segunda-feira, 4 de novembro de 2019

A FARSA DO CONTROLE DE ARMAS

Certamente, o homicídio é um assunto sério, que deve ser analisado seriamente. Em vez disso, ele é, quase sempre, examinado politicamente no contexto das controvérsias que envolvem o controle de armas, com ambos os lados [apresentando] um estoque de argumentos que permanecem os mesmos há décadas. E a maioria desses argumentos é irrelevante para a questão central: leis mais rigorosas de controle de armas reduzem os índices de homicídio?



Essa não é uma questão obscura, nem [uma pergunta] para a qual nenhuma evidência empírica esteja disponível. Pense nisto: existem 50 estados [americanos], cada um com suas próprias leis de controle de armas, e muitas dessas leis tornaram-se, ao longo dos anos, mais severas ou mais frouxas. Deve haver toneladas de estatísticas que possam indicar se as taxas de homicídio subiram ou caíram quando alguma dessas alterações ocorreu.

Mas, alguma vez, você já ouviu um defensor do controle de armas mencionar algum desses dados? Tragicamente, o controle de armas tornou-se uma daquelas questões alheias-aos-fatos”, que geram surtos de retórica emotiva e recriminações mútuas sobre a Associação Nacional de Rifles¹ ou [sobre] a Segunda Emenda².

Se as restrições ao porte de armas, de fato, reduzem os homicídios, podemos revogar a Segunda Emenda, assim como outras emendas constitucionais foram revogadas, [pois] as leis existem para proteger as pessoas, e não as pessoas para perpetuar as leis.

Mas, se restrições ao porte de armas não reduzem os homicídios, então qual o propósito das leis mais rígidas de controle de armas – e qual o propósito da demonização da Associação Nacional de Rifles?

Existem estatísticas não apenas sobre os 50 estados, mas também sobre outros países ao redor do mundo. O estudo empírico da Professora universitária Joyce Lee Malcolm, “Armas e Violência: A Experiência Inglesa”³, deveria abrir os olhos de todos aqueles que querem ter seus olhos abertos, por menor que seja esse número de pessoas.

O livro da professora Malcolm também demonstra a diferença entre os fatos que são isolados, escolhidos a dedo, e a evidência empírica que realmente importa.

Muitos defensores do controle de armas têm apontado as taxas de homicídio bem mais elevadas nos Estados Unidos do que na Inglaterra como uma decorrência das leis de controle de armas mais rígidas da Inglaterra. No entanto, o estudo da professora Malcolm destaca que, há dois séculos, a taxa de homicídios em Nova York tem sido abundantemente superior à de Londres – e, durante a maior parte desse tempo, nenhuma das duas cidades teve restrições sérias ao porte de armas.

A Professora Malcolm relatou que, até 1954, “não havia controle sobre espingardas” na Inglaterra, e apenas 12 casos de assalto à mão armada foram registrados em Londres. Destes, apenas 4 foram praticados com armas de verdade. Porém, no restante do século 20, as leis de controle de armas tornaram-se cada vez mais severas – e os assaltos à mão armada em Londres subiram para 1.400 em 1974.

“À medida que o número de armas de fogo legalizadas caiu, a quantidade de crimes [praticados] com armas aumentou” é o resumo que ela faz da história da Inglaterra. Por outro lado, nos Estados Unidos, o número de armas de fogo em lares americanos mais do que dobrou entre 1973 e 1992, enquanto que a taxa de homicídios desabou.

Existem muitos dados relevantes disponíveis, mas você não vai ouvir falar deles pelos políticos que pressionam por leis mais rígidas de controle de armas nem pela grande mídia, uma vez que esses fatos contrariam os interesses dos defensores do controle de armas.

Apesar das centenas de milhares de vezes por ano em que os americanos usam armas de fogo para se defender, nenhum desses casos aparece na mídia, nem mesmo quando vidas são salvas por causa disso. Já qualquer morte acidental por arma de fogo em uma casa é transmitido e retransmitido de costa a costa.

Praticamente todos os estudos empíricos nos Estados Unidos mostram que endurecer as leis de controle de armas não reduz nem as taxas de criminalidade de forma geral nem as taxas de homicídio em particular. Será porque somente as pessoas que se opõem ao controle de armas realizam estudos empíricos? Ou será porque os fatos descobertos nos estudos empíricos tornam insustentáveis os argumentos dos fanáticos por controle de armas?

Tanto na Inglaterra quanto nos Estados Unidos, as pessoas que mais prezam por leis de controle de armas mais rígidas tendem a ser mais tolerantes com os criminosos e mais severas com a polícia. O resultado último é que os cidadãos cumpridores das leis, quando são desarmados, tornam-se mais vulneráveis, e os criminosos, assim como desobedecem a todas as outras leis, desobedecem [também] as leis de controle de armas.

Os fatos são muito óbvios para serem ignorados. Além disso, as consequências são muito perigosas para o cidadão cumpridor da lei, cuja vida é colocada em risco com base em suposições alheias-aos-fatos e dogmas infundados. Tais argumentos são uma farsa, mas não são nem um pouco engraçados.

[*] Thomas Sowell. “The Gun Control Farce”. Jewish World Review, 21 de Junho de 2016.

Tradução: Gustavo B.

Revisão: Gleice Queiroz

1 A “National Rifle Association” é uma organização americana que busca proteger a Segunda Emenda da Constituição dos EUA, os direitos dos proprietários de armas de fogo, a caça e a autodefesa nos EUA.

2 A Segunda Emenda à Constituição dos Estados Unidos protege o direito do povo à posse e ao porte de armas.

3 No Brasil, esse estudo é publicado pela Vide Editorial, com apresentação de Bene Barbosa: http://videeditorial.com.br/violencia-e-armas

Por: Por Thomas Sowell Do site: http://tradutoresdedireita.org

sexta-feira, 3 de maio de 2019

COMO SE DESTRÓI UM PAÍS

Todos os que apoiaram o socialismo bolivariano nas últimas décadas estão com as mãos sujas de sangue

1. Em 5 de junho de 1989, um dia após o massacre na Praça da Paz Celestial, um manifestante desconhecido postou-se à frente de uma coluna de tanques na Avenida da Paz Longa, que corta a Cidade Proibida, em Pequim. O homem estava desarmado. Tinha em mãos duas sacolas ou peças de roupa, que agitava diante dos tanques Type-59. Cada um desses tanques, fabricado na China segundo um modelo soviético, pesa 36 mil quilos e possui altíssimo poder de fogo, com um canhão de 100 mm e três metralhadoras, sendo uma delas antiaérea.

2. O manifestante desconhecido de 1989 é um dos meus heróis; tenho a sua foto na tela inicial do meu computador. Por alguns momentos, aquele jovem chinês conseguiu conter o avanço da coluna de canhões; mas, na verdade, fez muito mais do que isso: sua imagem foi eternizada como um símbolo da eterna luta do homem contra o poder, do indivíduo livre contra a opressão estatal.

3. Na última terça-feira, 30 anos depois do massacre de Pequim, um carro blindado da Guarda Nacional Bolivariana avançou contra manifestantes desconhecidos na Venezuela. Três características unem as duas cenas. Primeira, a extrema vulnerabilidade das vítimas — desarmadas e desesperadas. Segunda, o gigantismo e a truculência dos algozes — armados até os dentes. Terceira, a força política por detrás da cena — o socialismo.

4. O socialismo-comunismo é o regime mais assassino de todos os tempos. Na China, foram 70 milhões de mortos. Na União Soviética, 20 milhões. No Camboja, 1 milhão. Em Cuba, 115 mil. Isso sem falar na fome, na tortura, na censura, na opressão, na perseguição religiosa e no sofrimento humano que esses regimes e seus apoiadores espalharam por todo o planeta.

5. Todos aqueles que apoiaram o socialismo venezuelano nas últimas décadas estão, de certa forma, no volante daquele carro blindado. A começar pelo maior e mais incondicional fiador da ditadura Chávez-Maduro, aquele senhor que se encontra detido em Curitiba. Mas a lista de algozes é bem mais extensa: inclui os partidos que apoiam o regime assassino, os professores esquerdistas que fazem a defesa do socialismo bolivariano em sala de aula e os isentões que pregam o “diálogo” com os narcoditadores. Todos esses estão hoje com as mãos sujas de sangue.

6. Não se destrói um país do dia para a noite. É um processo que leva muitos anos e envolve um planejamento meticuloso. Destrói-se um país roubando suas riquezas, mas também esfomeando o seu povo. Desarmando as pessoas de bem, destrói-se um país, mas também armando os bandidos. Destrói-se um país destruindo sua moeda, sufocando a livre iniciativa, controlando a liberdade de expressão. Mas também se destrói um país controlando as suas escolas, doutrinando as suas crianças e jovens, sequestrando a sua cultura, condenando milhões ao analfabetismo. Transformando heróis em bandidos e bandidos em heróis, destrói-se um país. E você, meu amigo leitor, sabe quem fez tudo isso nas últimas décadas.

7. Aqueles que aplaudem os algozes da Venezuela são os mesmos que defendem a destruição do Brasil. É nosso dever impedi-los de fazer isso — como aquele homem impediu o avanço da coluna de tanques, mesmo que por alguns segundos.
Por: Paulo Briguet  Publicado originalmente na www.folhadelondrina.com.br 

segunda-feira, 4 de março de 2019

A IMPRENSA AMERICANA ENLOUQUECEU

Estou assustado com a degradação do jornalismo americano, furiosa com a eleição do Donald Trump.

Toda notícia agora é tendenciosa, com o único objetivo de destruir, se possível, o Presidente.

Estão tornando os Estados Unidos uma nação irracional, onde 51%, os mais produtivos, ficam sem informação, e os restantes 49% imbuídos de ódio partidário.

Vou comentar três exemplos recentes.

Exemplo 1. Trump decidiu que era melhor despedir chineses na China e trazer esses empregos de volta, empregando negros americanos desempregados.

Isso não aumentaria a inflação per se, mas anularia a queda de preços obtida quando das transferências da produção para a China.

Trump deixou isso bem claro, que isso acarretaria uma inflação pontual e única de alguns %, corretivo e não necessariamente inflacionário.

A imprensa ignorou e começou a espalhar a necessidade de aumentarem juros, o que fez a Bolsa despencar.

Não, esses 3% de inflação corretiva não pode ser combatida com juros mais elevados. Os economistas Democratas não entenderam o lado social.

Esses 3% ou mais são o preço que americanos irão pagar para acabar com o desemprego de negros e latinos, que irá reduzir criminalidade, o custo de prisões, e trazer uma melhor distribuição da renda.

Exemplo 2. Todos os jornalistas estão entrevistando somente economistas americanos que preveem recessão e colapso da economia em 2019.

Acontece que em 2018 os investimentos nos Estados Unidos aumentaram em 10%, e uma vez completado aumentará a produção consideravelmente.

Os economistas mais realistas são ignorados, querem somente disseminar pânico, que já contagiou o Brasil.

Exemplo 3. O anúncio da retirada das tropas da Síria foi alardeado como um erro monumental, obrigando o Ministro da Defesa a renunciar.

O que Trump já disse N vezes é que os Estados Unidos não serão mais a polícia do mundo.

Eles topam derrotar o inimigo, ainda porque possuem as armas mais modernas, mas a tarefa de serem meros policiais da ordem não será mais exclusivamente deles.

Disso o resto dos países podem se ocupar, e devem, como função coletiva e não de um único país.

Mas ninguém fica sabendo desses outros argumentos, que começa a enlouquecer a maioria dos brasileiros. 95% dos brasileiros são anti Trump, quando nos Estados Unidos são somente 49%.

Por: Stephen Kanitz Do site: http://blog.kanitz.com.br