A questão central no país é a precária situação econômica. Como de hábito não é o foco principal do debate político. Vale a pena listar algumas questões: 
1. a situação difícil dos pequenos bancos. O caso do Cruzeiro do Sul é somente mais um e não é o único; 
2. o setor da construção civil mostra sinais de esgotamento; 
 3. o endividamento das famílias não para de crescer; 
 4. problemas estruturais da economia não se resolvem com medidas tributárias (aumentando ou baixando impostos temporariamente); 
 5. a tal "classe C" como instrumento de puxar o consumo para cima não passa de ficção; 
 6. a falta de uma política industrial é evidente; 
 7. os velhos gargalos da infra-estrutura se mantem apesar de dez anos de consulado petista; 
 8.  a baixa produtividade dos trabalhadores; 
 9.  a poupança interna é irrelevante; 
 10. o governo não consegue planejar nada (apesar dos dois ministérios dedicados à esta função); 
11. o "modelo" de desenvolvimento criado nos anos 90 está fazendo água - e não é de hoje; 
12. governo trata a economia com descaso, acha que a palavra substitui a ação. 
13. a situação econômica internacional deve se manter neste patamar (ruim) por um bom tempo (especialmente a Europa e os EUA); 
14. temerosa de alguma medida impopular (mas necessária) para reequilibrar a economia a médio prazo, Dilma opta pela fraseologia vazia (com tinturas do velho populismo) e com medo de algum reflexo negativo nos índices de popularidade. 
15, a taxa de investimento é ridícula.
O mais terrível é que o Congresso Nacional sequer passa perto de qualquer destas questões.
Por: Marco Antonio Villa
Por: Marco Antonio Villa
 
