quinta-feira, 3 de março de 2016

PORCOS VOANDO E ONU MUDANDO O CLIMA


O empresário Maurice Newman, ex-assessor do anterior premiê australiano Tony Abbott, criticou o atual premiê Malcolm Turnbull e o próprio presidente dos EUA, Barack Obama, porque, segundo ele, os líderes mundiais estão agindo “como os antigos druidas (sacerdotes pagãos celtas) invocando falsos deuses para atrair boas safras”, noticiou o jornal inglês “The Guardian”.

Ele se referia às reuniões ambientalistas planetárias – como a COP21, realizada recentemente em Paris – que imaginam poder mudar o clima do planeta apelando para teorias e métodos anticientíficos ou irreais.

Segundo Newman, a meta fixada pelo encontro de Paris, de segurar a temperatura global até um máximo de 1,5ºC acima dos níveis pré-industriais, “não se apoia em prova científica alguma”.

Newman deplorou que esses representantes das sociedades capitalistas privadas ocidentais estejam abrindo mão do pensamento racional. Mas nada disse sobre a encíclica “Laudato Si’”, que participa da mesma tendência.

"Eles abraçaram uma ciência podre e uma economia também podre, adotando uma pseudo-economia pós-moderna destrutora da riqueza e do bem-estar, a qual prega que com um regime de ‘bolsas’ financiadas com impostos dos trabalhadores pode-se fazer uma ‘mudança econômica’ desejável e um crescimento mais rápido”, escreveu Newman no jornal “The Australian”.

Newman viu nos grandiloquentes, insinceros e desvairados propósitos da COP21 apenas mal dissimuladas visões coletivistas.

Para ele, a ONU hoje se preocupa mais em promover o marxismo do que prestar atenção na ciência.

Os projetos da COP21 “têm suas raízes no marxismo”, sublinhou. O Fundo Verde que a ONU pretende criar seria posto sob a presidência da ativista ambientalista e marxista costarriquense Christiana Figueres.

"A mídia acerta o passo com essa articulação ambientalista e nos bombardeia com alarmismo climático, enquanto o maior líder do mundo livre, Barack Obama, diz: ‘Minha missão é conscientizar o mundo de que a mudança climática é um desafio maior que o terrorismo’. Ele acredita nisso? Isso é muito sério. Pois monstra claramente que a ausência de bom senso e de ciência lideram o mundo”.

Newman mostrou o absurdo de a China ser acolhida entre os países “ecologicamente corretos”, que exigem reduzir as emissões de gás estufa, enquanto a qualidade do ar em seu território atinge patamares de calamidade pública.

Ele também ironizou a oca alegria dos líderes ambientalistas na COP21, que comemoraram a definição da meta de 100 bilhões de dólares anuais em 2020, embora ninguém se comprometeu a dar algo proporcionado, nem mesmo parcialmente.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, defendeu: “Se nós queremos realmente acabar com a pobreza global, se queremos construir um mundo mais saudável e um planeta Terra sustentável, temos que enfrentar primeiro a questão da mudança climática”.

Segundo Newman, essas assertivas, e outras enunciadas na COP21, são tão irreais como imaginar que os porcos voam.

Por: Luis Dafaur



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