quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

IMPERIALISMO MUÇULMANO CHEGA ÀS NAÇÕES UNIDAS

A UNESCO juntou forças com o Estado Islâmico. Os fundamentalistas já contam com uma nova arma: resoluções aprovadas pelos subservientes órgãos internacionais. 


Um atraso anterior, fora a oposição da diretora-geral da UNESCO, Irina Bokova, haviam despertado esperanças que esta atitude jihadista, bárbara, injusta e francamente de um chauvinismo arrogante poderia ser rejeitada. Mas não foi. Agora uma nova mentira foi sancionada pela maior e mais irresponsável organização do planeta, cuja função é a de preservar lugares consagrados e não de distorcê-los. 

As mentiras utilizadas pela UNESCO para reescrever a história, apagando todos os vestígios do judaísmo e do cristianismo em favor de uma fantasia extravagante do jihadismo islâmico já estavam em andamento em 2015. A UNESCO, fraudulentamente, renomeou dois milenares lugares bíblicos judaicos: o Túmulo de Raquel e o Túmulo dos Patriarcas como lugares islâmicos. Historicamente, o Islã sequer existia até o século VII. 

Esta é a história do Islã, como se apodera − tanto por meio da jihad violenta quanto da jihad light (usurpando a história, a migração "Hégira", infiltração política e cultural) e intimidação (jihad light com a ameaça velada da jihad violenta). O mais triste é que muitas vezes, assim como nesta votação, isto é imposto com a cooperação e a submissão voluntária do Ocidente. 

Antes que as Nações Unidas, com seus blocos de votação autoritários, antidemocráticos, terminem de erradicar a civilização ocidental judaico-cristã, o que ela está claramente tentando fazer, vale dizer que já está mais do que na hora das democracias ocidentais saírem correndo, não simplesmente andando, antes que ela lhes cause ainda mais danos, como certamente promete fazê-lo. 

No último mês de agosto a UNESCO programou uma votação sobre o status histórico do Monte do Templo em Jerusalém e do adjacente Muro das Lamentações. Naquela época o autor deste artigo afirmou que o plano da UNESCO era negar o elo judaico ao mais importante de todos os lugares sagrados dos judeus, de jogar no lixo uma história que remonta milhares de anos e declarar que tanto o Monte quanto Muro são lugares islâmicos.

O Islã acredita que é eterno e consequentemente precedeu as outras duas grandes religiões monoteístas, o judaísmo e o cristianismo, muito embora tenha emergido para o mundo através de Maomé no século VII d.C, mas com o direito de destronar as duas religiões mais antigas.

As mentiras utilizadas pela UNESCO para reescrever a história, apagando todos os vestígios do judaísmo e do cristianismo em favor de uma fantasia extravagante do jihadismo islâmico já estavam em andamento em 2015. A UNESCO, fraudulentamente, renomeou dois milenares lugares bíblicos judaicos: o Túmulo de Raquel e o Túmulo dos Patriarcas − abracadabra − lugares islâmicos

Historicamente o Islã sequer existia até o século VII.

Esta é a história do Islã, como se apodera − tanto por meio da jihad violenta quanto da jihad light (usurpando a história, a migração "Hégira", infiltração política e cultural) e intimidação (jihad light com a ameaça velada da jihad violenta). O mais triste é que muitas vezes, assim como nesta votação, isto é imposto com a cooperação e a submissão voluntária do Ocidente.

O Túmulo dos Patriarcas em Hebron passa a ser de agora em diante, de acordo com esta organização altamente comprometida, teoricamente a "Mesquita Ibrahimi" e o Túmulo de Raquel em Belém se tornou a "Mesquita Bilal ibn Rabah", muito embora ela jamais poderia ter sido uma mesquita. Como diz o ditado, "chamar um gato de porco não o torna um porco".
A mais recente resolução da UNESCO de negar qualquer elo dos judeus ao Monte do Templo em Jerusalém, o mais central de todos os lugares sagrados judaicos, não foi a primeira que a organização tentou reescrever e falsificar, uma história que remonta milhares de anos. A UNESCO havia declarado anteriormente o Túmulo dos Patriarcas em Hebron (esquerda) como "Mesquita Ibrahimi" e o Túmulo de Raquel em Belém (direita) como a "Mesquita Bilal ibn Rabah". (imagens: Wikimedia Commons) 

Desta vez a nova mentira foi sancionada pela maior e mais irresponsável organização do planeta, cuja função é a de preservar lugares consagrados e não de distorcê-los.

Em 13 de outubro a notícia transmitida foi a de que a UNESCO havia aprovado, por maioria, esse estupro da história bíblica e arqueológica. Na terça-feira seguinte, a resolução foi aprovada pelo Conselho Executivo das Nações Unidas. Se a maioria da organização, no entanto, é formada por membros da Organização de Cooperação Islâmica (OIC, um bloco composto de 56 países islâmicos além da "Palestina", provavelmente o maior bloco da ONU), um resultado fraudulento como este não deveria causar nenhuma surpresa.

Um atraso anterior fora a oposição da diretora-geral da UNESCO, Irina Bokova, haviam despertado esperanças que esta atitude jihadista, bárbara, injusta e francamente de um chauvinismo arrogante poderia ser rejeitada. Mas não foi. Após a votação, Bokova emitiu um comunicado de grande impacto condenado-a, ressaltando entre outras coisas o seguinte:

"A herança de Jerusalém é indivisível e cada uma das suas comunidades tem o direito do reconhecimento explícito de sua história e relacionamento com a cidade. Negar, ocultar ou apagar qualquer uma das tradições, seja ela judaica, cristã ou muçulmana compromete a integridade do lugar e vai contra os desígnios que justificaram sua inscrição na lista do Patrimônio Mundial da UNESCO.

"Em nenhum lugar do mundo além de Jerusalém as heranças e tradições judaicas, cristãs e muçulmanas compartilham espaço e se entrelaçam a ponto de darem suporte umas às outras. Essas tradições culturais e espirituais têm como base de apoio textos e referências conhecidos por todos, que são parte intrínseca da identidade e história dos povos".

De agora em diante tanto o mundo dos cristãos quanto o dos judeus terão que lidar com as ramificações da resolução, a primeira delas é que todas as democracias teriam que ser racionais o suficiente para abandonarem imediatamente as Nações Unidas ou no mínimo parar de financiá-la, antes que ela lhes cause ainda mais danos, como certamente promete fazê-lo.

A resolução foi proposta inicialmente à UNESCO por sete estados muçulmanos (Argélia, Egito, Líbano, Marrocos, Omã, Qatar e Sudão em nome da Autoridade Palestina − todos macacos de auditório da OIC − em outubro de 2015. Qualquer órgão respeitável com autoridade para proteger os milenares lugares sagrados a teria rejeitado categoricamente e dado aos responsáveis uma resposta daquelas.

As Nações Unidas, pais da UNESCO, têm ao longo de muitos anos, gradativa e incessantemente se mostrado menos transparente, menos prestadora de contas e sem a mínima credibilidade − do desfalque de US$100 bilhões, jamais acionada a prestar contas em relação ao escândalo petróleo por alimentos exposto em 2004, aos "mantenedores da paz da ONU" que exigiam sexo de crianças em troca de alimentos, sua incessante, maquinada perseguição a um estado membro, no caso Israel, dando ao mesmo tempo aprovações ilimitadas aos mais suntuosos violadores de direitos humanos em outras nações.

Antes que as Nações Unidas, com seus blocos de votação autoritários, antidemocráticos, terminem de erradicar a civilização ocidental judaico-cristã, o que ela está claramente tentando fazer, vale dizer que já está mais do que na hora das democracias ocidentais saírem correndo, não simplesmente andando, da ONU.

Dos 195 Estados Membros da UNESCO, 35 nações são totalmente islâmicas, outras 21 são membros da Organização de Cooperação Islâmica e quatro são Estados Observadores da OIC. Isso significa que 60 nações representam um bloco favorável às resoluções de inspiração muçulmana e, no entanto, o Conselho da UNESCO é composto por apenas 58 membros. Esse conselho aprovou a Resolução 19 com 33 votos a favor, seis contra e 17 abstenções. Gana e Turcomenistão estavam ausentes. Apenas seis países votaram contra a resolução − EUA, Reino Unido, Alemanha, Holanda, Lituânia e Estônia. De forma reveladora, França, Espanha, Suécia, Rússia e Eslovênia estavam entre aqueles que a apoiaram. Não é difícil identificar a causa da maioria dos votos.

O Primeiro Ministro Benjamin Netanyahu rejeitou a decisão como mais uma resolução "absurda" da ONU:

"A UNESCO ignora o singular elo judaico com o Monte do Templo, o local de dois templos por 1.000 anos e o lugar para o qual os judeus oraram por milhares de anos... A ONU está reescrevendo uma parte fundamental da história humana, provando que não há profundeza de poço a que ela não possa descer".

Estão testando no limite a paciência dos judeus na Terra Santa.

A votação da UNESCO é apenas o mais recente exemplo do chauvinismo muçulmano conforme externado na demolição, redefinição e total expropriação dos lugares de culto, templos e outros edifícios ligados a outras religiões − invariavelmente religiões que precederam, e muito, o próprio Islã, incluindo o hinduísmo e budismo, bem como o judaísmo e o cristianismo. O processo começou no ano 630, dois anos antes da morte do Profeta Maomé, quando suas forças conquistaram sua cidade natal Meca. Em sua breve estadia, antes de retornar à Medina, ele ordenou que todas as 360 estátuas e imagens na Kaaba e também todas que estivessem em casas particulares fossem destruídas. A própria Kaaba, de longa data um centro de adoração pagã, foi transformada, da noite para o dia, na edificação mais importante da fé islâmica, a Quibla local para o qual os muçulmanos ainda se viram para orar cinco vezes ao dia. Ela se encontra no coração da Masjid al-Haram, a mesquita mais importante do mundo muçulmano.[1]

Os primeiros muçulmanos mais do que expropriaram a edificação para seus próprios propósitos. Eles criaram uma lenda para justificar a posse do lugar. [2]

Mas o Alcorão e a subsequente tradição muçulmana não se contentam em reescrever a história, tirando Abraão da Terra de Canaã, na longínqua Península Arábica. Eles metamorfosearam o próprio Abraão. De acordo com o Alcorão (3:67): "Abraão não era judeu (yahudian) nem cristão (nasranian) e sim um puro adorador de Deus (hanifan), em síntese, muçulmano..."

Isso faz parte de um empreendimento bem mais amplo. Na doutrina islâmica, toda religião verdadeiramente monoteísta, foi desde o início, somente o Islã. Assim, Adão foi o primeiro muçulmano e o primeiro profeta. Abraão era muçulmano e profeta. Moisés era muçulmano e profeta. Noé era muçulmano e profeta. Jesus era muçulmano e profeta. No início, todo mundo era muçulmano e todas as terras pertenciam ao Islã. No Alcorão, lê-se:

"Dize: Cremos em Deus, no que nos foi revelado, no que foi revelado a Abraão, a Ismael, a Isaac, a Jacó e às tribos, e no que, de seu Senhor, foi concedido a Moisés, a Jesus e aos profetas; não fazemos distinção alguma entre eles, porque somos, para Ele, muçulmanos".

Essa última frase diz nahnu lahu muslimun. A leitura pode ser entendida genericamente: "aqueles que se submetem a Deus", ou mais especificamente "nós somos muçulmanos."

A crença de que todas as verdadeiras religiões envolvem submissão a Deus e que, nesse sentido, toda verdadeira religião pode ser definida como "Islã" (literalmente "submissão"), pode ser entendida como uma declaração abrangente e unificadora, de uma verdade universal, sem prejuízo a ninguém, exceto "idólatras" como hindus e budistas.

Essa generalização foi logo esquecida quando os muçulmanos se viram competindo com seguidores de outras religiões: judeus em Medina, cristãos por todo o Império Bizantino e zoroastrianos no Irã. No início Maomé pregava sua religião em harmonia com os pontos de vista do "Povo do Livro", judeus e cristãos, que receberam de Deus suas próprias escrituras. Não muito tempo depois dele conquistar Medina, virou-se contra as três importantes tribos judaicas da cidade, expulsando duas e, em seguida, atacando a terceira, os Banu Qurayza, decapitando todos os homens e adolescentes do sexo masculino, tomando mulheres e crianças como escravas. Daí em diante, o Alcorão fica repleto de condenações aos judeus como povo e aos cristãos como corruptores das Escrituras Sagradas: "Ó fiéis, não tomeis por amigos os judeus nem os cristãos" (Alcorão 05:51)

Assim que os exércitos muçulmanos saíram em busca da conquista da Pérsia, Turquia, Grécia, Levante, todo o Norte da África, Bálcãs, Hungria, Polônia, seguiram logo conquistando Portugal, Andaluzia no sul da Espanha e outros territórios cristãos, toda a percepção de identidade com o povo do livro como, em certo sentido, companheiro muçulmano, foi por água abaixo, sendo substituído por um sentimento dhimmi em relação a eles, ou seja: submissão, cuja preservação das suas vidas e propriedades dependiam do pagamento de uma taxa de proteção (a jizya) e na concordância em viver como habitantes humilhados sob leis especiais de subjugação em terras governadas pelos califados islâmicos.

Uma das consequências desse relacionamento desigual foi a criação de inúmeras leis, incluindo vestimentas especiais com marcas de identificação que antecederam o compulsório uso da estrela de Davi amarela que os judeus foram obrigados a usar durante o Terceiro Reich de Hitler, isso sem falar que igrejas e sinagogas não poderiam ser fundadas, restauradas, reconstruídas ou ter algum tipo de destaque que pudesse competir com as mesquitas, também não poderia haver nenhum chamamento sonoro para as orações dos judeus ou dos cristãos.

Mais do que isso, a ocupação e transformação das terras de religiões anteriores − Pérsia, Turquia, Grécia, todo o Norte da África e grande parte da Europa Oriental − prosseguiram a todo vapor durante as irrefreáveis conquistas islâmicas. Em Jerusalém, duas estruturas foram erguidas no Monte do Templo (dando origem ao pedido de reconhecimento da UNESCO): a Mesquita de Al-Aqsa (Masjid al-Aqsa, "a Mesquita mais distante", embora ninguém tivesse a menor ideia de onde isso poderia ter sido, muito provavelmente na Arábia) e a Qubbat al-Sakhra, a Cúpula da Rocha, construída no lugar do suposto sacrifício de Abraão, não mais de Isaac mas agora de Ismael, progenitor dos árabes. Ambas foram construídas no primeiro século do Islã.

Não há nenhuma necessidade de listar todas as igrejas que foram transformadas em mesquitas durante os séculos seguintes. Mais notáveis são as igrejas de Hagia Sophia do Império Bizantino Cristão em Constantinopla, Eregli, Nicaea e Trebizond remodeladas em mesquitas após a conquista otomana em 1453.[3]

Nos dias de hoje, o Estado Islâmico destruiu ou transformou igrejas, santuários e outros monumentos (incluindo patrimônios muçulmanos) no Iraque e na Síria.

Devastação semelhante ocorreu sob diversos estados islâmicos na Índia, algo em torno de 2.000 templos hindus destruídos para dar lugar a mesquitas e outras estruturas muçulmanas, um destino parecido se abateu sobre outros.

Este extraordinário grau de fanatismo não é exclusividade do Islã (basta lembrar Oliver Cromwell e os puritanos na Inglaterra), mas no caso do Islã tem sido muito mais extenso e tem continuado por muitos séculos a mais.

É um puritanismo totalitário. A resolução de hoje contra a fé judaica deve ser colocada neste contexto.

Hoje, a Meca e a Medina do primeiro e segundo séculos da fé islâmica foram praticamente destruídas, não pelo Estado Islâmico ou por outra entidade radical mas pelo governo wahhabista saudita. Nas últimas duas décadas, os principais patrimônios históricos em Meca e Medina, todos relacionados à época do Profeta Islâmico Maomé e logo depois, foram destruídos ou desfigurados a ponto de nenhuma cidade ser mais reconhecível salvo a Kaaba, a Grande Mesquita em Meca e a Mesquita do Profeta em Medina. E as duas grandes mesquitas foram, elas próprias, ampliadas e modernizadas.[4]

A UNESCO colocou nomes muçulmanos em lugares judeus nas mãos muçulmanas no coração da capital de Israel, para tentar lentamente destruir o estado judeu. A UNESCO não engana ninguém.

Não irá demorar muito até que lugares sagrados cristãos e igrejas em Jerusalém, Belém e Nazaré também sejam entregues de bandeja para aplacar as forças do Islã, temerosos do que eles podem fazer não só no Oriente Médio mas na Europa e América do Norte, satisfeitos por ter alguém que finalmente tente eliminar aqueles judeus irritantes. Todos os países judaico-cristãos seriam racionais o suficiente se abandonassem as Nações Unidas ou no mínimo parassem de financiá-la... antes que seja tarde demais para eles também.

Denis MacEoin é Ilustre Colaborador Sênior do Gatestone Institute. Ele acaba de concluir o trabalho de um grande estudo sobre os interesses ocidentais em relação ao Islã.

[1] Consulte William Montgomery Watt, Muhammad at Medina, Oxford University Press, 1956, p. 69. Consulte também Yousef Meri, Ka'aba, Oxford Bibliographies Online Research Guide, Oxford University Press, 2011

[2] Há mais de uma versão deste conto, mas em linhas gerais é o seguinte: a Kaaba foi inicialmente construída pelo Profeta Adão com a ajuda dos anjos, em seguida, destruída no dilúvio de Noé e finalmente reconstruída pelo Profeta Abraão e seu filho Ismael. O próprio Alcorão apresenta a história sobre o papel de Abraão:


"Lembrai-vos que estabelecemos a Casa, (ou seja: a Kaaba) para o congresso e (local de peregrinação) local de segurança para a humanidade: Adotai a Estância de Abraão por oratório. E estipulamos a Abraão e a Ismael, dizendo-lhes: "Purificai Minha Casa, para os circundantes (da Kaaba), os retraídos, os que genuflectem e se prostram. E quando Abraão e Ismael levantaram os alicerces da Casa, exclamaram: Ó Senhor nosso, aceita-a de nós pois Tu és Oniouvinte, Sapientíssimo". (Alcorão 2: 125, 127)

[3] A antiga Catedral portuguesa de Tânger, agora a Grande Mesquita da cidade, a Basílica cristã de São João Batista, capturada em 634 e transformada na Grande Mesquita dos Omíadas, uma das mais antigas e considerada o quarto lugar mais sagrado do Islã, a pequena Basílica Católica de São Vicente de Lérins, após a conquista de Umayyad foi demolida para abrir caminho para a Grande Mesquita de Córdoba (restaurada como catedral, após a Reconquista em 1236). Sob os otomanos, igrejas em Chipre e na Hungria foram transformadas em mesquitas e quando colônias francesas ficaram independentes no século xx muitas igrejas foram transformadas em mesquitas, incluindo a Catedral St. Philip em Argel, a Cathédrale de Notre-Dame des Douleurs de Sept em Constantine (Argélia), a Catedral de Trípoli e a Catedral de Benghazi na Líbia.

[4] O gigantesco cemitério Jannat al-Baqi, que contém uma enorme quantidade de restos mortais da família de Maomé, companheiros mais próximos e os primeiros muçulmanos santos, foi destruído e todas as cúpulas e mausoléus viraram pó. Essa destruição seguiu as destruições anteriores perpetradas pelos wahhabis em 1906 e pelos ultra-wahhabis Ikhwanem 1925. Destas fazem parte as destruições dos túmulos dos mártires da batalha de Uhud e Hamza, tio do Profeta e defensor mais amado. Também a Mesquita de Fátima (filha de Maomé), a Mesquita de Manaratayn (as minaretes gêmeas) e a cúpula que marca o lugar onde se encontra enterrado o dente incisivo do profeta. Medina também é a casa da mulher etíope de Maomé, Mariam, onde seu filho Ibrahim nasceu, foi inteirinha pavimentada. Em Meca casa de sua primeira esposa, Cadija, primeira pessoa a quem ele divulgou sua missão, foi transformada em banheiros públicos. Em 1998, o túmulo da mãe do Profeta, Amina bint Wahb, foi destruído em Abwa e depois incendiado com gasolina.
Por: Denis MacEoin 10 de Novembro de 2016
Tradução: Joseph Skilni Do site: https://pt.gatestoneinstitute.org


domingo, 4 de dezembro de 2016

DONALD TRUMP E A VOLTA DO ANTIAMERICANISMO EUROPEU

- A desaprovação europeia em relação a Trump vai muito além de um simples descontentamento com o próximo presidente. A condenação revela um profundo desprezo para com os Estados Unidos e pelos eleitores americanos que elegeram democraticamente um candidato comprometido em restabelecer o poder econômico e militar norte-americano.


- A principal causa da desordem mundial é a falta da liderança americana tanto em casa quanto no exterior. Uma série de decisões irresponsáveis tomadas por Obama com o objetivo de reduzir a influência militar norte-americana no exterior criou um vazio de poder geopolítico que está sendo ocupado por países e ideologias inerentemente hostis aos interesses e valores do Ocidente.

- Nas últimas sete décadas os Estados Unidos gastaram centenas de milhões de dólares todos os anos para assegurar a segurança alemã, apesar da Alemanha se recusar terminantemente em honrar uma promessa feita à NATO de contribuir com um mínimo de 2% do PIB em gastos para a defesa. Os alemães agora estão ofendidos porque Trump está pedindo que contribuam com a sua cota para a sua própria defesa.

- Muito embora os tropeços da política externa do presidente Obama tivessem feito com que a Europa ficasse muito menos segura do que há oito anos, as elites europeias têm ignorado os equívocos de Obama porque ele é um "globalista" que, ao que tudo indica, favorece a recriação dos Estados Unidos na imagem europeia. Trump, pelo contrário, é um nacionalista que quer reconstruir os Estados Unidos na imagem americana, não na europeia.

- É líquido e certo que o antiamericanismo europeu irá crescer nos próximos anos, não por causa de Trump ou de suas políticas, mas porque os "globalistas" parecem estar desesperados para salvar a fracassada União Europeia, uma alternativa não-transparente, que não presta contas, anti-democrática, destituidora da soberania se comparada com o estado-nação.
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O antiamericanismo europeu - que estava em declínio durante a presidência de Barack Obama, que dirigiu os Estados Unidos em um curso priorizando o globalismo em vez do nacionalismo - está de volta e com espírito vingativo.

Os meios de comunicação europeus receberam a vitória eleitoral de Donald Trump com um amargor não observado desde a presidência de George W. Bush, quando o antiamericanismo na Europa estava no auge.

Desde a eleição americana ocorrida em 9 de novembro a televisão, o rádio e a mídia impressa europeia vêm produzido uma avalanche de notícias negativas, editoriais e comentários espumando de raiva no tocante ao resultado da votação.

A desaprovação europeia em relação a Trump vai muito além de um simples descontentamento com o próximo presidente. A condenação revela um profundo desprezo para com os Estados Unidos e pelos eleitores americanos que elegeram democraticamente um candidato comprometido em restabelecer o poder econômico e militar norte-americano.

Se o passado for um indício de como será o futuro, o antiamericanismo europeu terá o atributo de permeabilizar as relações transatlânticas durante a presidência de Trump.

A despeito dos formadores de opinião europeus terem dirigido muito o foco de sua indignação na ameaça que Trump hipoteticamente representa para a ordem mundial, o presidente eleito irá herdar um mundo significativamente mais caótico e inseguro do que quando Obama se tornou presidente em janeiro de 2009.

A principal causa da desordem mundial é a falta da liderança americana - liderar na retaguarda - em casa e no exterior.

Uma série de decisões irresponsáveis tomadas por Obama com o objetivo de reduzir a influência militar norte-americana no exterior criou um vazio de poder geopolítico que está sendo preenchido por países e ideologias inerentemente hostis aos interesses e valores do Ocidente. China, Rússia, Irã, Coreia do Norte e o Islã radical - além de muitos outros fatores - têm sido encorajados a desafiar os Estados Unidos e seus aliados impunemente.

As elites europeias têm se mantido caladas em face aos fracassos da política externa de Obama e agora estão atacando Trump por ele se comprometer em restabelecer a ordem "fazendo a América grande novamente".

Assim como ocorreu durante a administração Bush, o anti-americanismo na Europa é mais uma vez conduzido pela Alemanha, um país que foi efetivamente reconstruído pelos Estados Unidos após a Segunda Guerra Mundial. O Plano Marshall concedeu à Alemanha Ocidental cerca de US$ 1,5 bilhão (US$15 bilhões atualizados para 2016) entre 1948 e 1951 em ajuda para a reconstrução do país.

Nas últimas sete décadas os Estados Unidos gastaram centenas de milhões de dólares todos os anos para assegurar a segurança alemã, apesar da Alemanha se recusar terminantemente em honrar uma promessa feita à NATO de contribuir com um mínimo de 2% do PIB em gastos para a defesa. A Alemanha gastou apenas 1,16% do PIB para a sua própria defesa em 2015 e 1,15% em 2016. As autoridades alemãs estão ofendidas porque Trump está pedindo que a Alemanha contribua com a sua cota para a sua própria defesa.

Abaixo uma pequena amostra dos recentes comentários europeus sobre Donald Trump e sobre os Estados Unidos:

Na Alemanha a revista Der Spiegel com sede em Hamburgo, uma das publicações de maior circulação na Europa, publicou na capa a imagem de um meteoro gigante na forma da cabeça de Trump avançando contra a terra. A manchete diz: "O Fim do Mundo (Como Nós O Conhecemos). A reportagem inclui mais de 50 páginas sobre o assunto, incluindo um artigo de Dirk Kurbjuweit com o seguinte título: "Cem Anos de Medo: Os Estados Unidos Abdicaram da Liderança do Ocidente."Ele ressalta:


"Por 100 anos os Estados Unidos foram o líder do mundo livre. Com a eleição de Donald Trump a América abdicou desse papel. Chegou a vez da Europa e de Angela Merkel preencher o vazio..."

"Trump que não quer nada com a globalização, Trump que prega o nacionalismo americano, o isolamento, a retirada parcial do comércio mundial e zero de responsabilidade quanto a um problema global como a mudança climática..."

"Estamos agora diante do vazio - o medo do vazio. O que irá acontecer com o Ocidente, com a Europa, com a Alemanha sem os Estados Unidos com seu poder de liderança?"


Na Alemanha a revista Der Spiegel, uma das publicações de maior circulação na Europa, publicou na capa a imagem, após a vitória eleitoral de Donald Trump, de um meteoro gigante na forma da cabeça de Trump avançando contra a terra. A manchete diz: "O Fim do Mundo (Como Nós O Conhecemos)".




No artigo, "A Vitória de Trump Marca o Início de uma Perigosa Instabilidade", o comentarista Roland Nelles da revista Spiegel assinalou:

"Isso realmente aconteceu. Ele conseguiu. Donald Trump provou que todos os especialistas estavam errados... Um homem que... prega o ódio e despreza os parceiros mais importantes dos Estados Unidos irá dirigir o país mais poderoso da terra. É uma catástrofe política."

"O populismo grosseiro triunfou sobre a razão. O sucesso de Trump é um choque para todos aqueles que contavam com o discernimento político dos eleitores americanos..."

"O mundo e a América estão agora ameaçados por uma perigosa fase de instabilidade: Donald Trump quer fazer a América 'grande' novamente. Se acreditarmos nesses pronunciamentos, ele irá proceder de maneira implacável: ele quer expulsar do país 11 milhões de migrantes, renegociar todos os acordos comerciais mais importantes e cobrar dos maiores aliados como a Alemanha pela proteção militar americana. Isso irá desencadear conflitos significativos, incitar novas rivalidades e estimular novas crises".

No editorial "Um Presidente Absurdo e Perigoso", o cronista Klaus Brinkbäumer da revista Spiegelrealçou:

"Os Estados Unidos votaram em um homem perigosamente inexperiente e racista − alguém que foi levado para a Casa Branca por um exército de trabalhadores brancos marginalizados e americanos de classe média. É um gesto que ameaça a democracia em todo o mundo..."

"Em outras palavras 60 milhões de americanos agiram de maneira insensata. Eles votaram a favor da xenofobia, do racismo e do nacionalismo, do fim da igualdade de direitos e da consciência social, do fim de tratados sobre o clima e seguro saúde. Sessenta milhões de pessoas foram atrás de um demagogo que pouco vai fazer por eles."

"Aqueles que viveram em Nova Iorque ou estiveram presentes em conversas em jantares em Georgetown e em debates na Kennedy School of Government da Universidade de Harvard, sabem como brilhantemente inteligentes e cosmopolitas os americanos podem ser... Quando você sai desses círculos, esse modo de pensar cosmopolita não é tão difundido assim".

O jornal Süddeutsche Zeitung, de Munique publicou um artigo com o título "Política Externa de Trump: O Que Esta Eleição Significa para o Mundo", no qual afirma:

"O homem que os políticos ao redor do mundo classificam de 'assustador', 'ignorante' e 'irracional' vai se mudar para a Casa Branca. A incerteza nos quatro cantos da terra é muito grande. Se fossem acreditar nos cartunistas, a concepção de mundo de Donald Trump é deveras simplista. A África é o lugar de nascimento de Barack Obama. A Rússia é um país que ficou grande novamente. A Grã-Bretanha é uma zona proibida."

O artigo "Trump e Como Ele Vê o Mundo" no jornal Die Zeit de Hamburgo assinalou:

"Uau. O Ocidente desmorona diante de nossos olhos. O que está acontecendo aqui pode ser explicado por dados: em 9 de novembro de 1989 o muro de Berlim caiu... Em 9 de novembro de 2016 exatamente 27 anos depois um homem foi eleito para a Casa Branca, cuja principal promessa eleitoral foi a de construir um muro.

"As ideias do novo presidente não são nem contraditórias nem confusas. Suas exigências podem ser facilmente resumidas na tampa de uma garrafa de cerveja: integrar Putin, proibir a entrada de mexicanos e tratar os aliados americanos como clientes de um serviço de segurança. Só haverá proteção se ela for paga em dinheiro vivo, mesmo no caso da OTAN."

Na crônica "O fim do Iluminismo", o ensaísta Adrian Daub da revista semanal Zeit ressaltou:

"Donald Trump é um remanescente de uma América que está morrendo... Ele transformou o país de farol multicultural em uma ilha isolada de pessoas brancas que têm medo da própria sombra.

"A concepção do excepcionalismo americano, o farol, já estava presente quando da fundação da nação americana... A ideia de radiância americana é uma das ideias do Iluminismo que vieram da Europa para as colônias. Ideias como valores universais ou a do ser humano em busca da verdade.

"A eleição de Trump significa o fim deste projeto. Os Estados Unidos já não são mais um farol, mas um fogo flamejante de sombras cansadas, armadas até os dentes. Não resta nenhum vestígio de seu caráter prototípico, da sua imitabilidade. É desafiador, fechado para o mundo. O nacionalismo do isolacionismo... o tumulto do tribalismo... estão balançando as bases do Iluminismo."

"Os Estados Unidos mantiveram os valores do Iluminismo - humanismo, uma imagem otimista do ser humano, da dignidade humana e dos direitos civis - quando a Europa se desviou nos anos trinta. Usou o humanismo como arma na luta contra o fascismo, a sua universalidade como contrapartida ao nacionalismo e com a sua reimportação após a Segunda Guerra Mundial contribuiu para o restabelecimento do projeto europeu. Hoje esses valores, mais uma vez, correm perigo na Europa, mas a maneira de ver as coisas do outro lado do Atlântico não será mais tranquilizadora a partir de janeiro".


Na Grã-Bretanha o jornal Guardian publicou o seguinte editorial: "Como o Guardian vê a Política Externa de Trump: Uma Ameaça à Paz", ressaltando:

"A vitória de Donald Trump quebra a noção de que os aliados podem contar com os EUA não só no tocante às garantias de defesa e cooperação econômica, mas até como defensor da democracia liberal e não uma ameaça a ela. Ele coloca em dúvida o tradicional papel dos Estados Unidos como protetor de uma arquitetura global do multilateralismo tendo a ONU como sustentáculo..."

"Para Donald Trump, a política - assim como os negócios − gira em torno de acordos. Ele acredita que a conversa de homem para homem com ditadores pode instantaneamente resolver problemas e aborda as relações exteriores como um jogo de soma zero, no qual fazer a América grande pode significar desprestigiar seus amigos tradicionais. Sua eleição torna o mundo um lugar mais perigoso e também um lugar mais imprevisível, por ser ainda muito cedo para avaliar com precisão como esses perigos irão se materializar − ou como o próximo presidente dos EUA irá enfrentá-los."

No ensaio: "A vitória de Trump foi a Vitória da Intolerância", o colunista Owen Jones do jornal Guardian assinalou:

"Espere um pouco: que direito tenho eu como britânico de interferir nos assuntos internos de um país estrangeiro? O problema é que agora o mundo inteiro está sujeito às ordens do líder da última superpotência. Estamos todos, de certa maneira, sob o seu domínio...

"O trumpismo é, por natureza, um movimento autoritário que considera as normas democráticas desnecessárias se elas não servirem para seus fins políticos. A aspiração - factível ou não - é clara: sociedades autoritárias, como a Rússia de Putin, a Turquia de Erdoğan e a Hungria de Orbán mantêm certos adereços democráticos para servirem de fachada.

"Se o povo americano simplesmente aceitar a legitimidade desse presidente e se conformar com este futuro tirano, ele (povo) só irá encorajá-lo... A desobediência civil deve ser empregada sempre que necessário. Não basta fazê-lo só por você mesmo, América. O destino do resto do mundo será determinado por suas opções".

Mais exemplos de manchetes britânicas: "Será que Donald Trump irá destruir a América?","Por Que o Presidente Donald Trump é um Desastre Ainda Maior do que se Imaginava","A Vitória de Donald Trump é um Desastre para os Valores Liberais","A vitória de Donald Trump é um Desastre para a Masculinidade Moderna","Especialistas em Privacidade Temem pela Rede de Vigilância Global Dirigida por Donald Trump ","O Assustador Trump irá se Transformar em Trump Domesticado? Pura Ilusão","A Atração Magnética de Trump, Rei Narcisista","Será que por Causa de Donald Trump os Almoços nas Escolas Ficarão Insalubres? Médicos Alertam que a Propensão do Presidente Eleito em Comer Hambúrguer e Frango Frito Poderá Chegar às Bandejas Escolares","Na Época Trump, Para Que Ensinar os Estudantes a Argumentarem com Lógica?, "e "Acredita-se que Donald Trump Seja Descendente Direto de Rurik, o Viking que Fundou o Estado Russo".

Na Espanha, onde o antiamericanismo predominou por muitas décadas, o jornal El Paíspublicou o ensaio: "Declaração de Guerra Contra a Estupidez", que mostra o desprezo que muitos europeus têm pelos americanos comuns. O ensaísta de longa data do jornal, John Carlin, salientou:


"A vitória de Trump representa uma rebelião contra a razão e a decência É o triunfo do racismo ou da misoginia ou da estupidez − Ou todas as três coisas ao mesmo tempo. É a expressão da falta de discernimento e mau gosto de 60 milhões de americanos, cuja grande maioria, homens e mulheres de pele branca que possuem casas, carros, armas de fogo e comem mais do que os cidadãos de qualquer outro país do planeta.

"É aqui que se vê com perfeita clareza a estupidez, a futilidade e a irresponsabilidade dos que votaram em Trump. Todos os defeitos de Clinton são triviais em comparação com os de Trump, cuja ignorância, princípio zero e zero de experiência em governança vêm acompanhados de todas as formas de imoralidades pessoais que qualquer um em seu juízo perfeito, em qualquer latitude do planeta, considera deplorável.

"Conheço o tipo que votou em Trump. Eu os conheci quando fiz reportagens no Texas, Montana, Arizona, Oklahoma, Alabama e outros estados tipicamente republicanos. Eles tendem a ser pessoas gentis, religiosas e honestas, decentes em suas reduzidas órbitas sociais. Mas, depois de sentar e conversar com eles por algum tempo, eu sempre reagi com a mesma perplexidade: como é possível falarmos a mesma língua? Estou familiarizado com as palavras deles, mas os seus circuitos cerebrais funcionam de forma diferente. Eles são pessoas de fé simples, desconhecem a ironia, pessoas que escolhem as suas verdades não baseadas em fatos, mas em suas crenças ou preconceitos, pessoas que vivem longe do mar e do restante do planeta Terra, do qual eles têm medo. Eu nunca experimentei uma sensação semelhante de desconexão com a realidade na Europa, África ou na América Latina. Somente no interior dos Estados Unidos".

Na Áustria o jornal Kronen Zeitung publicou uma manchete com o título: "Maleta Nuclear: em 72 Dias Trump Poderá Aniquilar a Civilização". Também na Áustria, o Kurier publicou uma reportagem intitulada: "Vitória de Trump: Bom para Centros de Valorização da Vida. "Na França, o jornal Libération destacou Trump na capa com os dizeres: "Psicopata Americano". Outra manchete dizia: "Estados Unidos: O Império do Pior". L'Obs perguntou: "Com Trump, Será o Início da Desglobalização?" O Le Figaro assinalou: "Donald Trump: De Palhaço a Presidente, "e" Europa Paralisada pelo Choque Trump". O Le Monde escreve: "A Vitória de Donald Trump: Um Brexit para a América". Na Holanda o Telegraaf ressaltou: "Trump é um Pesadelo para a Europa".

Como interpretar o ressurgimento do sentimento antiamericano na Europa?

Muito embora os tropeços da política externa do presidente Obama, especialmente os no Oriente Médio, fizessem com que a Europa ficasse muito menos segura do que há oito anos, as elites europeias têm ignorado os equívocos de Obama porque ele é um "globalista" que ao que tudo indica, favorece a recriação dos Estados Unidos na imagem europeia. Trump, pelo contrário, é um nacionalista que quer reconstruir os Estados Unidos na imagem americana, não na europeia.

É líquido e certo que o antiamericanismo europeu irá crescer nos próximos anos, não por causa de Trump ou de suas políticas, mas porque os "globalistas" parecem estar desesperados para salvar a fracassada União Europeia, uma alternativa não-transparente, que não presta contas, anti-democrática, destituidora da soberania se comparada com o estado-nação.

Os europeus têm, recorrentemente, superestimado sua capacidade de fazer uma Europa fragmentada atuar como um único ator coeso. A bem da verdade, o antiamericanismo é uma ideologia poderosa que usufrui de enorme apelo em toda a Europa - não apenas no âmbito das elites.

No passado os federalistas europeus tentaram fazer do antiamericanismo a base de uma nova identidade pan-europeia. Esta "cidadania" pós-moderna, artificial, europeia que exige fidelidade a um super-estado burocrático sem rosto com sede em Bruxelas, tem sido apresentada como alternativa globalista ao nacionalismo dos Estados Unidos. Essencialmente, ser "europeu" significa não ser americano.

À medida que a União Europeia se transforma em uma instituição em frangalhos, espera-se que o establishment político da Europa tente explorar o antiamericanismo numa tentativa desesperada de usá-lo como elemento aglutinador, a fim de manter unida uma Europa fragmentada.

O resultado, seja ele positivo ou não, depende, ironicamente, do presidente eleito dos EUA Donald Trump. Se ele conseguir mostrar que é capaz de governar os Estados Unidos e produzir resultados tangíveis, especialmente através do crescimento da economia e contendo a imigração ilegal, Trump com certeza irá dar novas forças aos políticos anti-establishment da Europa, muitos dos quais já estão se saindo bem nas pesquisas de opinião para as próximas eleições gerais.

Ao tecer comentários sobre a vitória de Trump, o parlamentar holandês Geert Wilders ressaltou: "os Estados Unidos acabam de se libertar do politicamente correto. Os americanos expressaram o desejo de continuarem sendo um povo livre e democrático. Agora é a vez da Europa. Podemos e faremos o mesmo"!


Soeren Kern é colaborador sênior do Gatestone Institute sediado em Nova Iorque. Ele também é colaborador sênior do European Politics do Grupo de Estudios Estratégicos / Strategic Studies Group sediado em Madri. Siga-o no Facebook e no Twitter 
1 de Dezembro de 2016
Tradução: Joseph Skilnik Do site:https://pt.gatestoneinstitute.org

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

OS TEMPOS DE HOJE, COMO NOS TEMPOS DE ROMA

É impossível não relacionar a decadência moral do Império Romano à fragilidade dos costumes apregoados pela modernidade.

Olhar para alguns capítulos mais distantes da história pode ser ocasião para grandes aprendizados: a lição dos heróis e dos gigantes de outros tempos pode indicar-nos a direção a trilhar enquanto, por outro lado, as imprevisões e erros antigos aconselham ao homem moderno qual caminho não tomar.

A história da Roma Antiga tem suas páginas memoráveis – e isto comprovam tanto os belos monumentos artísticos produzidos na época quanto as importantes obras arquitetônicas que uniam um extremo ao outro do Império. O próprio ambiente de pax romana que surgiu ao alvorecer do primeiro milênio foi o que possibilitou aos habitantes da Cidade Eterna granjear relativa estabilidade e tranquilidade, além de presenciar a expansão da religião cristã, cuja semente só caiu em terreno fértil porque aquela era, no dizer de São Paulo, "a plenitude dos tempos" (Gl 4, 4).

Ao mesmo tempo, porém, à narrativa de alguns costumes decadentes no Império Romano é impossível não relacionar a fragilidade moral dos tempos atuais. Enquanto Jesus nascia, em Belém, na Palestina, o ambiente que o circundava era repleto das mais terríveis maldades, práticas que, infelizmente, o homem contemporâneo tem descido para recuperar, precipitando a civilização em uma nova – e mais devastadora – ruína.

E as semelhanças não são poucas, a começar pela excessiva intervenção do Estado na vida dos indivíduos. O historiador francês Daniel-Rops avalia: "Em todos os tempos e países, a substituição das tendências naturais do homem pela vontade do Estado é sempre um indício de decadência. Um povo está muito doente quando, para viver honestamente e ter filhos, necessita de prêmios ou de regulamentos" [1].

Em Roma, "uma massa popular mais ou menos ociosa, formada por camponeses desenraizados, trabalhadores autônomos agora privados de trabalho, escravos libertos e estrangeiros cosmopolitas" formou um terreno fértil para o parasitismo estatal:

"O antigo romano, tão sólido no seu trabalho, torna-se o 'cliente', o parasita, a quem a 'espórtula' remunera uma fidelidade suspeita. Os imperadores têm de contar com esta plebe lamentável e por isso a rodeiam de atenções. Mas um povo não se habitua à mendicidade e à preguiça sem que a sua alma seja atingida. Em breve a covardia e a crueldade andarão de mãos dadas com o vício, e o vício, como diz a sabedoria popular, é a mãe de todos os males. Já não há quem queira combater nas fronteiras, como não há quem queira trabalhar a terra. E assim aquela imensa multidão, para se distrair, irá procurar nos jogos do circo os prazeres que acabam por degradar a sensibilidade humana." [2]

Muitos dos nossos contemporâneos têm substituído a livre iniciativa, os seus próprios sonhos e projetos, para viver à custa do Estado, granjeando benefícios sem passar pelo fardo duro do trabalho; têm preferido a medíocre política panem et circenses a uma vida de batalha diária na família, no trabalho ou nos estudos - uma vida de sacrifícios, sim, mas de muito maior e mais nobre valor moral.

Ao lado desta dependência lamentável do Estado, é crescente o drama de uma sociedade estéril. Vários países europeus, para conter o "inverno demográfico", veem-se obrigados a dar incentivos à sua população para que ela queira ter filhos. O antinatalismo hoje reinante na Europa é, pouco a pouco, exportado para os países subdesenvolvidos, fazendo com que as famílias diminuam o número de seus filhos aos limites de seu egoísmo. Há até um lobby a nível mundial comprometido com a redução em massa da população do planeta.

Este lobby, pesadamente financiado por grandes organizações internacionais, não se contenta em distribuir à população os instrumentos para a contracepção artificial, transformando o sexo em um "parque das diversões", como também procura implantar, em todo o mundo, o chamado "aborto livre e seguro". Como causa e consequência disto está o grande número de mulheres que procuram clínicas para assassinar seus próprios filhos.

Qualquer semelhança com o decadente Império Romano não é mera coincidência. "Uma inscrição do tempo de Trajano dá-nos a conhecer que, de cento e oitenta e um recém-nascidos, cento e setenta e nove são legítimos, e destes, apenas trinta e cinco são meninas, o que prova suficientemente a facilidade com que as pessoas se desembaraçavam das meninas e dos filhos naturais" [3].

Ao fundo de tudo isto, estava a cegueira de um povo que, ludibriado pelas benesses estatais, divinizava seu imperador. "O culto imperial não cessará de crescer ao longo dos dois primeiros séculos. Todos os sucessivos senhores do Império o estimularão (...) por verem nele, em última análise, uma forma de lealismo e a expressão visível da dedicação dos súditos ao seu senhor" [4].

Se é verdade que o culto a personalidades políticas é bem evidente em países que sofreram com a dominação socialista, todavia o que mais se assemelha à pretensão romana de uma religião universal é, sem dúvida, o projeto globalista new age. Em uma das conferências do Milênio promovidas pela ONU, em 2000, organizou-se uma coalizão chamada United Religions Initiative["Iniciativa das Religiões Unidas"], cujo propósito é nada menos que "superar as religiões dogmáticas" [5], rumo à ereção de uma nova religião universal.

É claro que esta pretensão internacionalista não pode conviver pacificamente com a religião cristã, essencialmente dogmática, assim como a comunidade dos primeiros seguidores de nosso Senhor representava um verdadeiro insulto ao culto ao Imperador. Novamente, o poder maligno da Besta, narrado no Apocalipse de São João, manifesta-se em toda a sua impiedade e malvadeza. Nunca se viu tanto esforço para emular a decadência de um Império.
Por Equipe Christo Nihil Praeponere Do site:https://padrepauloricardo.org

terça-feira, 29 de novembro de 2016

AS RUAS ALEMÃS CAEM NO CAOS

"Estamos perdendo o controle das ruas"


Nos seis primeiros meses de 2016 os migrantes cometeram 142.500 crimes, de acordo com o Departamento Federal de Polícia Criminal. Isso equivale a 780 crimes cometidos por migrantes todo santo dia, um salto de cerca de 40% em relação a 2015. Os dados incluem apenas aqueles crimes nos quais o suspeito foi capturado.

Milhares de migrantes que entraram no país como "candidatos a asilo" ou "refugiados" estão desaparecidos. Eles são, provavelmente, migrantes econômicos que entraram na Alemanha sob falsos pretextos. Acredita-se que muitos estejam envolvidos em assaltos e violência criminal.

A polícia local em muitas regiões do país admite que já atingiu o limite da sua capacidade e não tem mais condições de manter a lei e a ordem.

"O tráfico de drogas acontece bem diante dos nossos olhos. Se interviermos, seremos ameaçados, levaremos uma cuspida e seremos insultados. Às vezes alguém ameaça com uma faca. São sempre as mesmas pessoas. São impiedosos, não têm medo de nada e não têm escrúpulos em assaltar idosos". − Um segurança de uma empresa privada.

De acordo com Freddi Lohse, do Sindicato da Polícia Alemã de Hamburgo, muitos migrantes criminosos veem a brandura do sistema judicial alemão como uma luz verde para continuar o comportamento delinquente. "Eles estão acostumados a consequências mais drásticas em seus países de origem", ressaltou ele. "Eles não têm nenhum respeito por nós".

"Não é possível que criminosos continuem a inchar as fichas dos registros policiais, nos agridam fisicamente, nos insultem, seja o que for, sem que haja nenhuma consequência. Muitos casos são arquivados ou os criminosos são postos em liberdade condicional ou coisas do gênero. Sim, o que está acontecendo hoje em dia nos tribunais é uma piada." — Tania Kambouri, policial alemã.

O estupro de uma menina de dez anos em Leipzig, a maior cidade da Saxônia, chamou mais uma vez a atenção para a escalada vertiginosa de crimes violentos cometidos pelos migrantes nas cidades de toda a Alemanha — e até que ponto as autoridades alemãs e os meios de comunicação estão dispostos a não medirem esforços em censurar as informações sobre os autores desses crimes.

Em 27 de outubro às 07h00 a menina estava indo de bicicleta para a escola quando um homem a encurralou, jogou-a ao chão e a estuprou. O suspeito, descrito como um homem de trinta e poucos anos, cabelos curtos, castanhos e uma barba aparada.

A polícia de Leipzig se recusou de forma explícita a informar se o suspeito é migrante, mas implicitamente admitiu que ele é. Eles publicaram um retrato falado do suspeito juntamente com um alerta politicamente correto:

"A imagem representativa do suspeito poderá ser publicada apenas na mídia impressa na região de Leipzig. A publicação da imagem na Internet, incluindo nas redes sociais, como o Facebook, não está prevista na ordem judicial de caça ao criminoso (Beschluss zur Öffentlichkeitsfahndung) e, consequentemente, terminantemente proibida".

A determinação de censurar os detalhes sobre o estupro, no qual as autoridades alemãs dão mostras de estarem mais preocupadas em proteger a identidade do estuprador do que o bem-estar da vítima ou de potenciais vítimas que ele poderá atacar, é praticamente sem precedentes na Alemanha.

Em nome da sua reputação e integridade o jornal berlinense Bild, reagiu: o "BILD irá ignorar esse pedido. Queremos contribuir para que o suspeito seja capturado o mais rápido possível". Com efeito, o Bild é um dos poucos jornais da Alemanha a publicar não somente a imagem, mas também a história do estupro.

Crimes violentos — incluindo estupros, agressões físicas e sexuais, facadas, invasão de residências, roubos, assaltos e tráfico de drogas — dispararam na Alemanha desde que a Chanceler Angela Merkel permitiu a entrada no país de mais de um milhão de migrantes, na maioria do sexo masculino, oriundos da África, Ásia e Oriente Médio. Poucos, se é que algum, dos migrantes tiveram seu background checado antes de obterem a autorização para entrar na Alemanha.

Os migrantes cometeram 208.344 crimes em 2015, de acordo com um relatório confidencial da polícia que vazou para o Bild. Este número representa um salto de 80% a partir de 2014, o que significa 570 crimes cometidos por imigrantes a cada dia, todos os dias, ou seja: 23 crimes a cada hora, isso somente em 2015.

O verdadeiro número de crimes cometidos por migrantes é muito maior porque o relatório elaborado pelo Departamento Federal de Polícia Criminal (Bundeskriminalamt, BKA) abrange somente crimes esclarecidos (aufgeklärten Straftaten). Segundo as estatísticas da polícia, em média apenas cerca da metade de todos os crimes cometidos na Alemanha, em um dado ano, é solucionada (Aufklärungsquote). A implicação disso é que o verdadeiro número de crimes cometidos por migrantes em 2015 pode ultrapassar 400.000.

No primeiro semestre de 2016 os migrantes cometeram 142.500 crimes, de acordo com com um relatório do BKA divulgado em 6 de setembro. Isso equivale a 780 crimes cometidos por migrantes todo santo dia, ou seja: 32,5 crimes a cada hora, um salto de cerca de 40% em relação a 2015. Repetindo, os dados de 2016 incluem apenas aqueles crimes nos quais o migrante suspeito foi capturado. Crimes de estupro, da mesma natureza, ocorridos em Leipzig não aparecerão nas estatísticas porque os suspeitos continuam foragidos.

As estatísticas de crimes cometidos por migrantes abrangendo todo o ano de 2016, quando ficarem disponíveis, provavelmente mostrarão um salto significativo se comparados aos dados de 2015. Uma das razões é que milhares de migrantes que entraram no país como "candidatos a asilo" ou "refugiados" estão desaparecidos. Eles são, provavelmente, migrantes econômicos que entraram na Alemanha sob falsos pretextos. Acredita-se que muitos estejam envolvidos em assaltos e violência criminal para se sustentarem

A maioria dos crimes cometidos pelos migrantes está sendo minimizada pelas autoridades alemãs, ao que tudo indica, para evitar alimentar sentimentos anti-imigração. Por exemplo, o relatório do BKA afirma que a maioria dos crimes cometidos por migrantes envolve sonegação — por exemplo a utilização de transportes públicos sem passagem. Quanto a outros crimes, é voz corrente que, quase invariavelmente, tratar-se-iam de casos isolados (Einzelfälle), não fazendo parte de um problema de alcance nacional.

O Gatestone Institute analisou centenas de denúncias de crimes cometidos por migrantes em relatórios da polícia local e jornais locais e regionais. As evidências apontam para uma escalada nos crimes cometidos por migrantes em todo o país: cidades em todos os 16 estados da federação alemã estão sendo atingidas. Na verdade, a polícia local em muitas regiões do país admite que já atingiu o limite da sua capacidade e não tem mais condições de manter a lei e a ordem.

A crescente sensação de caos é substanciada por um levantamento realizado em 24 de outubro pelo YouGov que constatou que 68% dos alemães acreditam que a segurança no país se deteriorou nos últimos anos. Cerca de 70% dos entrevistados responderam que temem por suas vidas e pelos seus bens em estações de trens e metrôs na Alemanha e 63% se sentem inseguros em grandes eventos públicos.



Polícia alemã posicionada para acabar com uma batalha campal entre grupos de migrantes (imagem: captura de tela da SAT1)



Em Hamburgo, as estatísticas mostram que os migrantes cometeram cerca da metade dos 38.000 crimes registrados em Hamburgo no primeiro semestre de 2016, a despeito dos migrantes constituírem apenas uma fração dos 1,7 milhão de habitantes. A polícia diz que muitos dos crimes foram cometidos por "quadrilhas de migrantes" (ausländischen Banden).

A polícia municipal disse estar impotente diante da disparada no número de crimes cometidos por jovens migrantes norte-africanos. Hamburgo já abriga mais de 1.800 dos assim chamados migrantes menores desacompanhados (minderjährige unbegleitete Flüchtlinge, MUFL), cuja maioria mora nas ruas e, ao que tudo indica, pratica todos os tipos de crimes, incluindo os de bater carteiras e bolsas.

Mais de 20.000 bolsas são roubadas em Hamburgo todos os anos. A maioria das vítimas é roubada por homens com idades entre 20 e 30 anos oriundos do Norte da África e dos Bálcãs de acordo com Norman Großmann, diretor do Departamento de Inspetoria da Polícia Federal em Hamburgo. Nos últimos meses a polícia realizou operações (clique aqui e aqui) com o objetivo de enfrentar o problema, mas as ações resultaram em pouquíssimas detenções.

Os meios de comunicação locais denunciam que as quadrilhas de jovens migrantesefetivamente assumiram partes do Jungfernstieg, um dos bulevares mais renomados de Hamburgo. Muitos cidadãos estão evitando o local, que recentemente foi recuperado a um custo de vários milhões de euros, porque se tornou muito perigoso.

Mais de 50 pessoas foram agredidas fisicamente no Jungfernstieg desde o início de 2016 e a polícia está sendo chamada quase diariamente para atender reclamações sobre mendicância agressiva, bebedeira na rua, tráfico de drogas e ataques sexuais. Os proprietários dos restaurantes locais estão reclamando de um salto nos casos de roubo e vandalismo e motoristas de táxi dizem que estão evitando a região onde é comum ouvir o idioma árabe e persa.

O jornal Die Welt, denunciou que migrantes menores de idade desacompanhados em um abrigo de refugiados, no distrito de Hammerbrook estão "trabalhando" no Jungfernstieg. Depósitos de celulares, laptops e outros artigos roubados recentemente foram encontrados escondidos em seus quartos. A polícia também prendeu o egípcio que atende pelo nome de Hassan, de 20 anos de idade, que rotineiramente vinha atacando transeuntes com uma faca. Ele foi filmado apalpando os seios e o órgão genital de uma menina. Ao resistir ele lhe deu um soco no rosto.

Moradores do distrito de Alsterdorf, na região norte de Hamburgo pediram ao prefeito para que ele tomasse providências no sentido de conter uma quadrilha de 40 migrantes menores de idade desacompanhados altamente agressivos que estavam aterrorizando a vizinhança. Os residentes se queixavam de assaltos, roubos e até extorsão. Uma residente de 65 anos disse que foi atacada por um menino de 10 anos de idade que estava tentando arrombar um carro. Um empresário de 45 anos disse que temia enfrentar os jovens porque eles poderiam quebrar as janelas da sua empresa. Um pensionista de 75 anos de idade disse que ele já não se atreve mais sair de casa ao escurecer.

Thomas Jungfer, diretor-adjunto do Sindicato da Polícia Alemã (DPolG) de Hamburgo adverteque a cidade não tem policiais suficientes para manter a lei e a ordem. Ele disse que as empresas de segurança privada são necessárias para preencher as lacunas. A "insatisfação entre nossos colegas está se acentuando", salientou ele.

Na cidade próxima de Bremen, a polícia, para todos os efeitos, desistiu de combater o crime organizado dirigido por clãs dos Balcãs e do Curdistão devido à falta de recursos em termos de pessoal para enfrentar a escalada da criminalidade nas ruas, imposta por migrantes adolescentes desacompanhados.

Rainer Wendt, chefe do Sindicato da Polícia Alemã (DPolG) criticou as autoridades municipais pela falta de determinação. "Bremen capitulou diante de clãs extremamente perigosos. O monopólio do estado sobre o uso legítimo da força física [Gewaltmonopol des Staates] está se transformando na lei da selva. A segurança continua indo por água abaixo".

Em Berlim, clãs de migrantes criminosos "com profundos laços de lealdade ao grupo" estão atuando com impunidade nos distritos de Neukölln, Wedding, Moabit, Kreuzberg e Charlottenburg. A revista semanal Focus, denunciou que a região de Kottbusser Tor em Kreuzberg, de grande concentração de imigrantes, se transformou em um "vácuo legal" por conta da presença reduzida da polícia. O lugar foi invadido pelo tráfico de drogas, crime e violência e os moradores e lojistas denunciam crimes nas ruas a cada hora que passa, todos os dias. Um lojista ressaltou: "no passado, as crianças podiam brincar aqui livremente. Além disso, ninguém precisava cuidar da bolsa ou mochila. Hoje tudo isso já não é mais possível".

De acordo com a Focus, "durante o dia a região fica repleta de sobras de heroína e à noite batedores de carteira entram em ação". Um segurança de uma empresa privada salientou:

"O tráfico de drogas acontece bem diante dos nossos olhos. Se interviermos, seremos ameaçados, levaremos uma cuspida e seremos insultados. Às vezes alguém ameaça com uma faca. São sempre as mesmas pessoas. São impiedosos, não têm medo de nada e não têm escrúpulos em assaltar idosos."

Um colega seu acrescentou: "claro, sempre chamamos a polícia. Na última vez, no entanto, ela levou duas horas para chegar aqui".

Na região do Reno-Ruhr, a maior região metropolitana da Alemanha, as estatísticas da polícia mostram que os argelinos cometeram mais de 13.000 crimes em 2015, mais do dobro de 2014. Os marroquinos cometeram 14.700 crimes e os tunisianos mais de 2.000 crimes.

No Reno, Norte da Westphalia, um comunicado do Ministério do Interior revelou que os marroquinos cometeram 6.208 crimes em 2015. Os argelinos cometeram 4.995 e os tunisianos 1.084. São aumentos significativos em comparação com anos anteriores.

De acordo com o Ministério do Interior do Reno, Norte da Westphalia (NRW), a "criminalidade dos imigrantes do Norte da África aumenta de forma desproporcional — principalmente nas grandes cidades. Os suspeitos são na maioria rapazes solteiros. Suas especialidades criminosas são roubo e assalto".

Em Düsseldorf, políticos locais foram acusados de não levar a sério a crescente ameaça representada por gangues violentas de migrantes da Argélia, Marrocos e Tunísia. A cidade é o refúgio de um total de 2.244 suspeitos de serem criminosos, oriundos do Norte da África, cuja maioria (1.256) é do Marrocos. Na média eles cometem um crime a cada três horas e meia. Um inspetor de polícia salientou: "o grupo como um todo é desrespeitoso e completamente sem vergonha".

Em Stuttgart, a polícia está travando uma batalha perdida contra quadrilhas de migrantes do Norte da África, que se dedicam a bater carteiras. No distrito de Rems-Murr, perto de Stuttgart, quadrilhas rivais de jovens migrantes dos Balcãs "roubam qualquer coisa que não estiver pregada a alguma coisa". Jovens ciganos e kosovares faltam às aulas para arrombarem carros, diária e sistematicamente, para roubar celulares e outros objetos de valor. Eles também invadem consultórios médicos, residências de idosos, jardins de infância e escolas para roubar bolsas e jaquetas.

Em Aalen, um menino de 14 anos de idade natural do Kossovo, já tem uma ficha com mais de 100 delitos. Um jornal local denuncia : "todas as tentativas da polícia, judiciário e da Fundação do Bem-Estar do Menor de incutirem nele a capacidade de discernir o certo do errado e ressocializá-lo não deram em nada. No Facebook ele se gaba de suas realizações e de seu amor pela Gangsta rap".

Em Leipzig, o sistema de transporte público tornou-se um ímã para os criminosos. O número de casos registrados de furtos nos transportes coletivos saltou 152% entre 2012 e 2015. O número de ataques físicos e sexuais em transportes coletivos também aumentou. Em termos gerais, o número de crimes registrados em ônibus e bondes saltou 111% entre 2012 e 2015 e o número de crimes registrados em pontos de ônibus nesse mesmo período teve um salto de 40%.

A polícia de Leipzig atribui a escalada de crimes ao rápido crescimento da população da cidade. Eles não têm como confirmar a nacionalidade dos criminosos, porque isso exigiria a revisão de cada um dos crimes, tarefa esta que "excederia a capacidade do tempo do staff".

Em Dresden, migrantes da Argélia, Marrocos e Tunísia tomaram o controle, de fato, da icônica Wiener Platz, uma grande praça pública em frente a estação central de trens. Ali eles vendem drogas e batem carteiras de transeuntes, quase sempre impunemente. As batidas policiais na região da praça se transformaram em um jogo de "whack a mole", ou seja: um número infindável de migrantes sempre substituindo aqueles que foram detidos.

Em Schwerin, bandos itinerantes de jovens migrantes armados com facas transformaram o centro da cidade em uma região cada vez mais perigosa, tanto de dia quanto à noite. Autoridades municipais elaboraram um plano de ação para recuperar o controle das ruas. Uma peça central do plano postula o posicionamento de mais assistentes sociais (Straßensozialarbeit) para promoverem a integração.

Na Baviera, Sigrid Meierhofer, prefeita da cidade turística de Garmisch-Partenkirchen queixou-se que a polícia local atendeu mais casos de crimes relacionados aos migrantes nas últimas seis semanas do que nos 12 meses anteriores juntos. Em uma carta enviada ao governo da Baviera ela ameaçou fechar um abrigo na cidade que aloja 250 migrantes, em sua maioria do sexo masculino oriundos da África, se a ordem e a segurança pública não forem restabelecidas. Ela também alertou as residentes da cidade a evitarem sair na rua após o anoitecer.

Em um best seller de Tania Kambouri, uma policial alemã, ela retrata a deterioração da segurança na Alemanha por causa dos migrantes que não respeitam nem a lei nem a ordem.Em entrevista concedida à rádio Deutschlandfunk, ela ressaltou:

"Durante semanas, meses e anos venho observando que muçulmanos, em sua maioria jovens do sexo masculino, não têm o menor respeito pela polícia. Quando estamos rondando as ruas da cidade somos insultados por jovens muçulmanos. Com gestos e insultos como vá a m... ao passarmos por eles. Quando fazemos batidas policiais o comportamento piora ainda mais, e isso acontece na maioria das vezes quando se trata de migrantes".

"Espero que esses problemas sejam reconhecidos e abordados de maneira clara e inequívoca. É imprescindível que as leis sejam mais rigorosas. Além disso, também é muito importante que o judiciário, por meio de seus juízes emitam sentenças eficazes. Não é possível que criminosos continuem inchando as fichas de registros policiais, nos agridam fisicamente, nos insultem, seja o que for, sem que haja nenhuma consequência. Muitos casos são arquivados ou os criminosos são postos em liberdade condicional ou coisas do gênero. Sim, o que está acontecendo hoje em dia nos tribunais é uma piada".

"O crescente desrespeito, a crescente violência contra policiais... Estamos perdendo o controle das ruas".

De acordo com Freddi Lohse, Vice-Presidente do Sindicato da Polícia Alemã (DPolG) de Hamburgo, muitos migrantes criminosos infratores veem brandura do sistema judicial alemão como uma luz verde para continuar o comportamento delinquente. "Eles estão acostumados a consequências mais drásticas em seus países de origem", ressaltou ele. "Eles não têm nenhum respeito por nós".


Soeren Kern é colaborador sênior do Gatestone Institute sediado em Nova Iorque. Ele também é colaborador sênior do European Politics do Grupo de Estudios Estratégicos / Strategic Studies Group sediado em Madri. Siga-o no Facebook e no Twitter.
Apêndice

Estupros e Ataques Sexuais Cometidos por Migrantes na Alemanha, Outubro de 2016.

Os relatórios sobre a criminalidade utilizam todos os meios que o eufemismo do politicamente correto pode oferecer para descrever suspeitos estrangeiros, sem fazer uso dos termos "migrante" ou "migrante muçulmano".

1º de outubro. Dois homens com "aparência sulista" (südländische Erscheinung) estupraramuma mulher de 23 anos de idade em Lüneburg. A mulher estava passeando em um parque com seu filho pequenino, quando os dois homens se aproximaram vindo por trás. Os homens obrigaram a criança a assistir as cenas deles atacando a mãe, um de cada vez. "Um sulista falando árabe" (Südländer, sprach Arabisch) tentou violentar uma mulher de 34 anos no Volksgarten. O homem fugiu quando a mulher enfiou os dedos nos olhos dele. Um "sulista" (südländische Erscheinung) ameaçou com uma faca uma menina de 12 anos de idade em Kirchdorf. Um "sulista" (südländischen Teint) baixou as calças exibindo suas partes íntimas a duas meninas, com idades entre 8 e 10 anos em Legden.

2 de outubro. Um migrante do Marrocos de 19 anos de idade estuprou uma mulher de 90 anos quando ela estava saindo de uma igreja no centro de Düsseldorf. A polícia descreveu o suspeito como "europeu da região sul com raízes do norte da África". Mais tarde ficou-se sabendo que se tratava de um marroquino com passaporte espanhol. Um migrante da África (dunkler/afrikanischer Typ) atacou sexualmente uma mulher de 22 anos em Altötting.

3 de outubro. Um "sulista" (südländisch ausgesehen) tentou sequestrar uma menina de 14 anos em Landau. O homem fugiu quando a menina ativou um apito eletrônico (akustischen Notfallstick).

4 de outubro. Um "sulista" (südländisches Erscheinungsbild) baixou as calças exibindo suas partes íntimas a duas crianças com idades entre 8 e 10, em um playground. Uma menina de 15 anos de Goldbeck ameaçou com uma faca um migrante de 16 anos do Afeganistão que recorrentemente a assediava.

5 de outubro. Um migrante da Síria atacou sexualmente uma menina de 14 anos que estava passeando com a avó em Gießen. Um "sulista" (südländisch aussehenden Täter) atacou sexualmente duas meninas, com idades entre 16 e 17 anos, em frente a uma estação de trens em Böblingen. Um "homem de pele escura" (dunklere Haut) atacou sexualmente uma mulher de 30 anos em uma ciclovia em Oberursel. Um "homem de pele escura" (dunkler Hautfarbe) atacou sexualmente uma mulher de 21 anos de idade em Ulm.

6 de outubro. Um homem falando um alemão macarrônico atacou sexualmente uma menina de 16 anos em Weingarten. Um homem da "África Negra" (Schwarzafrikaner) agrediu uma mulher de 27 anos em Braunschweig.

7 de outubro. Um migrante do Norte de África atacou sexualmente uma mulher de 25 anos no centro de Stuttgart.

8 de outubro. Um candidato a asilo de 26 anos da Síria tentou estuprar uma mulher de 36 anos de idade em um parque em Böblingen. Um sírio de 25 anos apalpou uma menina de 15 anos em Moers. A menina respondeu dando um tapa na cara do homem. Ele chamou a polícia e se queixou que a menina tinha abusado dele. O homem foi preso por agressão sexual. Um "migrante oriundo do Oriente Médio", bêbado, de 33 anos (Zuwanderer aus dem Nahen Osten) atacou sexualmente uma mulher em Krefeld.

9 de outubro. Um migrante de 22 anos da Eritreia atacou sexualmente uma mulher de 23 anos em Lispenhausen. Um homem falando um alemão macarrônico assediou sexualmente uma mulher de 23 anos de idade em Bietigheim-Bissingen.

10 de outubro. Um candidato a asilo de 26 anos do Paquistão atacou sexualmente uma mulher de 24 anos de idade em Bad Hersfeld. Um homem de pele escura (dunkelhäutig) atacou uma mulher de 21 anos de idade em um trem em Stuttgart.

11 de outubro. Um migrante apalpou e acariciou uma menina de sete anos em um ônibus em Demen. Um "norte-africano" apalpou quatro meninas no metrô de Mannheim. Um homem de "aparência da região sul" (südländisches Aussehen) atacou sexualmente uma mulher de 19 anos em Wesel. Um migrante de 31 anos da Síria baixou as calças exibindo suas partes íntimas a uma mulher de 24 anos de idade em Markgröningen. Um homem com "aparência da região sul" (südländisches Aussehen) baixou as calças exibindo suas partes íntimas a duas meninas de 14 anos em Kevelaer.

12 de outubro. Dois homens com "aparência da região sul" (südländisches Aussehen) atacaram sexualmente uma menina de 15 anos de idade em um ponto de ônibus em Weikersheim. Um migrante de 21 anos da Líbia atacou sexualmente uma mulher em Leipzig. Um homem falando alemão com sotaque atacou uma mulher de 36 anos em Siegen.

13 de outubro. Um migrante de 19 anos de Paquistão agrediu fisicamente uma mulher de 18 anos de idade em Monschau. Quando a polícia estava levando o homem para a delegacia, ele deu uma cabeçada em uma policial. Um "homem de pele escura" (dunkelhäutige Mann) baixou as calças exibindo suas partes íntimas a uma menina de 16 anos em Aichach. Um migrante de 33 anos do Iraque foi condenado a seis anos e seis meses de prisão por estupraruma mulher de 55 anos em Heilbronn. Um migrante de 20 anos do Mali foi condenado a dois anos e seis meses de prisão por atacar sexualmente uma mulher de 42 anos em Munique.

14 de outubro. Um homem de "aparência da região sul" (südländisches äußeres Erscheinungsbild) atacou sexualmente uma menina de sete anos em um parque em Ahaus. Um homem com uma tatuagem árabe apalpou duas meninas de 11 anos em uma piscina pública em Gronau. Dois homens de "pele muito escura" (sehr dunkle Hautfarbe) atacaram sexualmente dois adolescentes em Bad Hersfeld. Um "sulista" (südländisch) atacou uma mulher de 23 anos em Wilhelmshaven.

15 de outubro. Um homem de "pele escura" (dunklen Teint) de cerca de vinte anos atacou sexualmente uma mulher de 77 anos de idade em Bothfeld. A policia acredita que ele é responsável por outros quatro ataques ocorridos na cidade em julho, setembro e início de outubro. Poucos dias depois de chegarem à Alemanha, três afegãos com idades de 17, 24 e 29 anos atacaram sexualmente duas meninas de 14 anos em uma piscina pública em Gronau. Dois migrantes de 18 anos de idade da África Ocidental estupraram duas mulheres de 18 anos em Bremen. Um homem "aparentemente de origem estrangeira" (offenbar ausländischer Abstammung) agrediu fisicamente uma mulher em frente à estação de trens em Oranienburg. Quando um transeunte de 32 anos interveio para proteger a mulher, foi atacado pelo migrante, que continua foragido.

16 de outubro. Um menino de 16 anos e sua namorada de 15 estavam passeando ao longo das margens do Alster, um lago no coração de Hamburgo, quando um desconhecido emboscou-o vindo por trás e o esfaqueou nas costas. O agressor em seguida empurrou a menina para dentro da água e foi embora. A menina sobreviveu, mas o menino não resistiu aos ferimentos. O suspeito, um homem com "aparência da região sul" (südländischer Erscheinung) com vinte e poucos anos, continua foragido. A polícia afirma que as vítimas não foram roubadas e não há motivo aparente para o crime: ao que tudo indica o suspeito esfaqueou aleatoriamente o rapaz só porque ficou com vontade de esfaqueá-lo. Em 29 de outubro, o Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelo assassinato, mas a polícia alemã afirma duvidar da reivindicação. Também em 16 de outubro, um imigrante de 31 anos do Paquistão estuprou uma mulher de 26 anos de idade em um parque em Dresden.

18 de outubro. Um "sulista" (südländischer Typ) atacou sexualmente uma mulher de 19 anos em Hildesheim.

19 de outubro. Um migrante de 29 anos da Síria compareceu ao tribunal sob a acusação de molestar sexualmente dez crianças em Freiburg e em Müllheim. O pai de uma das vítimas levou uma foto do suspeito, mas a polícia esperou dez dias antes de agir com base na pista.

22 de outubro. Um migrante de 18 anos da Somália assassinou uma mulher de 87 anos em Neuenhaus.

24 de outubro. Dezessete migrantes cercaram duas mulheres e as atacaram sexualmenteperto da estação central de trens em Freiburg. Apenas três dos agressores, todos de Gâmbia, foram presos e em seguida foram liberados. O crime é semelhante à taharrush gamea"assédio sexual coletivo" que ocorreu em Colônia e outras cidades alemãs na Passagem do Ano Novo quando grandes grupos de migrantes, do sexo masculino, cercaram mulheres e as atacaram sexualmente.

27 de outubro. Uma menina de dez anos de idade foi estuprada quando estava indo de bicicleta para a escola em Leipzig. A polícia publicou um retrato falado do suspeito com o alerta politicamente correto: "a imagem representativa do suspeito poderá ser publicada apenas na mídia impressa na região de Leipzig. A publicação da imagem na Internet, incluindo nas redes sociais, como o Facebook, não está prevista na ordem judicial e, consequentemente, terminantemente proibida. Dois homens falando um alemão macarrônico atacaram sexualmente uma mulher em Fürstenzell.
Por Soeren Kern 3 de Novembro de 2016
Tradução: Joseph Skilnik Do site: https://pt.gatestoneinstitute.org