domingo, 11 de novembro de 2012

CONSCIÊNCIA É A PALAVRA DE ORDEM PARA GASTAR O DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO




O fim do ano está chegando e com ele o décimo terceiro salário também. É nesta época do ano que os consumidores se empolgam e gastam mais do que deveriam. A consequência do consumo não pensado são os endividamentos. Para não começar 2013 com dívidas, algumas orientações são indispensáveis. Conforme o economista Dimas Estevam, uma dica crucial para que o consumidor tenha controle do dinheiro é sempre anotar aquilo que gastou, está gastando ou vai gastar.



“É como orientação de uma nutricionista, na qual você come aquilo que você colocou no prato, sem direto a repetição. Com o dinheiro também deve ser assim, a população tem que gastar aquilo que está no orçamento, o que está no papel. Assim o consumidor tem maior controle e uma boa visualização do gasto”, ensina.

Dimas explica que a população peca na compra de pequenos artigos. “Para comprar uma casa, um carro, por exemplo, o pessoal acaba se planejando. Já na compra pequena as pessoas não têm noção, eles vão comprando uma coisa aqui, outra ali. São gastos menores de R$ 10, R$ 50 reais, mas que no fim do mês pesam”, ressalta.

Estes gastos, na maioria das vezes, são destinados para artigos supérfluos, que não há necessidade de compra. Estevam chama atenção para o consumismo imposto sempre nos fins de ano. “As pessoas têm a ideia de comprar, comprar e quanto mais caro o artigo comprado mais o presenteado vai ficar feliz. Outra questão é em relação ao dia-a-dia corrido, que as pessoas enfrentam na atualidade, ou seja, a ausência de um amigo para com o outro, ou mesmo de um pai para um filho é justificado com um presente”, destaca. 

O 13º salário é visto como um dinheiro a mais, de acordo com o economista, quando o conceito deveria ser outro. “Este dinheiro é para ser poupado e utilizado com consciência e responsabilidade já que janeiro e fevereiro são dois meses de muitos gastos, como IPTU, IPVA, matrículas de escolas, compra de materiais escolares, entre outras contas”, pontua. O economista alerta para um dos grandes vilões da atualidade, o cartão de crédito. “Há quem consiga se controlar, e há quem não. Como é um dinheiro virtual, as pessoas só vão gastando, com o pagamento em dinheiro as pessoas sentem mais no bolso e são mais precavidas. O ideal mesmo é anotar tudo para manter o controle e não se perder nas contas”, reforça. 

Anotar não é o costume da assistente administrativo de Sandra Volpato. "Neste período gasto um terço com presentes e o resto uso para as festas de fim de ano e não anoto nada. Mesmo assim consigo ficar tranquila com as minhas finanças”, garante. Por: Douglas Saviato

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