse uma possibilidade. Mas ele viu isso como um estágio temporário, criando as condições ideais para um regime mais brutal tomar o controle e impor sua vontade à sociedade. Se Orwell será provado correto no final, continua a ser visto. No entanto, como foi apontado, Orwell não acreditava que o totalitarismo que ele temia pudesse emergir em uma sociedade sem antes se tornar coletivista. Então, talvez, o que impediu que seus medos se tornassem realidade até agora é que o capitalismo não morreu como ele acreditava e o coletivismo ainda não emergiu completamente formado no Ocidente.
Esse artigo é uma copilação traduzida do vídeo George Orwell and 1984: How Freedom D
Do site: https://www.pensarcontemporaneo.com