Diversamente do que diz Guido Mantega, o Brasil será duramente afetado plea crise econômica européia. Até o momento ninguém consegue saber qual o tamanho do problema. Mas algumas conclusões são possíveis de extrair:
1. deverá diminuir o fluxo de capitais para o Brasil;
2. o dólar deve se manter a 2 reais;
3. usar as importações para segurar a inflação não vai dar certo;
4. o preço internacional das commodities deve cair;
5. o Brasil manteve (e mantém) uma estrutura de exportações neo-colonial e vai ser penalizado pela queda da taxa de crescimento da China;
6. governo aumentou os gastos sem ter aumentando a eficiência;
7. os gastos de infraestrutura são pífios;
8. a desindustrialização é evidente;
9. as tais reformas foram para o espaço. A agenda política está ocupado com Cachoeira e companhia;
10. o governo não soube aproveitar o longo período de prosperidade da economia internacional até o último trimestre de 2008 (considerando que o governo Dilma é o terceiro mandato de Lula);
11. a inflação deverá se manter bem longe da meta.
12. a permanência da crise européia e de seus efeitos no Brasil, reforça a necessidade de repensar o "modelo" econômico dos últimos anos. Sem investimentos pesados nos pontos de estrangulamento (como diria antigamente a CEPAL) e a melhoria na eficiência da gestão estatal (e de suas empresas, diga-se; basta ver o desastre da gestão Gabrieli na Petrobrás), ficaremos condenados a uma taxa de crescimento que não deve passar de 2 a 3% ao ano. Enquanto isso, a China, Índia, etc, etc. Por:Marco Antonio Villa