segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

CLERO CRISTÃO SAÚDA O ISLÃ NA IGREJA, EM SEGUIDA SE CURVA A ELE

- Em julho último, pela primeira vez durante uma missa na Itália, um verso do Alcorão foi recitado no altar.


- Um padre no sul da Itália enfureceu paroquianos por ter vestido a Virgem Maria com uma burca muçulmana no presépio de Natal da sua igreja. Estas iniciativas inter-religiosas baseiam-se na eliminação gradual da herança ocidental-cristã em favor do Islã.

- Provavelmente o clero católico está desorientado por causa do próprio Papa Francisco, que foi o primeiro a permitir a leitura de orações islâmicas e leituras do Alcorão no Vaticano.

- Quando se trata de Islã o Papa abraça o relativismo religioso. Ele vem reiterando que a violência islamista é obra de "um pequeno grupo de fundamentalistas" que, segundo ele, não têm nada a ver com o Islã.

- O Bispo Harries da Igreja da Inglaterra sugeriu que a coroação do Príncipe Charles deveria ser aberta com uma leitura do Alcorão. Nos Estados Unidos mais de 50 igrejas, incluindo a Catedral Nacional de Washington, realizam leituras do Alcorão. Há leituras da liturgia cristã nas mesquitas?

- Como é possível que um número tão ínfimo de líderes cristãos tenham levantado a voz diante desse ataque sem precedentes contra um monumento cristão? Será que organizaram tantas leituras do Alcorão em suas próprias igrejas de modo que agora eles veem como algo normal converter uma igreja em uma mesquita?

- Não seria melhor para a Igreja Católica dar início a um diálogo sincero com as comunidades islâmicas, com base em princípios como reciprocidade (se vocês construírem mesquitas na Europa, nós construiremos igrejas no Oriente Médio), proteção das minorias cristãs do Crescente e repúdio à teologia da jihad contra os "infiéis"?

- Há uma propensão cada vez mais preocupante na Itália e na Europa como um todo.
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Pela primeira vez em mais de 700 anos, canções islâmicas ressoaram na Catedral de Florença, Igreja de Santa Maria del Fiore. Sob a famosa Cúpula de Brunelleschi, melodias islâmicas acompanhavam as cristãs. A "iniciativa inter-religiosa" foi promovida uma semana depois do massacre bárbaro cometido por terroristas islamistas em Paris contra a redação da revista Charlie Hebdo, incluindo "Alcorão é Justiça" e outros "cânticos" dessa natureza.

Em seguida, um padre no sul da Itália enfureceu paroquianos por ter vestido a Virgem Maria com uma burca muçulmana no presépio de Natal da sua igreja. O pastor da paróquia dos Santos Joaquim e Ana em Potenza, Padre Franco Corbo, disse que ele tinha construído a creche especial "em nome do diálogo entre as religiões". Estas iniciativas inter-religiosas baseiam-se na eliminação gradual da herança ocidental-cristã em favor do Islã.

Outro padre na Itália também acabou com o presépio de Natal no cemitério local porque isso "podia ofender os muçulmanos". O Padre Sante Braggiè disse que não haveria manjedoura no cemitério no norte da cidade de Cremona porque isso podia irritar as pessoas de outras religiões ou aqueles cujos parentes não estão enterrados naquele local:

"Um cantinho do cemitério está reservado para as sepulturas muçulmanas. Uma manjedoura posicionada no campo de visão daquelas sepulturas poderia ser visto como falta de respeito para com os seguidores de outras religiões, ferir as suscetibilidade dos muçulmanos, assim como dos indianos e até mesmo dos ateus".

Em Rebbio, a paróquia italiana de S. Martin estava se preparando para o final da missa. De repente, Nour Fayad, uma mulher usando um véu subiu no púlpito e começou a ler os versos do Alcorão que anunciam o nascimento de Cristo. A iniciativa de Dão Giusto della Valle tinha o propósito de mostrar "um gesto para o diálogo".

Logo depois em Rozano, perto de Milão, o Diretor Marco Parma cancelou o concerto de Natal da escola: ele decidiu proibir as tradicionais festividades na escola Garofani, "para não ofender ninguém".

Em julho, pela primeira vez durante uma missa na Itália, um verso do Alcorão foi recitado no altar. Isso aconteceu na Igreja de Santa Maria em Trastevere, Roma, na cerimônia em memória do Padre Jacques Hamel que foi assassinado por terroristas do ISIS na França. Enquanto os católicos recitavam o Credo, um representante da mesquita de al Azhar do Cairo repetia discretamente uma "oração islâmica para a paz".

O Imã Sali Salem recita um verso do Alcorão na Igreja de Santa Maria em Trastevere, Roma, em 31 de julho de 2016. (Imagem: captura de tela de vídeo do La Stampa)

Provavelmente o clero católico está desorientado por causa do próprio Papa Francisco, que foi o primeiro a permitir a leitura de orações islâmicas e leituras do Alcorão nas dependências mais importantes do mundo católico. Isso aconteceu quando o Papa Francisco se reuniu com o já falecido presidente israelense Shimon Peres e o presidente da Autoridade Palestina Mahmoud Abbas na Cidade do Vaticano, um encontro concebido "para rezar pela paz no Oriente Médio".

Desde que foi eleito Pontífice, o Papa Francisco passou muito tempo em mesquitas. Ele visitou inúmeros lugares de culto islâmico no exterior, como por exemplo na Turquia e na República Centro Africana, além disso ele também desejava ser o primeiro Papa a visitar a Grande Mesquita de Roma.

Quando se trata de Islã o Papa abraça o relativismo religioso. Ele vem reiterando que a violência islamista é obra de "um pequeno grupo de fundamentalistas" que, segundo ele, não têm nada a ver com o Islã. Quando perguntado sobre o porquê dele não se pronunciar em relação à violência islâmica, o Papa respondeu: "se eu falasse sobre a violência islâmica, eu teria que falar sobre a violência católica", ainda que seria extremamente difícil neste momento encontrar sacerdotes, freiras ou outros católicos plantando bombas em algum lugar em nome de Jesus Cristo.

Essa propensão vai muito além da Itália. No Reino Unido o Bispo Harries sugeriu que a coroação do Príncipe Charles deveria ser aberta com uma leitura do Alcorão. Nos Estados Unidos mais de 50 igrejas, incluindo a Catedral Nacional de Washington, realizam leituras do Alcorão. O Presidente da Igreja Evangélica da Alemanha Bispo Heinrich Bedford-Strohm também pediu que o Islã fosse lecionado nas escolas estaduais. Há leituras da liturgia cristã nas mesquitas?

Esses shows inter-religiosos também parecem nos cegar frente às leituras mais preocupantes do Alcorão nas igrejas cristãs, como as que ocorreram recentemente na Hagia Sophia de Istambul: pela primeira vez em 85 anos muçulmanos turcos leram um texto islâmico dentro da igreja oriental mais linda da cristandade. O objetivo disso, conforme atestam os projetos de lei enviados ao parlamento da Turquia é claro: islamizar a igreja que vinha sendo usada como museu desde 1935.

O silêncio dos cristãos não é tão claro assim: como é possível que um número tão ínfimo de líderes cristãos tenham levantado a voz diante desse ataque sem precedentes contra um monumento cristão? Será que organizaram tantas leituras do Alcorão em suas próprias igrejas de modo que agora eles veem como algo normal converter uma igreja em uma mesquita?

Depois do ataque terrorista ocorrido em uma igreja na Normandia em julho passado, o clero cristão abriu as portas de suas igrejas aos muçulmanos. Este gesto foi recebido como um divisor de águas no relacionamento das duas religiões. Contudo, de uma população de seis milhões de muçulmanos que residem na França, somente algumas centenas de muçulmanos participaram. Será que esse comparecimento é realmente representativo da opinião pública islâmica?

Estes gestos de boa vontade podem parecer um benefício inter-religioso, mas na realidade são uma perda ecumênica. Não seria melhor para os dirigentes da Igreja Católica dar início a um diálogo sincero com as comunidades islâmicas, com base em princípios como reciprocidade (se vocês construírem mesquitas na Europa, nós construiremos igrejas no Oriente Médio), proteção das minorias cristãs do Crescente e repúdio à teologia da jihad contra os "infiéis"?

Para o clero católico que abriu a porta da Catedral de Florença ao Islã, os muçulmanos irão proximamente preconizar a remoção de uma pintura na basílica: "Dante e a Divina Comédia" de Domenico di Michelino. Para extremistas muçulmanos, Dante é culpado de "blasfêmia": ele incluiu Maomé em seu Inferno poético. O Estado Islâmico não faz nenhum segredo sobre a sua disposição de atacar o túmulo de Dante na Itália. Outros lugares que estão na lista do ISIS são: a Basílica de São Marcos em Veneza e a Basílica de São Petrônio em Bolonha, ambas retratam cenas da Divina Comédia.

Fantasia? De modo algum. A organização italiana de direitos humanos Gherush92 que aconselha órgãos das Nações Unidas sobre os direitos humanos, já pediu a remoção de Dante do currículo escolar, porque teoricamente ele é "islamofóbico".

Nessa nova "correção" inter-religiosa, somente o Islã ganha. Os cristãos têm tudo a perder.
Por: Giulio Meotti, Editor Cultural do diário Il Foglio, é jornalista e escritor italiano.Original em inglês: Christian Clergy Welcomes Islam in Church, Then Bows to It
Tradução: Joseph Skilnik Do site: https://pt.gatestoneinstitute.org

LIVRE INICIATIVA

Quanto mais a livre iniciativa retira pessoas da pobreza, mais ela é desprezada


Empreender, ao contrário do que dizem os intelectuais, é uma das mais nobres e caritativas vocações

Ao longo de quase toda a história da humanidade, as condições humanas foram de penúria e pobreza abjetas. Sim, havia reis, príncipes e ordens religiosas que viviam melhor que todo o resto da massa humana. Porém, olhando em retrospecto o padrão de vida deles, mesmo o mais privilegiado e poderoso líder político ou chefe tribal viveu sob condições materiais que a maioria de nós, hoje, consideraria horripilantes, algo meramente acima da subsistência.

Por milhares de anos, essas foram as circunstâncias da raça humana. A pobreza dantesca era a norma; era a condição natural e permanente de cada ser humano. 

E então, começando a partir de menos de trezentos anos atrás, as condições humanas começaram a mudar — primeiro, lentamente e de maneira desigual, em pontos localizados da Europa; depois, na América do Norte. Desde então, essas melhorias foram se espalhando por todo o globo.

Historiadores econômicos já estimaram a intensidade em que a pobreza foi abolida ao redor do mundo. Há apenas 200 anos, em 1820, aproximadamente 95% da população mundial vivia na pobreza, com uma estimativa de que 85% vivia na pobreza "abjeta". Em 2015, o Banco Mundial calculou que menos de 10% da humanidade continua a viver em tais circunstâncias.

Agora, 10% de 7,4 bilhões de pessoas que vivem neste planeta ainda equivalem a 740 milhões de homens, mulheres e crianças. É um número alto? Extremamente. Mas se levarmos em conta que, em 1820, toda a população humana totalizava um bilhão de pessoas, e que a vasta maioria vivia na pobreza absoluta, então aproximadamente 6,4 bilhões de pessoas foram acrescentadas à população global. Destas, "apenas" 740 milhões (três quartos de um bilhão) ainda têm de ser retiradas da pobreza, dentro de um total de 7,4 bilhões de pessoas.

O surgimento do capitalismo — e a revolução industrial gerada por este — foi o responsável por essa estrondosa melhoria na qualidade de vida das pessoas.

A feição característica do capitalismo que o distinguiu dos métodos pré-capitalistas de produção era o seu novo princípio de distribuição e comercialização de mercadorias. Surgiram as fábricas e começou-se a produzir bens baratos para a multidão. Todas as fábricas primitivas foram concebidas para servir às massas, a mesma camada social que trabalhava nas fábricas. 

Elas serviam às massas tanto de forma direta quanto indireta: de forma direta quando lhes supriam produtos diretamente, e de forma indireta quando exportavam seus produtos, o que possibilitava que bens e matérias-primas estrangeiros pudessem ser importados. Este princípio de distribuição e comercialização de mercadorias foi a característica inconfundível do capitalismo primitivo, assim como é do capitalismo moderno.

O capitalismo, em conjunto com a criatividade tecnológica, foi o que livrou o Ocidente do fantasma da armadilha malthusiana. Antes da Revolução Industrial, as populações crescentes pressionavam inexoravelmente os meios de subsistência. Porém, quando as fábricas de Manchester, na Inglaterra, começaram a atrair um volume maciço de pobres que estavam ociosos no meio rural, e quando elas passaram a importar trigo barato, Malthus se tornou um profeta desacreditado em sua própria Grã-Bretanha.

Como acabou ocorrendo, toda a criatividade e inventividade que o capitalismo desencadeou se refletiu nas estatísticas de natalidade: pessoas de classe média que não mais necessitavam gerar famílias grandes para ter filhos que trabalhasse e ajudassem no sustento começaram a limitar a quantidade de filhos.

Essa combinação entre famílias menores e uma aplicação mais engenhosa da ciência à agricultura acabou com o problema da inanição no Ocidente. A partir daí, a pobreza deixou de ser predominante e passou a ficar restrita a um número cada vez menor de pessoas.

Não obstante esse estrondoso feito na redução da pobreza e no aumento da liberdade e da dignidade de bilhões de pessoas ao redor do mundo, o clima político e cultural ao redor do mundo ainda é virulentamente anti-capitalista e anti-livre iniciativa. No entanto, foi exatamente onde as forças do capitalismo e da livre-iniciativa estiveram mais livres para operar, em conjunto com a aceitação e até mesmo respeito aos empreendedores, que os mais dramáticos avanços foram feitos em termos de abolir as piores e mais esquálidas condições materiais da humanidade.

A condenação moral dos empreendedores

A produção em massa se torna lucrativa quando o empreendedor demonstra saber como satisfazer as necessidades e desejos da população. No passado, a massa humana se mantinha presa às terras nas quais eram obrigadas a servir a seus mestres e senhores feudais, os quais, por meio da conquista e da espoliação, viviam como senhores de engenho. Hoje, sob o capitalismo e o livre mercado, aqueles que assumem o papel de empreendedores não possuem outra fonte de ganhos senão a sua competência em atender e satisfazer os desejos e necessidades do público, que voluntariamente opta por consumir seus bens e serviços. E este público somos todos nós.

Seria de se imaginar que um sistema econômico que gera um arranjo no qual os mais criativos, industriosos e inovadores membros da sociedade possuem incentivos para direcionar seus talentos e habilidades para a melhoria das condições de vida de terceiros — em vez de utilizar suas qualidades superiores para pilhar o que seus vizinhos produziram — seria aclamado e aplaudido como o maior dos arranjos institucionais já criados pelo homem.

Seria de se imaginar que um arranjo que é capaz de domar as pessoas mais egoístas, ambiciosas e talentosas da sociedade, fazendo com que seja do interesse financeiro delas se preocuparem dia e noite com novas maneiras de agradar terceiros, seria louvado por todos como uma brilhante criação.

No entanto, quanto mais os criativos e industriosos prosperam neste arranjo produtivo e pacífico, mais eles são condenados e acusados de cometer algum tipo de "crime contra a humanidade" por causa dos lucros que auferem ao melhorar as circunstâncias das pessoas ao seu redor.

Neste arranjo, aqueles que buscam a liderança nos negócios, aqueles que demonstram excelência empreendedorial em criar, dirigir e comercializar produtos melhores, produtos novos e produtos mais baratos se tornam alvos de condenação, escárnio e até mesmo ódio daquelas mesmas pessoas cujo padrão de vida foi melhorado substancialmente em decorrência destas criações empreendedoriais.

Os intelectuais, os acadêmicos, os jornalistas e os auto-proclamados "críticos" da atual condição humana estão sempre apontando dedos para os empreendedores como se estes fossem a fonte e a causa de todas as misérias, frustrações, decepções e insatisfações da humanidade.

As elites sociais e intelectuais sonham com "um mundo melhor", mas acreditam que este mundo melhor só virá se elas estiveram no comando de todos os arranjos sociais da humanidade. "O grande mal do mundo é que eu não estou mandando", pensam elas.

Para essas pessoas, empreendedores representam um obstáculo à utópica "revolução social" que tanto almejam, pois as instituições da propriedade privada e da acumulação de riqueza são um empecilho para aqueles que sonham ter livre acesso às posses e à riqueza de terceiros, e utilizá-la de modo a implantar sua própria "utopia".

Empresários e empreendedores honoráveis

A baixa estima que empresas usufruem perante várias pessoas ao redor do mundo é preocupante. Afirmo isso porque empreendedores que operam no livre mercado estão em uma dimensão completamente diferente da daqueles que ganham a vida por meio da política, isto é, por meio dos impostos confiscados da população.

Com efeito, digo que não há maneira mais honrada e moral de ganhar a vida do que sendo um empreendedor na arena concorrencial e competitiva do livre mercado, ganhando seu dinheiro exclusivamente por meio da satisfação das pessoas, e não por meio de privilégios, subsídios e proteções concedidas pelo governo — com o dinheiro confiscado de terceiros — a seus favoritos.

Utilizando uma frase bíblica, muitos são os chamamentos, mas poucos são os escolhidos para assumir o papel de empreendedor. Eleitores não vão às urnas para alçar o empreendedor à sua posição de líder de uma empresa. Ele ganha sua posição não por meio de promessas aos eleitores, mas sim por meio dos serviços efetivamente entregues aos seus consumidores.

Em uma economia de mercado, aqueles que imaginam, projetam, criam, implantam e dirigem empreendimentos não precisam, inicialmente, da aceitação, da aprovação ou do consentimento de um grande número de coalizões de indivíduos ou de grupos, como têm de fazer os políticos em um processo eleitoral.

O empreendedor que opera no livre mercado é, inicialmente, auto-escolhido e auto-nomeado. Com efeito, suas idéias — que o levam a criar, organizar e implementar suas atividades, levando assim à produção de bens e serviços — podem não ser nem sequer entendidas e acreditadas pela grande maioria das pessoas. Antes de seu produto estar finalizado e ser oferecido aos consumidores, que podem livremente rejeitá-lo, o empreendedor não tem a mínima ideia sobre se será bem sucedido ou um fracasso retumbante.

Aceitar a tarefa de liderança empresarial, portanto, requer visão, arrojo, confiança, determinação e disciplina. Acima de tudo, requer apoio financeiro: ou de sua própria poupança, ou daqueles que ele consegue persuadir a lhe emprestar os fundos necessários, ou de eventuais sócios que ele consiga convencer a se arriscar junto a ele para levar suas idéias ao mercado.

O empreendedor é, portanto, alguém que está disposto a correr riscos em busca de lucros. E que pode acabar perdendo tudo.

Em contraste, políticos e funcionários públicos, tão logo escolhidos, têm renda e até mesmo aposentadoria garantidas.

As qualidades dos empreendedores que operam no livre mercado

Ao contrário do processo político, o sucesso de um empreendedor não é mensurado pelas urnas, mas sim de acordo com o êxito do empreendedor em conquistar a preferência voluntária dos consumidores pelo seu produto. E o grau dessa preferência será mensurado pelo total de receitas em relação ao total de custos incorridos pelo empreendedor para levar seu produto ao mercado.

Será que esse empreendedor conseguirá antecipar a direção e a tendência das demandas futuras dos consumidores? Mais ainda: será que ele conseguirá fazer isso de maneira mais precisa que seus concorrentes no mercado? Será que ele está alerta às oportunidades de lucro que outros não conseguiram perceber? Será que ele saberá como introduzir novos e melhores produtos no mercado — ou então produtos bons e mais baratos — para assim conseguir os "votos" dos consumidores por meio do dinheiro que estes gastam?

Acima de tudo: será que ele conseguirá fazer com que os consumidores voluntariamente gastem seu dinheiro em seus produtos e não nos produtos de outros concorrentes?

Não importa se um empreendedor vende geladeiras, pentes ou computadores: sua concorrência serão todos os outros empreendedores que estejam vendendo qualquer outro bem ou serviço no mercado. Para um empreendedor conseguir o dinheiro dos consumidores, estes terão necessariamente de abrir mão de algum gasto em alguma outra área.

Por isso, pode-se dizer que o mercado é uma democracia na qual cada centavo permite o direito de votar. Por meio de seus votos, mensurados em unidades monetárias, os consumidores determinam qual empreendedor continuará no mercado e qual perderá sua posição.

Embora o empreendedor inicialmente se auto-nomeie e se auto-escolha para incorrer o risco de uma atividade até então desconhecida, sem o consentimento prévio e o apoio financeiro do público consumidor, são os consumidores quem, em última instância, determinarão se ele manterá ou não sua posição empreendedorial nesta divisão de trabalho criada pelo mercado.

A determinação e o impulso empreendedorial

O líder empreendedorial tem de ser distintivamente obcecado e passionalmente dedicado ao seu papel na divisão do trabalho. Outros em sua empresa podem se dar ao luxo de chegar ao trabalho às nove da manhã e sair às 6 da tarde. Ele, não. Ele tem de trabalhar 24/7, mesmo quando está longe do seu local de trabalho.

A cadeia de fornecimentos da empresa está operando eficientemente? Os executivos e gerentes estão supervisionando corretamente suas divisões? Estas estão funcionando adequadamente? O que seus concorrentes estão planejando fazer? O que sua própria empresa está planejando fazer em termos de campanha publicitária, melhoria de produtos, inovações tecnológicas, e adaptação às constantes alterações no padrão de demanda dos consumidores?

O fardo de manter em dia a folha de pagamento de seus empregados — pelos quais ele é responsável e cujo salário tem de chegar pontualmente mesmo que a empresa tenha vultosos prejuízos — em conjunto com as obrigações que ele assumiu de entregar os bens e produtos aos seus consumidores e clientes significam que, como líder de seu negócio, sua mente simplesmente não pode descansar e desligar quando a jornada de trabalho de seus empregados acaba.

Uma grande parte da ética da livre iniciativa, portanto, é refletida na integridade, na disciplina, e na qualidade do caráter daqueles que optam por esse papel na divisão do trabalho.

Conclusão

Todos aqueles que já tiveram um negócio próprio, e fizeram grandes sacrifícios para isso, sabem bem o drama do primeiro dia: será que o mundo quer aquilo que tenho a oferecer? Seja um imigrante abrindo um simples salão de beleza ou Steve Jobs vendendo um computador da Apple, o sucesso está longe de ser garantido. Com efeito, a única coisa realmente garantida é o fracasso, o qual inevitavelmente ocorrerá caso você não saiba agradar aos outros.

Essas corajosas almas, os empreendedores que são a alma do capitalismo e que nos fornecem infindáveis benefícios materiais, desde caixas eletrônicos a remédios que salvam vidas, deveriam ser venerados, e não malhados.

São essas pessoas, por meio deste trabalho, que elevam o padrão de vida das massas. Foram elas, por meio de seus bens criados e serviços oferecidos, que reduziram a penúria das pessoas ao longo dos séculos, levando conforto, bem-estar e maior expectativa de vida para todos.

Acima de tudo, são elas que sustentam uma economia, que fornecem um meio de vida para todas as pessoas e que, de quebra, ainda têm de bancar toda a máquina pública.

Elas são seres humanos como eu e você, que utilizam o melhor de suas habilidades para servirem aos seus semelhantes e, com isso, moldarem seu próprio destino.

E são essas pessoas que são desprezadas pelos seus próprios beneficiários — os quais levam uma vida cada vez mais pujante. 
Por: Richard Ebeling Do site: http://www.mises.org.br/

sábado, 21 de janeiro de 2017

FRANÇA: DESINTEGRANDO-SE DIANTE DE NOSSOS OLHOS

- Quatro policiais ficaram feridos (dois com queimaduras graves) quando um grupo de cerca de 15 "jovens" (membros de gangues muçulmanas) cercaram seus carros e arremessaram pedras e bombas incendiárias contra eles. A polícia também foi injustamente criticada pelo ministro do interior, que chamou os agressores de "pequenos selvagens". Tanto a polícia quanto os políticos da oposição responderam que os agressores não eram "pequenos selvagens, mas criminosos que atacaram a polícia com o intuito de matar".


- Dois estudantes de uma escola de aperfeiçoamento profissional em Calais atacaram um professor, um deles fraturou a mandíbula do professor e quebrou vários de seus dentes − porque ele havia pedido a um dos alunos que se concentrasse no trabalho.

- "Isso é um aviso. Esses jovens não atacaram a escola por acaso, eles queriam atacar a instituição, atacar o Estado." — Yacine, de 21 anos, estudante da Universidade de Paris II.

- O tumulto, que durou quatro noites, começou após a detenção de um motorista que não parou quando assim solicitado por um policial.

- Esta revolta de um dos pilares da sociedade francesa, a polícia, foi a maior que já aconteceu na França moderna. No entanto, praticamente ninguém da grande mídia da França cobriu o evento.

- "Tudo aquilo que representa as instituições do Estado, agora está sendo vítima de violência baseada em excessos essencialmente sectários e por vezes étnicos, alimentados por um incrível ódio ao nosso país. Temos que ser cegos ou inconscientes para não estarmos preocupados com a coesão nacional". — Thibaud de Montbrial, advogado e especialista em terrorismo.
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A França irá eleger um novo presidente em maio de 2017. Os políticos já estão em campanha debatendo sobre déficit, beneficiários do estado de bem-estar social, crescimento do PIB e assim por diante, mas parecem fantoches desconectados do país real.

Qual é a realidade hoje na França?

Violência. Ela está se espalhando. Não são só ataques terroristas, pura violência de gangues. Ela incuti um crescente sentimento de insegurança em hospitais, em escolas, nas ruas - até mesmo na polícia. A mídia não se atreve a dizer que esta violência vem principalmente de gangues muçulmanas - "jovens", como eles os chamam na mídia francesa, para evitar dar nome aos bois, dizendo de quem se trata. No entanto, um clima de guerra civil está se espalhando de forma manifesta na polícia, escolas, hospitais e na política.
Polícia

A evidência mais impactante desse mal-estar foi presenciar mais de 500 policiais franceses protestando com viaturas de polícia e motos na noite de 17 de outubro sem o apoio dos sindicatos, sem autorização, na Champs Elysées em Paris. Segundo o diário Le Figaro" o Ministério do Interior estava em pânico", assustado com a possibilidade de um golpe: "os policiais bloquearam o acesso à Avenue Marigny, que passa ao lado do Palácio Presidencial com vistas à Place Beauvau".

Em 18 de outubro, quando Jean-Marc Falcone, diretor geral da Polícia Nacional se reuniu com os líderes do protesto, se encontrava rodeado por centenas de policiais pedindo que ele renunciasse.

A principal causa da irritação dos policiais parece ser, acima de tudo, a violência muitas vezes dirigida contra eles, além dos ataques terroristas. No âmbito terrorista, dois policiais foram esfaqueados até a morte em Magnanville em junho 2016 pelo extremista muçulmano Larossi Aballa. Nesta primavera mais de 300 policiais e gendarmes foram feridos pelos manifestantes. Em maio os sindicatos de polícia fizeram passeatas nas ruas de Paris para protestar contra o "ódio à polícia".

No outono deste ano a gota d'água se deu quando de um ataque contra uma patrulha policial no subúrbio parisiense de Viry-Châtillon. Quatro oficiais ficaram feridos quando um grupo de cerca de 15 "jovens" (membros de gangues muçulmanas) invadiram seus carros e arremessaram pedras e bombas incendiárias contra eles. Dois policiais sofreram queimaduras graves, um teve de ser colocado em coma induzido. O mesmo cenário ocorreu poucos dias depois: uma patrulha policial foi emboscada em uma zona proibida na região "sensível" de Val-Fourré.


Quatro policiais ficaram feridos recentemente (dois com queimaduras graves) quando um grupo de cerca de 15 "jovens" (membros de gangues muçulmanas) cercaram seus carros e arremessaram pedras e bombas incendiárias contra eles, no subúrbio parisiense de Viry-Châtillon. (Imagem: captura de tela de vídeo da Line Press)


A polícia também foi injustamente criticada por Bernard Cazeneuve, ministro do interior, que chamou os agressores "sauvageons" ("pequenos selvagens"). Tanto a polícia quanto os políticos da oposição responderam que os agressores não eram "pequenos selvagens, mas criminosos que atacaram a polícia com o intuito de matar".

"A polícia está sendo vista como uma força de ocupação", declarou Patrice Ribeiro da Synergie Officiers união dos comandantes da polícia. "Não é de se admirar que a violência tenha tido um crescimento brusco".

Em 18 de outubro o jornal Le Figaro lançou uma pesquisa de opinião na Internet com a seguinte pergunta: "você aprova o protesto dos policiais?" Noventa por cento dos 50.000 entrevistados responderam que "sim".

Desde então, as manifestações dos policiais se espalharam para outras cidades. Mais de um mês após o início do descontentamento, os policiais ainda estavam protestando em todas as grandes cidades. Em 24 de novembro duzentos policiais fizeram manifestações em Paris, entre a Place de la Concorde e o Arco do Triunfo, para expressar seu "descontentamento". Os policiais à paisana, alguns usando braçadeiras de cor laranja, outros escondidos sob um lenço ou capuz, apoiados pelos cidadãos, se aglomeraram à noite na Place de la Concorde, antes de caminharem ao longo da Champs Elysée até o Arco do Triunfo, onde formaram uma corrente humana ao redor do monumento e cantaram La Marseillaise (hino nacional da França).

Esta revolta de um dos pilares da sociedade francesa, a polícia, foi a maior que já aconteceu na França moderna. No entanto, praticamente ninguém da grande mídia da França cobriu o evento.
Escolas

Tremblay-en-France (Seine-Saint-Denis perto de Paris): o diretor da escola de aperfeiçoamento Hélène-Boucher foi atacado em 17 de outubro por vários indivíduos em frente à escola. Alguns "jovens" atacavam o edifício com bombas incendiárias e quando o diretor tentou acalmar a situação, um dos "jovens", respondeu golpeando-o. Cinquenta pessoas não identificadas se envolveram no incidente. Este foi o terceiro episódio de violência ocorrido naquelas imediações. Quatro dias antes, dois veículos foram incendiados.

Um mês depois, o diário Le Monde patrocinou uma reunião com vários estudantes, o objetivo desta reunião foi o de tentar entender a causa da violência em Tremblay. Yacine de 21 anos, estudante da Universidade de Paris II salientou: "isto é um aviso. Esses jovens não atacaram a escola por acaso, eles queriam atacar a instituição, atacar o Estado".

Argenteuil (Val d'Oise, subúrbio de Paris): o professor do ensino fundamental Paul Langevin foi espancado na rua no dia 17 de outubro enquanto levava crianças das quadras de tênis de volta à escola que fica a um quilômetro de distância da quadra. Depois de ouvirem o professor levantar a voz para uma criança, dois jovens pararam o carro, disseram ao professor que ele era "racista" e o espancaram na frente das crianças. De acordo com o Le Parisien um dos agressores justificou seus atos acusando o professor de "racismo". "Você não é o mestre", disse o indivíduo. "O único Mestre é Alá".

Colomiers (Toulouse, sul da França). Um professor de educação física foi agredido por um estudante em 17 de outubro quando ele tentou impedir que o aluno deixasse a escola por uma saída proibida.

Calais (Pas-de-Calais): dois estudantes de uma escola de aperfeiçoamento profissional em Calais atacaram um professor, um deles fraturou a mandíbula do professor e quebrou vários de seus dentes em 14 de outubro de acordo com o jornal local Nord-Littoral. Os estudantes atacaram o professor de engenharia elétrica, porque ele havia pedido a um dos alunos que se concentrasse no trabalho.

Saint-Denis (Seine Saint-Denis, subúrbio de Paris): em 13 de outubro o diretor de uma escola e seu vice foram espancados por um estudante de uma escola profissionalizante que tinha sido repreendido por chegar atrasado.

Estrasburgo: um professor de matemática foi brutalmente agredido em 17 de outubro na escola Orbelin. O diretor da instituição disse à France Bleu que um "jovem", que não é estudante da escola, havia espancado o professor. Esta não foi a primeira vez que o "jovem" havia entrado na escola. Mais cedo, quando o professor lhe pediu para que deixasse a sala de aula, o "jovem" infligiu vários golpes no rosto do professor antes de fugir.

Todos esses agressores não são terroristas, mas assim como os terroristas islâmicos, eles aparentemente queriam destruir, "atacar a instituição, com o objetivo de atacar o Estado".
Hospitais

Em 16 de outubro, quinze indivíduos que acompanhavam um paciente semearam terror no departamento de emergência do Hospital Gustave Dron em Tourcoing, de acordo com La Voix du Nord. Um médico foi brutalmente espancado, outro arrastado pelos cabelos. Médicos e enfermeiros disseram ao jornal que ainda estavam em estado de choque. Uma enfermeira salientou:

"dez pessoas forçaram a entrada na Sala de Emergência da unidade do coração. Os médicos pediram para que deixassem o local... Quando baixou a poeira, eu percebi que a Sala de Emergência foi saqueada, os pacientes estavam aterrorizados e os familiares dos pacientes chorando."

Os agressores eram do distrito de La Bourgogne, uma região cuja maioria é de imigrantes do Norte da África. Três pessoas foram detidas.

Na mesma região de La Bourgogne, houve tumulto em 4 de outubro. Quatorze carros foram incendiados e 12 pessoas foram presas. O tumulto, que durou quatro noites, começou após a detenção de um motorista que não parou quando assim solicitado por um policial.
Política

Em 14 de outubro Nadine Morano vice-presidente do partido de oposição Les Républicains, tentou com o próprio corpo evitar que o empresário argelino Rachid Nekkaz entrasse no Centro da Fazenda Pública de Toul, que fica na região leste da França. Nekkaz é conhecido por pagar multas de mulheres muçulmanas presas por usarem burca em público, o que é proibido por lei desde outubro de 2010. A polícia apareceu para proteger o direito do Sr. Nekkaz de pagar a multa. Uma emenda à lei de gestão financeira está no momento em discussão, que tem como objetivo bloquear e punir práticas, como as de Nekkaz, que burlam a lei.

O Presidente François Hollande está sob fogo cerrado após a publicação do livro Um Presidente Não Deveria Dizer Isso... Nele consta que ele teria dito: "a França enfrenta um problema com o Islã", e "há demasiados imigrantes na França" - coisas que Hollande alega nunca ter dito. Em outro trecho do livro consta que Hollande teria dito (o que ele nega):

"não podemos continuar a ter migrantes que chegam sem controle, no contexto dos ataques... A secessão dos territórios (zonas proibidas)? De que maneira podemos evitar a divisão? Porque ainda é o que irá acontecer".

O Presidente Hollande passa o tempo todo se desculpando por coisas que ele nunca disse, mas deveria ter dito, porque são verdadeiras.
Povo Francês

Chineses Franceses: os chineses franceses vivem nos mesmos bairros que os muçulmanos e são atacados e assediados, isso tudo acontece diante da indiferença dos policiais.

À medida que os crimes cometidos contra membros da comunidade atingem as alturas, cerca de 50.000 membros da etnia chinesa fizeram uma passeata em Paris em 4 de setembro após o latrocínio de um alfaiate chinês.

Os manifestantes, todos vestidos com camisetas brancas com os dizeres "Segurança para Todos", agitavam bandeiras francesas, se aglomeravam na Place de la République. Eles tinham organizado a manifestação por conta própria, sem nenhum apoio dos tradicionais grupos de "direitos humanos" que preferem ajudar migrantes muçulmanos.

Opinião Pública: em janeiro de 2016, Cevipof, um grupo de estudos do Instituto de Estudos Políticos de Paris (Sciences Po), divulgou o sétimo Barômetro da Confiança Política, um levantamento publicado anualmente para medir os valores da democracia no país com base nas respostas de 2074 entrevistados:
Qual é o seu atual estado de espírito? Indiferença 31%, Pessimismo 29%, Desconfiança 28%, Medo: 10%
Você confia no governo? Não muito 58%, de modo algum 32%
Você confia nos legisladores? Não muito 39%, de modo algum 16%
Você confia no presidente? Não muito 32%, de modo algum 38%
Os políticos estão interessados em saber o que o povo pensa? Não muito 42%, de modo algum 46%
Como a democracia está se saindo França? Não está se saindo bem 43%, não está se saindo bem em nada 24%
Você confia nos partidos políticos? Não muito 47%, de modo algum 40%
Você confia na mídia? Não muito 48%, de modo algum 27%
O você sente em relação à política? Desconfiança 39%; nojo 33%, tédio 8%
O que você sente em relação aos políticos? Decepção 54%; tédio 20%
Os políticos são corruptos? Sim 76%
Há demasiados migrantes? Sim, somados aos que tendem a concordar: 65%
O Islã é uma ameaça? Sim, somados aos que tendem a concordar: 58%
Sente orgulho de ser francês? Sim 79%

O que esta pesquisa mostra é que a distância entre o povo e os políticos nunca foi tão grande.

Thibaud de Montbrial, advogado e especialista em terrorismo, declarou em 19 de outubro ao Le Figaro:

o termo "deslocamento" da sociedade francesa parece adequado. A violência contra a polícia e hospitais, ataques que se multiplicam contra escolas e professores... são ataques contra os pilares da esfera legal. Em outras palavras, tudo aquilo que representa as instituições do Estado, agora está sendo vítima de violência baseada em excessos essencialmente sectários e por vezes étnicos, alimentados por um incrível ódio ao nosso país. Temos que ser cegos ou inconscientes para não estarmos preocupados com a coesão nacional. "

Yves Mamou, radicado na França, trabalhou por duas décadas como jornalista para o Le Monde. 29 de Dezembro de 2016
Tradução: Joseph Skilnik Do site: https://pt.gatestoneinstitute.org

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

REVOLUÇÃO POLÍTICA EM EFERVESCÊNCIA NA EUROPA

- As autoridades alemãs estão perigosamente subestimando a ameaça do Islã... Eles traíram seus próprios cidadãos.


- Não deixem que ninguém lhes diga que somente os autores destes crimes é que são os culpados. Os políticos que acolheram o Islã em seus países também são culpados. E não é somente Frau (Senhora) Merkel na Alemanha, é toda a elite política da Europa Ocidental.

- Devido à correção política, eles deliberadamente fizeram vista grossa em relação ao Islã. Eles se recusaram a se informar sobre a sua verdadeira natureza. Eles se recusam a reconhecer que tudo isso está no Alcorão: permissão de matar judeus e cristãos (Surata 9:29), aterrorizar os não muçulmanos (8:12), estuprar meninas jovens (65:4), escravizar as pessoas para o sexo (4:3), mentir acerca de seus verdadeiros objetivos (3:54) o comando de fazer a guerra contra os infiéis (9:123) e subjugar o mundo inteiro a Alá (09:33).

- Teremos que desislamizar nossas sociedades... Mas tudo isso terá que começar com os políticos que tenham coragem de enfrentar e dizer a verdade.

- Mais e mais cidadãos estão cientes disso. É por isso que uma revolução política está efervescendo na Europa. Partidos patrióticos estão crescendo açodadamente em todos os lugares. Eles são a única esperança da Europa de um futuro melhor.
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 O Estado Islâmico reivindicou o ataque terrorista de segunda-feira,19 de dezembro, em Berlim, no qual doze pessoas morreram atropeladas por um caminhão em uma feira natalina.

O assassino conseguiu escapar. No entanto, no caminhão a polícia encontrou documentos de identidade pertencentes a Anis A., um tunisiano que chegou à Alemanha como candidato a asilo em 2015.
(Imagem: captura de tela da RTL Nieuws)

No ano passado, ao abrir as fronteiras da Alemanha a quase um milhão de refugiados e candidatos a asilo, a chanceler alemã Angela Merkel convidou o Cavalo de Troia do Islã ao seu país. Entre os assim chamados refugiados se encontravam muitos rapazes de origem islâmica, cheios de ódio ao Ocidente e a sua civilização. Um deles era Anis A.

Levou quase um ano para que as autoridades alemãs rejeitassem seu pedido de asilo, enquanto isso o homem já tinha desaparecido. A polícia está agora em seu encalço como principal suspeito do ataque de segunda-feira em Berlim.

As autoridades alemãs estão perigosamente subestimando a ameaça do Islã. Suas marcas estão aí para que todos possam ver. Em outubro um requerente a asilo afegão estuprou e assassinou uma alemã de 19 anos de idade em Freiburg. Um menino iraquiano de 12 anos foi pego antes que pudesse explodir uma bomba repleta de pregos em um mercado de Natal em Ludwigshafen.

No verão passado, um afegão armado com um machado atacou passageiros em um trem em Heidingsfeld, um sírio assassinou uma mulher grávida com um facão em Reutlingen, outro sírio detonou uma bomba atada ao corpo em um festival de música em Ansbach, um palestino tentou decapitar um cirurgião em Troisdorf. E quem pode esquecer o que aconteceu na última Passagem do Ano Novo, quando turbas de migrantes estupradores atacaram centenas de mulheres em Colônia?

No ano em curso, 1.500 policiais estarão patrulhando as ruas de Colônia na véspera do Réveillon. Dez vezes mais do que no ano passado. Quantos policiais serão necessários no próximo ano? E no ano seguinte? E o que vai acontecer quando eles estiverem em desvantagem? O necessário não são apenas mais policiais, o imprescindível é que haja uma revolução política democrática.
Os Políticos São os Culpados

Não deixem que ninguém lhes diga que somente os autores destes crimes é que são os culpados. Os políticos que acolheram o Islã em seus países também são culpados. E não é somente Frau (Senhora) Merkel na Alemanha, é toda a elite política da Europa Ocidental.

Devido à correção política, eles deliberadamente fizeram vista grossa em relação ao Islã. Eles se recusaram a se informar sobre a sua verdadeira natureza. Eles se recusam a reconhecer que tudo isso está no Alcorão: permissão de matar judeus e cristãos (Surata 9:29), aterrorizar os não muçulmanos (8:12), estuprar meninas jovens (65:4), escravizar as pessoas para o sexo (4:3), mentir acerca de seus verdadeiros objetivos (3:54) o comando de fazer a guerra contra os infiéis (9:123) e subjugar o mundo inteiro a Alá (09:33).

Em vez de se informarem, eles abriram as fronteiras de seu país à imigração em massa e incentivaram a vinda de candidatos a asilo, apesar do fato do Estado Islâmico ter anunciado que iria enviar terroristas ao Ocidente disfarçados de requerentes a asilo.

Eles até permitiram que combatentes que viajaram para a Síria voltassem para a Europa, em vez de cassar sua cidadania e impedir a sua reentrada. Eles sequer os prenderam. Em suma, eles são culpados de negligência gravíssima. Eles traíram seus próprios cidadãos.

O tsunami dos requerentes a asilo de 2015 só exacerbou uma situação que já era terrível. Há quase uma década, em 2008, um estudo realizado pela Universidade de Amsterdã (muito de esquerda) revelou que 11% de todos os muçulmanos que estão na Holanda concordam que há situações em que eles acham que é aceitável usar a violência em nome da sua religião.

Isto significa que somente no meu país, a Holanda, há 100.000 muçulmanos que estão pessoalmente dispostos a fazer uso da violência. O exército holandês, no entanto, conta com menos de 50.000 soldados. Assim sendo, mesmo se posicionarmos o exército inteiro para proteger as feiras natalinas, teatros, casas noturnas, festivais, shoppings centers, igrejas e sinagogas, não teremos condições de garantir a segurança de todos os nossos cidadãos.

É por isso que não há a menor sombra de dúvida que 2017 trará à Alemanha e a todo o Ocidente mais violência, mais ataques contra nossas mulheres e filhas, mais derramamento de sangue, mais lágrimas, mais tristeza. A terrível verdade é que não temos a menor ideia do que vem por aí.

Mas isso não significa que não há esperança.

Assim como a presente situação de perigo foi criada por políticos que se recusam a ver a horrível realidade do Islã e que se recusam a fazer o seu dever, a solução para o gigantesco problema autoinfligido que o Ocidente está sofrendo atualmente também precisa de uma decisão política.
Consertando uma Europa fragmentada

Teremos que desislamizar nossas sociedades. Com efeito, cada medida que tomarmos para atingir esse objetivo: acabar com toda a imigração de países islâmicos, a prisão preventiva de muçulmanos radicais, a promoção da remigração voluntária, a desnaturalização e expulsão de criminosos com dupla nacionalidade, será um passo na direção de uma sociedade mais segura para nós e para nossos filhos. Mas tudo isso terá que começar com os políticos que tenham coragem de enfrentar e dizer a verdade.

Mais e mais cidadãos estão cientes disso. É por isso que uma revolução política está efervescendo na Europa. Partidos patrióticos estão crescendo açodadamente em todos os lugares. Eles são a única esperança da Europa de um futuro melhor.

Temos que tirar do poder políticos como Angela Merkel, meu fraco primeiro-ministro holandês Mark Rutte e seus colegas com a mesma mentalidade em outros países. Temos o dever de libertar nossos países.

E acreditem, meus amigos, é exatamente isso que vamos fazer. Os terroristas que esperam quebrar a nossa determinação com atrocidades sangrentas não terão sucesso. Escolheremos líderes novos e corajosos, vamos desislamizar, vamos vencer!
Por: Geert Wilders, membro do Partido Holandês e líder do Partido da Liberdade (PVV)
22 de Dezembro de 2016
Tradução: Joseph Skilnik Do site: https://pt.gatestoneinstitute.org

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

PRIVATIZAR POR QUÊ?

Privatização é uma medida, não uma meta. Privatização como medida serve para submeter uma empresa sob o controle do público. Como tal, são os clientes que, por comprar ou abster-se de comprar, determinam quais empresas ficam no mercado e quais precisam fechar. Privatização estabelece a soberania do consumidor. Pelo mecanismo de lucros e prejuízos, os juízes das empresas, numa economia de mercado, são os próprios consumidores. Enquanto de jure os donos das empresas numa economia de mercado são os proprietários, economicamente, os consumidores são de facto os verdadeiros donos das empresas.

Privatização serve para pôr a empresa sob o mecanismo de lucro e prejuízo e assim sob o controle pelos consumidores. Lucro é a chave da acumulação de capital e assim da prosperidade. O que é necessário na luta contra a pobreza é a acumulação de capital e a utilização do capital em favor das massas – tudo o que o capitalismo empresarial entrega.

O lucro empresarial é o motor do progresso econômico e, ao mesmo tempo, o resultado do avanço econômico. Apenas uma economia que prospera gera lucros. A pobreza dos países atrasados ​​é a consequência da falta de empresas privadas e de empreendedores. É no interesse de todos que os fatores de produção devem estar sob o controle de quem sabe o melhor jeito de utilizar os fatores de produção: capital, trabalho e tecnologia. A concorrência no mercado livre serve para escolher quais são os melhores cuidadores do estoque de capital de uma nação.

O capitalismo é um sistema econômico onde o empreendedor guia a empresa segundo o comando de lucro e prejuízo. O tamanho do lucro é determinado pelos consumidores. As exigências de lucro e prejuízo obrigam o capitalista a empregar o seu capital em favor dos consumidores. Em última instância, são as decisões dos consumidores que determinam qual empresário vai sofrer um prejuízo e quem vai desfrutar de um lucro. Lucro e prejuízo são ferramentas da soberania do consumidor. A economia de mercado funciona como mecanismo de seleção permanente em favor da alocação dos recursos onde há o maior grau de produtividade e de bem-estar.

Para empresas privadas, o tamanho do lucro depende do grau em qual uma empresa opera de forma eficiente e que o seu produto seja útil em satisfazer os gostos do público. Prejuízo para um negócio é o resultado da ausência de compradores e, como tal, é um sinal de que a empresa deve mudar o seu desempenho gerencial. O prejuízo força os donos a iniciar mudanças. Se não, a empresa irá desaparecer do mercado. É a marca notável do capitalismo que, sob este sistema, apenas as empresas que melhor servem os clientes podem-se tornar ricas. A concorrência capitalista é eliminatória. Os maus jogadores precisam sair do torneio e ceder lugar para os melhores jogadores.

O capitalismo puro torna ricos aqueles empresários que empregam o capital na melhor maneira possível para a satisfação do público. A riqueza de um capitalista é o resultado de lucros extraordinários. Estes lucros, por sua vez, são o resultado de previsão extraordinária e do uso de capital para o benefício do público. A fim de acumular riqueza, o empresário bem-sucedido deve reinvestir seu capital. O capitalista deve poupar para atingir mais riqueza. Transformar uma empresa de pequeno porte em um grande negócio requer a acumulação de capital e, como tal, poupança e reinvestimento de lucros.

Para ter sucesso, a privatização precisa ser vista como um passo dentro de um conjunto de medidas para estabelecer uma economia de livre mercado. Para funcionar bem, precisa-se acompanhar as privatizações com a abertura de mercados – incluso comércio internacional livre –, com desburocratização e com a flexibilização do mercado de trabalho, além de estabelecer e manter um sistema monetário estável que, em sua vez, proíbe uma carga fiscal pesada.

Como enfatiza Ludwig von Mises em suas Seis Lições e no seu texto sobre “Lucro e Prejuízo”, o capitalismo não distingue-se da soberania do consumidor. Na economia de mercado, o “rei” do sistema é o cliente. No final das contas são os consumidores que decidem quais empresas vão crescer e quais precisam sair do mercado. Com o voto de comprar ou não comprar, o processo de mercado é, ao mesmo tempo, um processo de seleção de quais empresários recebem a permissão de permanecer e cuidar da estrutura de capital. O sucesso empresarial é a consequência da escolha dos consumidores. O mercado opera como mecanismo de seleção com um claro critério: os melhores em servir o cliente ganham.

Lucros e prejuízos são o resultado de ideias. Capital por si só é uma coisa morta. A tese marxista de que o capital “gera” lucro é falsa. Lucros resultam de boas ideias e de sua realização empresarial. Neste sentido o lucro é, como Mises explica, um produto da mente, ele é um fenômeno espiritual e intelectual. Lucro surge como resultado da capacidade do empreendedor de antecipar o futuro estado do mercado.

Na economia de mercado há um plebiscito permanente referente a estas ideias dos empreendedores. Empresas privadas precisam responder aos desejos dos consumidores porquanto são estes que indicam suas preferências pelos atos de compra. A escolha democrática na política é sistematicamente pior do que a decisão no mercado. Enquanto a maioria das decisões de compra permitem a correção e a substituição imediatamente ou no curto espaço de tempo, as decisões políticas têm consequências de longo prazo que geralmente vão além do controle e do horizonte intelectual do eleitorado.

Uma condição importante para que o sistema de mercado funcione adequadamente é o acesso aberto aos mercados pelas novas empresas e pelos novos empreendedores. Interferência do governo por regulamentações excessivas e por outras barreiras dificultam a eficiência do mercado.

Mercados não são perfeitos – e igualmente nem os empresários nem os consumidores. A produção capitalista não pode cumprir todos os desejos ou necessidades de cada pessoa. Nenhum sistema pode. O sistema de mercado não elimina a escassez para todos, porém o sistema de mercado é aquela ordem econômica que melhor lida com a presença universal da escassez.

A controvérsia sobre privatização e estatização é um exemplo da atitude anticapitalista que ainda existe no Brasil. Parece que não é a estatização que precisa da justificação, mas sim a privatização. Mesmo assim, entre os fatores que atrapalham o progresso econômico do Brasil, a mentalidade anticapitalista é o maior fator. Quase todos os outros obstáculos (regulamentação, tributação, leis trabalhistas) que inibem o progresso econômico do país são o resultado da mentalidade anticapitalista. Superar a mentalidade anticapitalista é o grande desafio para o Brasil e quando sucede, o caminho pela prosperidade está aberto. A discussão sobre privatização é o teste atual neste debate.

O problema fundamental da mentalidade anticapitalista referente as privatizações é que esta atitude se posiciona eticamente enquanto o assunto é da natureza prática. Privatizar ou estatizar são medidas alternativas, não objetivos.

A meta é a prosperidade. Quando se analisa o tema neste sentido, a resposta é clara. O voto em favor da privatização segue do insight de que a propriedade privada nos meios de produção – e assim a privatização – garante, muito melhor que qualquer forma de socialismo ou estatização, o progresso econômico e a prosperidade para todos.
Por Antony Mueller| 12 dezembro,2016 Do site: http://rothbardbrasil.com/






quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

VOCÊ É A SOLUÇÃO PARA A SUA CARREIRA, USE O TEMPO A SEU FAVOR

Saber o que está atrapalhando seu sucesso é fundamental


Um estudo recente da Revista Science Advances, constatou que, em média, nós brasileiros vamos para a cama por volta de 23h40. Levando-se em consideração que a maioria encerra o expediente às 18h00, estamos falando de praticamente seis horas livres por dia. Em um ano, são mais de duas mil horas, ou melhor, 91 dias. Por isso, uma pergunta importante: O que você faz nessas horas vagas? Espero que a resposta não seja trânsito, seguido de jantar em frente à TV, novela/Netflix e cama. Pelo menos não todos os dias.

Já que gastamos boa parte do dia com o trabalho, é importante estar contente e satisfeito com sua carreira. Se você não está contente, não está evoluindo tão rápido quanto gostaria, não está no emprego dos sonhos ou não está recebendo as oportunidades que acha que merece, talvez seja melhor começar a utilizar essas seis horas livres por dia para investir em VOCÊ.

Pensando nisso, a primeira coisa que me vem à mente é saúde. Saia do sofá! Para sua mente estar saudável, o resto do corpo também deve estar. Revigore corpo, mente e aumente a autoestima. Prefira se possível, reservar a manhã para as atividades físicas, pois o horário pós-trabalho pode e deve ser utilizado para outras coisas. Porém se você preferir inverta, a ordem dos fatores não altera o resultado, faça o que funcionar melhor para você.

Estude, aliás estude muito. Conhecimento é um processo contínuo. O processo de aperfeiçoamento não tem fim e fica ainda mais gostoso quando começamos a compartilhar nosso conhecimento com os outros, pois fica mais intenso quando o ensinamos a alguém. É incrível! Com base nisso, vamos para outro ponto importante, a leitura.

Leia mais, audiobook também vale. A leitura pode ser sobre qualquer coisa. Aliás, melhor ainda que seja diversificada. Os últimos livrosque eu ouvi (sim, sou fã de audiobooks) foram sobre a China, a bomba atômica, romance, a crise de 1929, uma pequena história de todas as coisas, e assim vai...

Coloque a mão na massa. O mundo está lotado de ideias boas, algumas ótimas. Dê o primeiro passo, por mais tolo e simples que seja. Tenha discernimento, às vezes é importante parar, pensar e decidir, mas em outras vezes é importante pensar menos, arregaçar as magas e se arriscar. Também acho relevante promover o compartilhamento de ideias, projetos, grupos de discussão, escrever artigos e comentários inteligentes que agreguem valor nas redes sociais, além de participar de associações importantes do segmento atuante.

Para finalizar e comprovar que o equilibro é a base de tudo, aprenda também a relaxar. É fundamental saber se desligar após um dia cansativo do mundo depois de um dia cansativo, talvez estressante de trabalho. Não sejamos radicais, você pode reservar uma boa parte daquelas 6 horas diárias para não fazer nada. Mas cada hora que você não gastar no sofá vai se acumular ao longo do tempo, e te fará mais forte, mais preparado, e com uma rede de relacionamento melhor.

O resultado será visível e pode mudar a sua vida. Você é a solução para sua carreira, use o tempo a seu favor.
"Por José Roberto Securato Junior, professor da Saint Paul Escola de Negócios e vice-presidente do IBEVAR ( Instituto Brasileiro de Executivos de varejo e mercado de Consumo)"

OBAMA: SIMPLESMENTE MISERÁVEL


Derrotado, desesperado e raivoso, Obama, o anti-judeu, está a mostrar aos americanos e ao mundo que foi um dos piores presidentes da história dos EUA.

Faltam poucos dias para os americanos e o mundo se livrarem de um homem que foi o responsável pela destruição da Líbia, dos 400 mil mortos e milhões de refugiados na Síria, pela chegada ao poder dos terroristas no Egito, pelos sucessivos ataques a Israel, pelo golpe que provocou uma guerra civil na Ucrânia e pelo desenterrar da Guerra fria com a Rússia.

Se houvesse justiça no mundo, algo que só existe para os poderosos e vencedores das guerras, Obama ia sentar-se no banco dos réus da humanidade depois de sair pelas portas dos fundos da Casa Branca dia 20.

Infelizmente ainda faltam 16 dias, uma eternidade para um verdadeiro assassino, que foi estrondosamente derrotado nas eleições presidenciais. Sim, o verdadeiro derrotado foi Obama, não a senhora do Arkansas chamada Clinton, que os democratas escolheram para perpetuar a desgraça na Casa Branca. A raiva de Obama e dos democratas com a histórica vitória de Trump está à vista de todos desde esse glorioso 8 de novembro.

Em primeiro lugar tentaram a recontagem de votos em três estados decisivos para a vitória de Trump. O tiro saiu-lhes pela culatra e no único estado em que conseguiram os seus intentos o candidato republicano dilatou a sua vantagem sobre Clinton.

Falhado o golpe, avançaram para a inventona da interferência russa nas eleições a favor de Trump. Sem provas e com a cumplicidade da CIA, deixaram no ar a suspeita na esperança de influenciarem o voto dos Grandes Eleitores no dia 19 de dezembro. Não conseguiram. Trump foi confirmado presidente.

Desesperados e cada vez mais raivosos, os democratas deixaram a Obama o papel de sabotar a transição e o mandato presidencial de Trump. A primeira vítima foi Israel. E aí o ainda presidente dos EUA mostrou o que realmente sempre foi. Um anti-judeu primário que tentou em oito anos sabotar os governos de Jerusalém, dar a mão aos terroristas palestinianos e derrubar o primeiro-ministro Netanyahu. Numa atitude inédita, os EUA deixaram passar uma moção que condena a existência e a construção de novas habitações em território israelita, terras que os palestinianos reclamam para a criação de um estado fantasma chamado Palestina.

Obama, raivoso e desesperado, avançou para tal provocação porque não precisa mais dos milhões de dólares dos judeus americanos que o ajudaram a chegar à Casa Branca. Raivoso e desesperado, Obama tentou sabotar os planos da futura administração, que vai reconhecer Jerusalém como capital de Israel e nomeou embaixador uma personalidade que sempre defendeu o direito de Israel construir habitações no seu território.

Raivoso e desesperado, avançou agora contra a Rússia com a expulsão de 45 diplomatas por causa da inventona da conspiração russa contra Clinton.

Todos estes atos desesperados de um homem derrotado e raivoso servem também para distrair os americanos e os amigos dos democratas por esse mundo do enorme fracasso da política americana na Síria. A reconquista de Aletto e agora o início das conversações de paz entre Damasco, Moscovo e Ancara com alguns grupos da oposição são uma enorme bofetada num homem que ainda há dias aumentou o apoio bélico aos terroristas.

Razão tem Putin, quando decidiu esperar por Trump e adiar a expulsão de diplomatas norte-americanos, para não baixar o nível. Razão tem Erdogan, o antigo aliado dos EUA, que acusou Obama de apoiar o Estado Islâmico. Razão tem Netanyahu, quando mandou Obama e o rafeiro Kerry meterem a viola no saco e aprovou a construção de mais habitações em território israelita.

Faltam 16 longos dias para este criminoso anti-judeu sair da Casa Branca. Faltam 16 longos dias para os americanos e o mundo se livrarem de um miserável. Faltam 16 intermináveis dias para Israel voltar a ter um aliado em Washington. Faltam 16 intermináveis dias para os EUA começarem a combater os teroristas do Estado Islâmico. Faltam 16 intermináveis dias para Trump participar ativamente no processo de paz da Síria. Faltam 16 intermináveis dias para o novo presidente norte-americano enterrar o machado de guerra com Mosvoco, acabar com a Guerra Fria, pôr na ordem a NATO e as suas provocações no leste da Europa. Faltam 16 intermináveis dias para Trump mostrar à decadente União Europeia como se faz crescer a economia, criar emprego e acabar com a grave crise do sistema financeiro. Faltam 16 intermináveis dias para Trump ser o bastião do mundo livre e servir de exemplo aos europeus que vão a votos este ano.

Sim, 2017 pode ser um ano notável para os EUA, para a Europa e para o mundo. Sim, 2017 pode ser um ano de paz, de crescimento e de liberdade. Sim, 2017 pode ficar na história como o ano do tempo novo, da mudança e da esperança.

Feliz Ano Novo.
Por: António Ribeiro Ferreira  04 janeiro 2017  
Publicado no Jornal I, de Portugal. Do site: http://www.midiasemmascara.org/

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

MORRE O PENSADOR ZYGMUNT BAUMAN, "PAI" DA "MODERNIDADE LÍQUIDA"


Sociólogo denunciou com lucidez o individualismo e a desigualdade até o fim de seus 91 anos

Zygmunt Bauman, no início de 2016, em Burgos, na Espanha. SAMUEL SÁNCHEZ


Com Zygmunt Bauman se apaga uma das vozes mais críticas da sociedade contemporânea, individualista e desumana, que definiu como a “modernidade líquida”, aquela em que nada mais é sólido. Não é sólido o Estado-nação, nem a família, nem o emprego, nem o compromisso com a comunidade. E hoje “nossos acordos são temporários, passageiros, válidos apenas até novo aviso”. Essa voz soou lúcida até o fim de seus 91 anos. Escrevia um, dois ou até três livros por ano, sozinho ou com outros pensadores, dava palestras e respondia aos jornalistas em entrevistas em que era preciso escolher muito bem as perguntas, porque as respostas se estendiam por vários minutos, como em uma sucessão de breves discursos. Esses sim, muito sólidos.

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Falava devagar porque lapidava cada uma de suas frases, um fio de ideias que daria para mais livros do que assinou em sua prolífica carreira. Alguns ditados, cabe acreditar que de um fôlego só. Talvez com uma ou outra pausa para fumar um cachimbo.


O sociólogo e filósofo de origem polonesa (Poznan, 1925) morreu no domingo “na sua casa em Leeds, junto da família”, anunciou a colaboradora Aleksandra Kania em nome dos familiares. Em sua longa vida sofreu os horrores do século XX — a guerra, a perseguição, os expurgos, o exílio — mas nada disso o tornou conformista em relação ao que veio depois.

Durante mais de meio século, foi um dos mais influentes observadores da realidade social e política, o flagelo da superficialidade dominante no debate público, crítico feroz da bolha liberal inflada por Reagan e Thatcher nos anos 1980 e que estourou mais de 30 anos depois. Retratou com agudeza o desconcerto do cidadão de hoje diante de um mundo que não oferece seguranças às quais se agarrar. Referia-se ao novo proletariado como “precariado”, com a diferença de que não tem consciência de classe. Figura muito respeitada pelos movimentos de indignados do novo século (do 15 de Março espanhol ao Occupy Wall Street), ele entendia seus motivos e se interessava por suas experiências, mas apontava suas debilidades e incongruências, convencido de que é mais fácil unir no protesto que na proposta. Desconfiava do “ativismo de sofá”, que quer mudar o mundo por meio de cliques, e relativizava o poder que se atribui às redes sociais, porque pensava que o verdadeiro diálogo só se produz nas interações com os diferentes, e não nessas “zonas de conforto” onde os internautas debatem com quem pensa igual a eles.

Sua trajetória corroborava sua autoridade intelectual. Tinha 13 anos quando sua família — judia, mas não religiosa — escapou da invasão nazista na Polônia em 1939 e se refugiou na União Soviética. Mais tarde, o jovem Zygmunt se alistou na divisão polonesa do Exército vermelho, o que lhe valeu uma medalha em 1945. Depois da guerra, voltou a Varsóvia, casou-se com Janina Lewinson (sobrevivente do gueto de Varsóvia, também escritora e sua companheira até a morte, em 2009) e conciliou sua carreira militar com os estudos universitários, além da militância no Partido Comunista.

A decepção chegou quando se viu, mais uma vez, na mira do antissemitismo durante os expurgos realizados na Polônia em 1968, depois de uma série de protestos estudantis e de grupos de artistas contra a censura do regime e no contexto internacional da Guerra dos Seis Dias. Naquele mesmo ano, Bauman teve de deixar sua terra natal pela segunda vez. Instalou-se primeiro em Tel Aviv e, a partir de 1972, na Universidade de Leeds (Inglaterra), de onde só saía para explicar seu pensamento pelo mundo.

Quando chegou a Leeds, Bauman já era uma autoridade no campo da sociologia. Logo se tornou o equivalente mais próximo a uma celebridade que poderia haver nessa disciplina: foi a partir do livro Modernidade Líquida, publicado em 2000, o mesmo ano que surgiu em Seattle o movimento de protesto contra a globalização.

Resistente ao termo “pós-modernidade” (porque falta perspectiva histórica para dar por terminada a modernidade), Bauman dizia: “O que temos é uma versão privatizada da modernidade”. Hoje a esfera pública se resume a um “palco onde se confessam e se exibem as preocupações privadas”. E advertia contra as “comunidades-cabide”, momentâneas, declarava “o fim da era do compromisso mútuo”, alertava que “não há mais líderes, só assessores”. E concluía: “Uma vez que as crenças, valores e estilos foram privatizados (....), os lugares que se oferecem para a reacomodação lembram mais um quarto de hotel que um lar”.

Voltou a essas obsessões em dezenas de livros. Em alguns dos mais recentes (Estado de Crise e A Riqueza de Poucos Beneficia Todos Nós?), dirigiu seu olhar aos perdedores de uma crise que ele não via como um buraco, mas como o novo cenário. E, em sua última obra publicada, Estranhos à Nossa Porta, observa a crise dos refugiados a partir da compreensão da ansiedade que gera na população e da rejeição a cercas e muros. O pensador voltava, assim, a um dos temas que mais o preocuparam: a rejeição do outro, o medo do diferente, de que já tinha tratado em seus primeiros anos em Varsóvia em relação ao antissemitismo.

Com sua figura espigada, seus cabelos brancos revoltos e seu cachimbo nos lábios, Bauman posava para o fotógrafo há um ano nas ruas de Burgos com a atitude de uma estrela do rock. Podia ser pessimista, mas nunca foi ranzinza. Nunca quis escrever para nos agradar. Mas para nos agitar.ARQUIVADO  SAMUEL SÁNCHEZ

RICARDO DE QUEROL Publicado no jornal El País Espanha