sábado, 22 de setembro de 2012

A DESTRUIÇÃO DAS NOSSAS CHANCES DE CRESCER



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Impressionante, como a Dilma em dois anos conseguiu incompatibilizar-se com todos os setores de infraestrutura deste país, prejudicando seriamente a nossa possibilidade de termos investimentos em infraestrutura.

O Estado Brasileiro está falido há mais de 30 anos. Não consegue investir o necessário para garantir o nosso crescimento, apesar de retirar 40% em impostos da população, e ainda por cima controlar o BNDES, Eletrobrás, Petrobras, Infraero e assim por diante.

É preciso de Parcerias Público Privadas, para que o setor Privado faça o que o Público teria obrigação de fazer. 

Nesta semana, por total desconhecimento dos princípios elementares de administração, ela afugentou milhares de investidores do setor de Energia Elétrica, que literalmente fugiram e venderam seus investimentos fazendo as ações das Cias. de Energia Elétrica despencarem entre 30% a 40%.

Veja acima o gráfico desastroso das ações da CESP. 

Simplesmente, Dilma e seu principal assessor aumentaram o Custo de Capital destas empresas em 80%, como neste caso da CESP, para os próximos 20 anos.

Ações de Cias. Elétricas são conhecidas como ações de viúvas. Viúvas não querem, nem podem, ter sustos como estes de perderem 30% da suas poupanças em dois dias.

Cias. Elétricas sabem disto, e são notórias por darem dividendos certos e constantes, apropriadas para este tipo de investidor. Por isto cobram caro pelas suas ações, o que significa que conseguem um custo de capital barato.

Em uma semana, Dilma e seu assessor conseguiram destruir os Fundos de Dividendos do Brasil, que jamais vão comprar no futuro ações de Cias. Elétricas, por 30 anos pelo menos.

Até estes gestores morrerem, e uma nova geração que não estudou História da Administração Brasileira assumirem seus lugares.

Como ocorreu com a famosa Moratória da Dívida Externa, dos Ministros Funaro e Sayad, que afugentou investimentos externos do Brasil por 20 anos, que só agora retornaram.

Investir em energia, ferrovias, portos, infraestrutura, com as MPs e mudanças das regras do jogo e este "micromanagement", se tornou assunto arriscado.

Não é mais para vocês, viúvas e investidores conservadores que aceitam remuneração mais baixa mas constante.

Agora, só especuladores, oligarcas russos, e investidores que cobram caro, vão investir, se tanto, em infraestrutura em países e governos temperamentais como da DIlma.

Em vez de reduzir o custo da capital, algo que vinha fazendo com elogios constantes meus nestes últimos tempos, ouvindo seu assessor predileto ela está inadvertidamente destruindo o futuro deste país.

Coisa muito séria que a imprensa e os seus futuros eleitores por alguma razão não perceberam. Ainda. Por: Stephen Kanitz

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