sexta-feira, 18 de maio de 2012

A crise européia e o Brasil.

Diversamente do que diz Guido Mantega, o Brasil será duramente afetado plea crise econômica européia. Até o momento ninguém consegue saber qual o tamanho do problema. Mas algumas conclusões são possíveis de extrair: 
1. deverá diminuir o fluxo de capitais para o Brasil; 
2. o dólar deve se manter a 2 reais; 
3. usar as importações para segurar a inflação não vai dar certo; 
4. o preço internacional das commodities deve cair; 
5. o Brasil manteve (e mantém) uma estrutura de exportações neo-colonial e vai ser penalizado pela queda da taxa de crescimento da China; 
6. governo aumentou os gastos sem ter aumentando a eficiência; 
7. os gastos de infraestrutura são pífios; 
8. a desindustrialização é evidente; 
9. as tais reformas foram para o espaço. A agenda política está ocupado com Cachoeira e companhia; 
10. o governo não soube aproveitar o longo período de prosperidade da economia internacional até o último trimestre de 2008 (considerando que o governo Dilma é o terceiro mandato de Lula); 
11. a inflação deverá se manter bem longe da meta. 
12. a permanência da crise européia e de seus efeitos no Brasil, reforça a necessidade de repensar o "modelo" econômico dos últimos anos. Sem investimentos pesados nos pontos de estrangulamento (como diria antigamente a CEPAL) e a melhoria na eficiência da gestão estatal (e de suas empresas, diga-se; basta ver o desastre da gestão Gabrieli na Petrobrás), ficaremos condenados a uma taxa de crescimento que não deve passar de 2 a 3% ao ano. Enquanto isso, a China, Índia, etc, etc. Por:Marco Antonio Villa