sexta-feira, 10 de junho de 2016

SEXODUS

Sexodus: homens estão desistindo de mulheres e abandonando a sociedade

“Os meninos da minha geração estão acabados”, diz Rupert, um jovem alemão entusiasta de vídeo game. “Descobri esta realidade ao longo dos últimos meses. O casamento está morto. O divórcio significa que você estará ferrado a vida toda. As mulheres têm desistido de monogamia, o que as torna desinteressantes para quem deseja um relacionamento sério ou para formar uma família. É assim que as coisas funcionam agora. Mesmo se assumirmos o risco, há grandes chances de que os filhos não sejam nossos. Na França, os maridos precisam pagar pensão para as crianças geradas por adultério.”
“Na escola, os meninos são constantemente prejudicados. Escolas passaram a ser projetadas para as meninas. Nos EUA, meninos são forçados a tomar Ritalin para calá-los. E enquanto as meninas são favorecidas por cotas, os meninos estão ficando para trás.”

“Ninguém da minha geração acredita que irá obteruma aposentadoria significativa. Temos 1/3 ou 1/4 da riqueza das gerações anteriores, muitos fogem para o ensino superior na esperança de evitar o desemprego e a pobreza, porque não há empregos.”

“Tudo isso não seria tão ruim se pudéssemos, ao menos, aliviar nossa dor com as meninas. Mas somos tratados como potenciais pedófilos e estupradoresapenas por mostrar interesse. Minha geração é os ‘beautiful ones’“, suspira ele, referindo-se a umexperimento de 1960 em camundongos que supostamente previu um futuro sombrio para a raça humana.

Após a superpopulação sair de controle, os ratos do sexo feminino no experimento “universo dos ratos” do cientista John Calhoun pararam de reproduzir, os ratos machos passaram a fugir completamente do contato com outros indivíduos. Concentraram-se em comer, dormir e higienizarem-se, não fazendo nada além. Tal geração de machos tinha pelos brilhantes, mas vidas vazias.

“Os paralelos são surpreendentes”, diz Rupert.
Sexodus na Universidade

Nunca antes na história as relações entre os sexos foi tão cheia de ansiedade, hostilidade e mal-entendido. Para as feministas radicais, a força motriz por trás de muitas mudanças sociais nas últimas décadas, isso é um sinal de sucesso: elas querem derrubar as instituições e estruturas de poder que sustentam a sociedade sem se importarem com a queda. Destruição niilista é parte do roteiro delas.

Mas, para o resto de nós, a visão da sociedade desmoronando, e os homens e mulheres comuns sendo separados e conduzidos para misérias graças a um grupo pequeno, mas altamente organizado de agitadores, é angustiante. Especialmente porque, como um número cada vez maior de observadores sociais percebe, uma geração inteira de jovens, em sua maioria homens, está ficando para trás em meio aos destroços do projeto de engenharia social feminista.

Comentaristas sociais, jornalistas, acadêmicos, cientistas e os próprios jovens têm notado a tendência: entre os homens de cerca de 15 a 30 anos há um número crescente que decidiu abandonar a sociedade como um todo, passaram a desistir de mulheres, sexo e relacionamentos para refugiarem-se em pornografia, fetiches sexuais, drogas, jogos de vídeo game e, em alguns casos, cultura lad. Tudo com o objetivo de isolarem-se de um ambiente hostil e socialmente debilitante criado pelo feminismo moderno.

É difícil culpá-los. Serão cruelmente ridicularizados como “bebês chorões” apenas por contestarem as condições absurdamente desleais as quais estão submetidos na faculdade, bares, clubes. Pior ainda, os homens serão culpados se fizerem ou não fizerem: vistos como covardes “moradores de porão” que fogem de mulheres exigentes com irrealistas expectativas ou chamados de estupradores e misóginos apenas por expressarem interesse sexual.

Jack Rivlin, editor-chefe do tabloide de sucesso criado por alunos “The Tab“, é a inteligência responsável por mais de 30 jornais universitários. Ele talvez seja a pessoa mais bem colocada na Inglaterra para observar a mudança de comportamento da juventude. Rivlin concorda, a atual geração de jovens do sexo masculino acha particularmente difícil se envolver com as mulheres.

“Os adolescentes sempre foram ineficientes no contato com as meninas, mas agora há o medo de queser bem intencionado já não é suficiente, e você pode entrar em apuros apenas por ser desajeitado“, diz ele. “Por exemplo, inclinar-se para um beijo pode deixá-lo com a fama de esquisito, ao invés de apenas inapto.“

As novas regras de comportamento que se espera dos homens nunca foram claramente explicadas, diz Rivlin, os meninos estão ficando confusos e neuróticos sobre como devem intereagir com as meninas. “Isso poderia soar como uma coisa boa porque incentiva os homens a terem uma abordagem menos romântica e mais prática na hora de perguntar às mulheres como eles devem se comportar, mas isto tem feito muitos deles optarem por desistirem do jogo e retirarem-se para os seus grupos de rapazes, onde ser rude com as mulheres é motivo de aprovação, além de permitir evitar totalmente a socialização um-a-um com o sexo oposto.”

“Há um monte de homens que ignoram as mulheres porque estão com medo e não sabem como agir. Desnecessário dizer que meninos que nunca passaram algum tempo a sós com as meninas nãosão muito bons em relacionamentos.“

Rivlin também notou um aumento na dependência de substâncias químicas, normalmente álcool, que os meninos estão usando para acalmar os nervos. “Eu ouvi um monte de estudantes do sexo masculino se gabarem de nunca terem feito sexo sóbrios”, diz ele. “Eles estão, obviamente, com medo, o que é natural, mas estariam com muito menos medo se entendessem ‘as regras’.”

O resultado? “Um monte de jovens legais mas inábeis estão optando por não se aproximarem das mulheres, não há mais oportunidade para que eles cometam erros sem sofrer constrangimento.”

Pior ainda, este efeito é sentido de forma mais intensa entre as comunidades mais pobres e com menor nível educacional, onde o pacote de recursos de suporte disponíveis para os homens jovens é pequena. Na Universidade de Cambridge, o fenômeno mal é registrado, de acordo com a presidente da Union Society Tim Squirrell.

“Eu não notei mudanças”, diz ele. “Este ano foi a introdução de oficinas obrigatórias de ‘consentimento feminino’ para calouros, o que eu acredito que seja uma coisa boa, e tem havido um grande esforço por parte das Organizações de Mulheres, em particular, para tentar combater a lad culture no campus.

“Eu acho que as pessoas provavelmente estão fazendo tanto sexo quanto sempre fizeram”, acrescenta. Em Cambridge, é claro, pode não significar muito, e por uma variedade de razões socieconômicas e de classes as tribos de Oxford e Cambridge estão escapando do efeito do isolamento dos rapazes.

Mas, mesmo em uma universidade tão prestigiado, com uma maioria de classe alta e média-alta, aulas obirgatórias para ensinar a necessidade do “consentimento da mulher” estão sendo implementadas. Squirrell, que admite ser feminista com simpatia por políticas de esquerda, acha que as aulas são uma boa ideia.

Para a acadêmica Camille Paglia, as mulheres de hoje estão sendo educadas para se vitimizarem, ensinadas a serem vulnaráveis a agressões e convencidas de que as abordagens ou mal-entendidos representam abuso ou assédio. Isso pode funcionar nos limites seguros de campus, onde os homens podem ter suas carreiras acadêmicas destruídas pela mera acusação de uma aluna.

Mas, de acordo com Paglia, quando a mulher vai para o mundo real, sem a rede de segurança dos comitês de estupro da faculdade, ela é deixada totalmente despreparada para a realidade por vezes violenta da sexualidade masculina. E o pânico e medo estão piorando ainda mais a situação dos homens. No geral, este modelo de educação está se tornando uma experiência infeliz para os rapazes.
Autor: Milo Yiannopoulos.

Sexodus: meninos estão sendo prejudicados na vida escolar

Hoje em dia, nas escolas americanas e inglesas (NdT: de todo o Ocidente), os meninos sãoimplacavelmente tratados como se fossem doentes, tal como os acadêmicos começaram a avisar em 2001. Travessuras típicas da natureza dos meninos passaram a ser vistas como incômodo escolar, enquanto o comportamento das meninas tornou-se um padrão, uma regra de ouro a ser imitada por ambos os sexos, a métrica contra a qual os meninos são julgados e condenados como criançasproblemáticas. A solução para os garotos incapazes de se adaptarem muitas vezes é o uso de drogas.

Um em cada sete meninos americanos será diagnosticado comTranstorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade em algum momento desua carreira escolar. A milhões delesserá prescrito um potente estabilizador de humor, como o Ritalin, por terem cometido o crime de nascer homem. Os efeitos colaterais destasdrogas podem ser terríveis e incluir até amorte súbita.

Academicamente, os meninos estão ficando para trás das meninas, provavelmente porque o foco, nas últimas décadas, foi colocado nas realizações das alunas, sobrando pouco ou nenhum para os alunos, que passaram a obter notas mais baixas, menos honras acadêmicas, menor grau de instrução e piores habilidades informacionais úteis ao mercado de trabalho. A alfabetização dos meninos passa por uma crise em todo o Ocidente. Estivemos tão obcecados sobre a educação das meninas que não notamos que os meninos estão em apuros nas escolas.

Então, o que aconteceu com os meninos que, em 2001, perderam espaço para as meninas na escola, tiveram menos probabilidade de cursar uma faculdade, foram tratados com medicamentos que não precisavam e tiveram seus problemas de autoestima e confiança simplesmente ignorados, tudo isso enquanto ridicularizados por um sistema feminista e esquerdista com total controle sobre os sindicatos de educação? Em resumo, cresceram disfuncionais, mal servidos pela sociedade, profundamente miseráveis e, em muitos casos, totalmente incapazes de se relacionarem com o sexo oposto. 

Os rapazes foram traídos pelo sistema de educação e pela cultura em geral em um número tão grandeque representam a primeira geração do que está sendo chamado de sexodus, uma saída em larga escala do comportamento social “normal” por homens que decidiram não ter mais o incômodo de formar relacionamentos saudáveis ou participar plenamente de suas comunidades locais, dasdemocracias nacionais e de outras estruturas sociais do mundo real.

Uma segunda geração do sexodus está em gestação nos dias de hoje, potencialmente com um dano maior sendo feito a ela devido ao aparecimento de leis absurdas, inoperacionais, hipócritas e claramente misândricas tais como a legislação “Yes Means Yes” na Califórnia – e pela terceira onda do feminismo que domina jornais tais como o The Guardian e companhias tais como Vox e Gawker, mas que felizmente vem perdendo espaço ante as próprias mulheres que passaram a negar, em uma proporção de 1 em cada 3, terem qualquer relação com o feminismo.
Autor: Milo Yiannopoulos. Do site: http://www.observatoriodarede.com/

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